- "Algumas histórias que não se encerram, elas repousam como brasas sob a pele, esperando o sopro certo para arder de novo, com menos dor e mais sentido."
A primeira palavra desta série foi escrita numa segunda-feira, 27 de junho de 2011. A última ainda não foi dada
. Entre uma data e o hoje , não se passaram apenas catorze anos — passou uma vida.
Esses textos não nasceram de uma intenção literária, mas de uma necessidade vital. São crônicas, cartas, confissões e lendas pessoais e de todos que não desistem de acreditar na vida em meio aos espinhos da realidade
Pequenos mitos cotidianos que carregam mais verdade de todos, do que biografia. Neles, o tempo dobra, o passado reaparece com outras roupas, e o coração vira personagem. Aqui, a memória não é museu, é território sagrado.
As personagens atravessam essas páginas como figuras de um velho sonho:
– uma menina que ensinou o que é o amor quando já era tarde demais;
– um jovem índio nahua que guardava os segredos do respeito e da renúncia;;
– um escriba cansado, entre a dor e o riso, tentando salvar-se com palavras.
Não espere cronologia. Aqui, o tempo é espiral. Há textos que nascem da ausência, outros da presença insuportável. Há histórias que parecem inventadas, mas são apenas simbólicas demais para caber na realidade bruta.
Por entre as linhas, surgem sombras de mitos antigos: a fênix, que renasce de suas próprias cinzas como quem ama de novo;
Ícaro, que voou alto demais com asas frágeis, mas preferiu cair a viver rasteiro; e Paulo, apóstolo de rupturas, que aprendeu a viver com um espinho na carne, sem deixar de correr a corrida até o fim, a citação de canções e mitos das mitologias possíveis e músicas que carregam histórias dos autores que nós roubamos para nossa história pessoal
Cada texto caminha entre a vida e a eternidade, entre o que foi e o que insiste em permanecer e se tem um verbo que podemos usar em todo final dos textos será o esperançar de Paulo Freire.
Porque certas memórias não morrem, ressuscitam em palavras motivando o caminho
Publico esta série não é um gesto de vaidade, mas de rito. É o fechar de um ciclo. É como colocar pedras num rio para lembrar por onde se atravessou.
Quem lê, talvez se encontre. Quem já viveu, talvez entenda..
E quem ama, saberá: respeitar o sentimento é também respeitar-se.
Bom encontro!
DNonato – graduado em História, teólogo do cotidiano, indigente do sagrado.
Não precisa de uma sequência para essa leitura, escolha ou faça a sua
- A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo.
- A Questão do Sentimento e Respeito a si mesmo II
- A Questao de sentimento e o Respeito por si mesmo III
- A Questão do Sentimento, Respeitsi mesmo IV
- Questão do sentimento, Respeito a si mesmo V
- Questão do sentimento, respeito a si mesmo VI
- Questão do sentimento, respeito por si mesmo VII
- Questão do Sentimento, respeito si mesmo VIII
- Questão de sentimento e Respeito a si mesmo IX
- Questão do Sentimento, Respeito por si mesmo X
- Questão do Sentimento, Respeito por si mesmo XI
- Questão de sentimento Respeito por si mesmo XII
- Questão do Sentimento, Respeito por si mesmo XIII
- Questão de sentimento respeito por si mesmo XIV
- A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo XV
- A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo XVI
- A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo XVII
- A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo XVIII.
- A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo XIX.
- A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo XX.
- A Questão do sentimento e o respeito a si mesmo XXI
- A Questão do sentimento e o respeito a si mesmo XXII
- A Questão do sentimento e o respeito a si mesmo XXIII
- A Questão do sentimento e o respeito a si mesmo XXIV
- A Questão do sentimento e o Respeito por si mesmo - XXV
- A questão do Sentimento e o respeito por si mesmo XXVI
- A Questão de sentimento e Respeito por si mesmo XXVII..
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