Somos
passageiros nesta realidade e muitas das vezes não temos essa noção como algo
real. Uma familia rodando com seu carro em umas estrada a 110 Km/h
tem seu pneu estourado e e pela graça de Deus não sofre nenhum
tipo de acidente. Conseguem para o carro e trocar o pneu e sguir viagem.
sabemos que toda a situação foi controlada graças a ação de Deus
que deu o dom ao motorista para para o carro evitar maiores problemas.
A
realidade que vivemos nos faz refletir sobre como vivemos, se estamos
neste mundo preucupados com chegar logo e não curtimos o passeio. Isso
nos recorda um fato vivido na decada de 80 que abaixo apresentamos.
Rio Guandu - Nova Belém, Japeri / RJ |
"Sou
filho de Japeri, mesmo tendo nascido em Queimados. Morei perto do Rio Guandu e
quando criança muitas vezes fui até lá pra tomar banho e brincar.(naquele tempo
podíamos fazer isso), hoje pela manhã me veio a mente um episódio de quando
tinha meus sete anos e não sabia nadar ainda. E ouvindo a história de uma
relação conturbada de uma pessoa da qual tenho apreço e não tinha palavras para
orientar, recordei dessa minha vivência.
Um
belo dia de sol um dos meus irmãos me levou até o Rio Guandu no local que agora
não existe mais (o areial o destruiu), chamado de prainha, local bom onde tinha
varias pessoas agua clara, pois Japeri não tinha toda a população de hoje e
esgoto era mínimo, na brincadeira com outras crianças com a distração cai no
buraco(causado por uma bomba de areia) e a correnteza me arrastava (o buraco
tinha um metro e meio de fundo, pra quem tinha 70 centímetro, era o fim)
Comecei a me afogar, se gritasse meu irmão brigaria comigo e nunca mais me
levaria no rio.
Afundei
umas três vezes, bebi água e antes que perdesse a noção e a calma, parei de me
debater e afundei e toquei no fundo do rio, veio a inspiração, pegar o impulso
necessário pra sair do buraco, afundei uma quarta vez e com minhas pequenas
pernas tomei o impulso e sai por baixo, cheguei no raso com coração a mil. Hoje
estou aqui pra contar.
Esse fato me fez refletir sobre a nossa relação conjugal, conheço homens e mulheres que vivem casados, namorando se sufocando e se debatendo (agressão com palavras e atitudes) e não tem calma e paciência e acabam se matando (emocionalmente), na relação por causa dos filhos, do patrimônio ou da sociedade, pra não sair por baixo.
Até hoje sou apaixonado pelo Rio e foi nele que aprendi a nadar, mas naquele momento ele me sufocou e não pedi ajuda que foi um erro. Recordei essa história que nunca contei pra ninguém, porque ontem lembrava dos meus medos de infância e fiz essa leitura. As vezes é melhor sair por baixo em uma relação que morrer afogado no orgulho de querer ter razão."
Leia também: A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo XX.
Esse fato me fez refletir sobre a nossa relação conjugal, conheço homens e mulheres que vivem casados, namorando se sufocando e se debatendo (agressão com palavras e atitudes) e não tem calma e paciência e acabam se matando (emocionalmente), na relação por causa dos filhos, do patrimônio ou da sociedade, pra não sair por baixo.
Rio Guandu - Nova Belém, Japeri / RJ |
Até hoje sou apaixonado pelo Rio e foi nele que aprendi a nadar, mas naquele momento ele me sufocou e não pedi ajuda que foi um erro. Recordei essa história que nunca contei pra ninguém, porque ontem lembrava dos meus medos de infância e fiz essa leitura. As vezes é melhor sair por baixo em uma relação que morrer afogado no orgulho de querer ter razão."
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