Ontem
te vi chorar de novo. Ficamos assim
parados apenas contemplando o silêncio de vosso olhar molhado, dizendo
a você que não sabia tinha como jogar fora toda aquela
emoção. Sim, não podemos te responder
com uma palavra, mas com atitude no encontro dos nossos lábios, no abraço de desespero
pedindo um pouco de afeto, para dá um sentido a essa nossa vida confusa que nos
afasta e nos proíbe o direito de sermos
simplesmente um homem e uma
mulher.
Sofrer
por amar e não ser amado é algo que todo ser humano experimenta em sua vida em
algum momento. Sabemos daquilo que temos em nossos corpos, pra não dizer na
alma. Somos um inteiro em dois mundos,
somos partes da mesma essência, mas somos obrigados por nossas escolhas
caminhar em estrada opostas, eu rumo a solidão por escolha e você em direção a uma prisão sem
muro. Sim, uma prisão, onde tua opinião
não interessa, onde o vosso sentimento não importa. Entre nós dois não há inocentes e também não
há culpados. Somos aquilo somos pessoas
humanas que experimentaram um envolvimento de corpos, um envolver por prazer,
um envolver pelo simples fato de querer a felicidade por um momento. O
nosso sentir, o nosso ser não pode ser comparado a uma aventura ou um fogo em
carpela. Somos humanos e vivemos a
fragilidade do sentimento em nosso ser. Em nosso sentir, em nosso ser existe um
vulcão que nos incendeia, que nos toma por inteiro e nos faz sofrer por querer esta juntos mas
que alguns minutos ou horas. Queremos uma eternidade de uma vida mesmo que isso
represente o fim do mundo amanhã.
Querendo
evitar esse fim tu revelas por imaturidades uma chicha. Sabes que o nosso ser é algo. Esse fato traz a tona uma carta de certa
pessoa que reproduzimos na integra.
“[1]Certa
vez tive um sonho de ser feliz, neste
sonho de ser feliz me levou de encontro a uma pessoa que me fez sentir algo
parecido ou maior que a tal felicidade, por certo tempo. O castelo construído na base do sentimento
real, foi se revelando uma ilusão e foi se desmoronando. Na verdade, acredito nesse amor, vivi de certa forma um sentimento puro e
verdadeiro, onde a entrega total do
corpo unia a nossas almas em um imaculado
prazer, onde o pecado não odia existir. Era
tudo tão autêntico, tão maravilhoso. O nosso curto tempo, fazia com que a
eternidade fosse apenas alguns segundo de nossa vida. A imortalidade era pouco tempo para a vivência desse amor. Não posso negar de como
eu gosto do seu corpo, do seu olhar e do seu agrado. Quantas vezes me vi
acanhada, cheia de desejo, tesão com a aquela frase minha menina. Isso me fez e
faz sentir um prazer que duvido que experimentarei em qualquer realidade.
Nos dois um só coração,
batendo ou apanhando juntos em uma sintonia onde o prazer do amor algo possível. Mas preferi deixa-lo parti e agora reconheço
com sinto a vossa falta. Você com seu jeito difícil, dificultou nossa vida, te
olhar, te ver passar e não poder tocar
em você. Vivi e sentir o seu amor louco,
mas sincero não consigo me encontrar, procuro eu dentro do meu ser e só acho
você.
Como gosto de você, e olha
que destruí meu único refugio que era você. Em contrapartida nos tornamos
amargos, tristes e precisamos reconhecer no brilho dos nossos olhos, em nossos
sorrisos em momentos secretos que precisamos um do outro para cessar a dor
adquirida em outros tempos e desventuras.
Mas parece que preferimos nos machucar, é muito estranho, eu o amo a
muito tempo, mas o odeio, nas poucas vezes que trouxeste o sofrimento a tona.
No meu coração, na minha vida só um desejo, te fazer feliz, te realizar. Sei que
cheguei muito perto e que dessa certa forma o fiz naquele momento de loucura e
desejo vivido. Sinceramente espero que um dia encontres o amor verdadeiro e
sincero que suporte aquilo que não
pudemos suporta. “Contudo, duvido que ache em tua vida algo mais intenso e real
de tudo foi vivido em nossas vidas”
Somos
crianças que não sabemos onde esconder a nossa cara depois de aprontar uma das
boas com nossos pais. Somos imaturos
e tolos em nossas atitudes. Espero vos encontrar, estamos destruídos, sufocou
toda essa utopia do sentimento. Como diz
o poeta, é preciso perde um pouco para
ganhar o inteiro. E tudo que fizeste foi perde toda a graças que
tinhas por alguns minutos.
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