É preciso morrer algumas vezes se quisermos de fato ter uma morte digna no fim
Olhando para os grandes da historia: Gandhi, Luther King, Che Guevara, Lampião, mesmo Jesus de Nazaré (deixemos um pouco de fora a questão religiosa), porque não recorda dos primeiros cristãos que receberam a morte como uma coroa ou ainda os homens bombas que se imolam nos atentados pelo mundo. A morte é uma consequência de uma escolha, do método de vida que temos.
Como falamos a morte tem vários rostos, vários nomes: Azrael, Anhangá, Apollyon,Tanâto, Śmierć, Pesta ou Iamaraja e tem tantos outros nomes mas todas com exceção Azrael falam de um fim definitivo, sem esquecer que as religiões tem suas logicas dogmáticas: no fim se ressuscita para o prêmio ou castigo, vai volta em um animal por causa do carma ou vai reencarna em alguém etc. Mas, com certeza ninguém quer morrer.
E morrer de amor?
Uma mãe quando ver seu filho sendo violentado morto ou sendo punido sente junto aquela dor, um amigo sente junto a dor do amigo, os amantes morrem abraçados mas mas não se deixam se de fato amor é real.
Sabemos que existe todo tipo de morte e todo tipo de vive-la ou se aproxima dela, provocar ou talvez evita-la. Sim, talvez pois todos passam por ela, alguns passam por ela em vários momentos de sua existência e não percebam que foi sim a morte que veio: No namoro, no trabalho, na amizade e por fim na vida como um todo. Somos mortos e matamos sem perceber, somos vitimas e somos culpados, algozes de nós mesmos algumas vezes e algozes do outro em outro momento.
Nós estamos nesse tipo de vida, loucos para encerrar a nossa dor no nosso egoísmo ou na nossa realidade, loucos para viver o novo, loucos por coisa boa, mas infelizmente só recebe dos amigos a facada, a condenação e por fim somos aqueles que não deviam esta por simplesmente somos que somos.
A Questão do sentimento e o respeito a si mesmo XXV
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