Peço
licença aos amigos para demostrar meu respeito ao homem que me guardou e me
protegeu durante meus primeiros 16 anos.
Esse homem filho de pai rude e sem uma
identidade até seus 18 anos quando resolveu construir com sua família.
Chico
Inácio filho de Zé Inácio nasceu no fim do verão de 1943 viveu no seu tempo filho de uma
segunda união não podendo ganhar a nacionalidade Brasileira devida o rigor da
lei. Foi criado no trabalho, aprendeu a
somar, multiplicar, dividir e subtrair e
a interpretar as letras juntas. Se Zé Inácio nunca deu moleza para filho e
seu lema era que pra comer tem que trabalhar e trabalhar duro. Percebe no jovem Chico Inácio uma revolta com
o mundo uma indignação com a vida e um
fechamento para o afeto. Conheceu a
jovem Cildinha e por ela se apaixonou e decidiu contra todos e tudo começar a
sua própria família. O casamento seria sua redenção, e assim foi o jovem Chico deixa sua alcunha
de Inácio e passa a ser agora com
respeito próprio Francisco José dos Santos, abrindo mão do sobrenome do pai. Adotou Francisco para honra
a sua mãe e José para honra seu pai e
pelo motivo dos rigores da lei.
O
casamento foi sua redenção, Francisco
agora José calçou seu primeiro sapato, aquilo era algo novo, agora já
não era mais um moleque era o Senhor Francisco José ás 18 anos casado com responsabilidade de
manter na dignidade a jovem Cildinha.
Na vida no nordeste apertou ele resolveu vir para o Rio de Janeiro e
aqui fez sua vida com trancos e
barrancos e fes 10 filhos. Construiu uma família numerosa conheceu 4 bisnetos
e no dia 24 de abril se foi para a casa
do Pai e deixou na família depois de tanta cabeçada e decisão que não foram boas para nossa família que ele
fez o seu melhor. Um homem rude, que não viveu sua infância, que não soube oque
era juventude, que se negava e dizia que não sabia onde estava o tal amor. Mas
agora faltado poucos dias para celebrar 30º dia de sua partida, acredito que esse
meu Pai o Seu Francisco, o Chico Pedreiro, o Pai do Antônio, do Lourival, da
Cema, do Manoel, da Neide, da Angelita, meu Pai, do Gabriel, do Samuel, da
Carmelita e Avô da Joyce, da Carol, da Iris, da Daniele, do Wesley, do Romerito,
do Raí, do Mateus, do Lucas, do Michel, da Desirée e bisavô de
duas meninas e três meninos, Deve esta contemplando o Amor na face de
Deus, no mistério Daquele que nos deu a vida e da onde estiver deve estar
celebrando e dizendo que valeu a
pena a vida. Obrigado Chico Inácio, Francisco José, Obrigado
meu Pai. O Amor existe e sou testemunha disso, pois apesar de suas escolhas ainda
guardo no coração os bons momentos que vivi na sua companhia quando criança e
lamento pelo fato dele não sentido o Amor e em não ter visto na tua família motivos para
viver e Amar.
Veja também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.