O
sentimento é algo nobre e nos leva ao crescimento ou nos derruba de uma vez.
Vivemos tempos de dificuldade onde a verdade do sentir é colocada em terceiro
ou em último plano e não olhamos para o Amor como realidade plausível e boa.
Falamos do amor entre homem e mulher como algo erótico, quando na verdade
ele deve ser uma mistura e único sentimento. Nunca podemos
viver tríade do amor na relação afetiva entre o homem e mulher com uma vertente
única ou dual. Quando amamos:
- Sentimos o desejo, o tezão a vontade
de possuir a pessoa amada e com ela e pra ela conceder todo o êxtase
do prazer, esse seria o amor erótico.
- Quando somos tomados
pela compaixão e queremos que a pessoas tenha toda a felicidade do
mundo, partilhando tudo que somos e esse seria o amor ágape.
- Por último o amor philos que
envolve o cuidar o proteger e fazer ao outro todo bem necessário para bem
viver.
Essa
tríade de sentimento não pode ser lida de forma isolada ou fechada em quartos
separados. Ela habita o ser humano e no coração se confraterniza se integra e
se entrega. Na mente entram no conflito do lógico e do ilógico, do real e do
imaginário e ainda do sentir, do ser e do ter. Assim funciona e
isso nos recorda uma fábula que nos ajuda a refletir.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNV4Bf6FCk_XrB0KWMwXbVkqU72U5ryfxkbEUVlyeDZffUmocE5ESVxLcJj82eI_HyFXyc0f9RwMPRFbqrttNJtjNv2OIMMSh1Hbk6UVzAXlEC1i_9VdwqeYg43OCHM3l-w45kNtLkAkM/s640/15741221_1164733843595660_3118752038978844763_n.jpg)
Um belo dia, a jovem cabelos negros e olhos de jabuticaba cai em um buraco, e o pobre índio a socorre cuida dela e naquela noite, ela experimentou o amor, o prazer e o afeto. Ao amanhecer, retorna para a vila, feliz que fora salva e por ter conhecido o afeto e o carinho daquele selvagem que era mais doce que a educação do letrado europeu.
Chegou a casa, e o seu senhor que estava fora a recebeu como se não fosse importante.
Novamente, ela sai e o jovem índio a encontra a convida para viver nas matas e rios. Mas ela se recusa, e revela que devido a promessa feita ao pai não era permitido ser feliz. Que deveria viver ali com aquele ilustre senhor. Levantou o seu belo vestido e mostrou *o segredo* as marcas dos grilhões, que o ilustres usava para prende-la e devido a promessa feita ao pai não podia ser livre.
Naquele vilarejo a imagem de cidadão justo e honesto, que o ilustre passava era uma fachada, vivia com a jovem esposa presa com aqueles grilhões do sistema patriarcal, e que nenhum deles a aceitaria como ser humano se fugisse com o belo índio.
Todos a condenaria por abandonar um homem tão bom.
Ela voltou para o vilarejo para cumprir sua sentença, imposta pelo sistema que julga as pessoas pela capa, presa a uma promessa e infeliz. O jovem índio amadureceu e hoje pajé de sua tribo nos contou essa história.Não adianta oferecer a liberdade do corpo se o Espírito não estiver livre, cheio de amor.
Quando falamos da triade do sentimento é precisa ter por nós mesmo para assim poder oferta ao outro é assim que funciona, necessitamos nos amar e assim oferecer o amor ao amante que vem ao nosso encontro.
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