Hoje é o dia dela.
Da mulher que, mesmo sem fazer todos os cursos, exerce todas as profissões com excelência — porque o amor capacita
Ela é…
Administradora, ao gerenciar o lar como quem conduz uma empresa.
Advogada, defendendo os filhos até nos silêncios mais profundos.
Antropóloga, ao compreender os filhos como quem estuda um universo único e em transformação.
Arquiteta, ao construir sonhos com base firme no cuidado e na fé.
Bombeira, quando apaga incêndios emocionais com serenidade.
Cantora, quando embala o sono com uma canção que só ela sabe.
Chefe de cozinha, transformando restinhos da geladeira em banquetes de carinho.
Costureira, ao remendar roupas — e também corações partidos.
Diarista, mantendo o lar de pé, mesmo exausta.
Economista, fazendo milagres com o orçamento apertado do mês.
Enfermeira, cuidando das feridas com pomada, paninho e oração.
Engenheira, planejando a rotina e reconstruindo esperanças.
Esteticista, ao cuidar da autoestima dos filhos e dos próprios cabelos, mesmo sem tempo.
Filósofa, refletindo sobre a vida nas conversas à mesa.
Gari, varrendo a casa e também as mágoas que a vida deixa.
Juíza, equilibrando disciplina com compaixão nas decisões do lar.
Médica, quando diagnostica febre com um beijo e cura com um abraço.
Militar, protegendo os seus com bravura e coragem.
Motorista, levando e buscando com o coração em oração.
Pedagoga, ensinando as primeiras letras e os maiores valores.
Policial, colocando ordem na casa com firmeza e justiça.
Psicóloga, ouvindo desabafos no fim do dia.
Psiquiatra, compreendendo emoções profundas sem receitar, só acolhendo.
Secretária, organizando a agenda da família toda.
Telefonista, escutando, atendendo e consolando no meio do caos.
Vendedora, fazendo de tudo para garantir o sustento da casa.
E o mais impressionante: ela exerce todas essas funções outra centenas sem curso ou diploma
Ela é a mãe.
E no silêncio de suas orações, encontra um poder místico que a capacita a prever perigos antes mesmo de acontecerem, a perceber a dor do filho mesmo à distância, a curar feridas invisíveis que ninguém mais vê. Sua oração, simples e cheia de fé, é o escudo invisível que protege e consola. Sua intuição é uma linguagem do coração que não engana, a sabedoria de quem conhece os filhos com a alma.
Porque antes de ser tudo isso, ela é mulher.
Mulher que ama sem medida, que chora em silêncio, que se alegra com o pouco e que enfrenta o mundo com o peito aberto.
E se Deus pôde sentir inveja de algo humano, talvez tenha sido disso: da graça de ter uma mãe.
E foi por isso que Ele também quis uma.
E foi nela, Maria, que o Céu se fez colo.
Que o Eterno conheceu o cheiro de leite, o peso da infância, a ternura do abraço.
Ela é tudo isso — e ainda mais.
E pensar que ela faz tudo isso sem salário, sem férias, sem folga.
E ainda assim, segue firme, com o coração cheio e as mãos sempre ocupadas.
Exerce tantas outras funções que nem cabem numa lista —
porque, para falar de mãe, um texto só é pouco, uma coletânea seria insuficiente, e nem mesmo uma biblioteca inteira daria conta de traduzir tudo o que ela é.
DNonato – Se sei alguma coisa hoje, é porque minha mãe me ensinou primeiro.
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