Tempo litúrgico |
Cor |
Motivação |
·
Advento |
roxa |
Preparação
para vinda do Cristo |
·
Tempo comum |
verde |
Celebrar
o cotidiano do Cristo |
·
Quaresmas |
roxo |
Preparação
para páscoa |
·
Páscoa |
Branco |
Celebramos
a ressurreição |
Sem esquecer que temos ainda o uso das cores
próprias que nos remetem o mistério celebrado e calendários de leituras têm
dois três ciclos
Ciclo – ano |
Leitura do
evangelho |
·
Dominical A |
Evangelho de Mateus todo o tempo comum |
·
Dominical B |
Evangelho de Marcos todo o tempo comum |
·
Dominical C |
Evangelho
de Lucas todo o tempo comum |
·
Semanal |
Divide-se em anos Pares e impares |
·
Comum dos Santos e mártires |
Fazem-se
leituras especificas do evangelho que remete a vida dos santos e mártires |
·
De Nossa Senhora |
Fazem-se leituras especificas do evangelho que
remete a Nossa Senhora |
Ainda temos o Evangelho de
João que é proclamado nos tempos de Natal e Páscoa. Vamos nós para entender as
cores
Cor |
Sentido |
·
Verde |
Celebramos o Cristo no seu cotidiano é maior
tempo litúrgico dividido em duas partes antes da quaresma e depois da Páscoa,
sendo sinal de esperança. |
·
Roxo |
Usado nos Advento, na quaresma, na
celebração de exéquias, no atendimento das confissões e representa contrição.
|
·
Branco, Amarelo ou dourado |
Traz
a memória da Festa, alegria. Usadas em Batizados, na ordenação, nos
casamentos, nas festas dos santos, no tempo de natal e páscoa. |
·
Vermelho |
Remete ao Espírito Santo (não ao comunismo),
nas celebrações do sacramento da confirmação e ao martírio é usada nas festas
dos mártires, no domingo de pentecostes. |
·
Rosa ou Róseo |
Usada
no terceiro domingo do advento e no quarto domingo da páscoa, nos recorda
penitencia com a alegria. |
A liturgia é um ciclo onde celebramos: a vida, a morte, a ressurreição e ascensão do Senhor professamos o retorno glorioso Dele, por isso os recursos das cores e de toda pedagogia com a finalidade de revelar esse mistério ao mundo e para melhor entender aquilo que é celebrado no tempo antes do natal aconselhamos a seguinte leitura O Tempo do Advento, Adventus ou Advenire.
Após essa observação vamos fazer uma breve memória de alguns fatos ocorridos nesta semana, pois liturgia é o espaço onde devemos trazer a memória e os fatos da vida e apresenta-los diante de Deus no seu altar. Nesta semana o Partido derrotado no segundo turno da eleição brasileira, trouxe a tona uma denuncia de urnas fraudadas, algo insustentável e aqui vale a pena citar a frase do “perdeu Mané! Não amola” e ainda os grupos que estão nas vias federais e nas frentes dos quartéis estão partindo para violência, queimando caminhões e provocando certo terror, tentam de toda forma levar a eleição para um terceiro turno somos solidários com todos os munícipes de Aracruz que nos deixa enlutados e preocupados que ideologia é essa.
Um
adolescente de 16 anos, vestido de macacão e chapéu camuflados, uma máscara com
sorriso de caveira e um cinto repleto de munição, pega duas armas do pai (policial,
que defende a temática Deus, Pátria e Família), uma arma de serviço, outra,
particular e parte para uma jornada de ódio colocando em prática uma ideologia
de morte. Foi em duas escolas de Aracruz, interior do Espírito Santo, matou
quatro pessoas e feriu pelo menos outras 10. Entre as vítimas fatais, três professoras
e uma menina de 12 anos.
Seria
essa a ideia de Deus Pátria e Família que muitos se apegam para defender o uso,
e posse das armas?
Deixemos
essa interrogação para todos e mergulhemos no mistério da liturgia de hoje que
é a seguinte: Isaías 2, 1-5 Salmo 121 (122) Refrão: Vamos com alegria para
a casa do Senhor; Romanos 13, 11-14 e o evangelho de São Mateus 24, 37-44. Como sempre vamos olhar meditar sobre o
evangelho.
Jesus no evangelho fala da vigilância, na espera da salvação e que não podemos aceitar uma espiritualidade emocional,
dos resultados financeiros na conta da Igreja com a teologia da prosperidade ou
empresarial, um evangelho só de milagres e curas ou tão pouco um culto que vira
um mero espetáculo, aula de conhecimento teológico etc. essa é a proposta de
Jesus, uma vivência encarnada na realidade dos excluídos e a margem do caminho.
O inicio do novo ano litúrgico nos ajuda a refletir que se faz necessário recomeçar
a vida, e para isso precisamos nos encontrar com Jesus menino que vem no natal,
a liturgia de hoje nos chama atenção para ativismo seja ele profissional, pastoral
ou familiar, não tiramos um tempo para refletir, meditar e contemplar tudo que
temos ou somos e terminamos com a fala do Papa Francisco no ângelus de 03 de
julho de 2022:
«Podem elaborar-se planos pastorais perfeitos,
programar projetos bem elaborados, organizar-se até os mínimos detalhes;
podem convocar-se multidões e ter muitos meios; mas se não houver
disponibilidade para a fraternidade, a missão evangélica não avança».
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