Tudo aquilo que possamos fazer, mesmo que se trate de atos heroicos, que abalem por completo os alicerces do mal neste mundo, só terá valor na medida em que a nossa vontade estiver de acordo com a vontade da Imaculada e, através dela, com a vontade de Deus. [...] É o amor, em toda a sua profundidade (o amor e não o sentimento, mesmo que este seja bom), que deve transformar-nos, através da Imaculada, em Deus, que deve consumir-nos e, através de nós, incendiar o mundo e destruir e queimar todo o mal que nele se encontra. Foi sobre este fogo que o Salvador declarou: «Eu vim trazer o fogo à Terra e que quero senão que ele se acenda?»
Consumidos por este fogo do amor divino (e repito que não estou a falar de lágrimas doces nem de sentimentos, mas da vontade, mesmo com desagrado e antipatia), incendiaremos o mundo inteiro! O amor não descansa, mas propaga-se como o fogo que tudo queima. E todos nós, os seres humanos, devemos tender a ser abrasados por este fogo de amor, e que ele queime as almas que estão e estarão no mundo. É este o ideal para o qual devemos tender. Recordemos as palavras de Jesus: «Eu vim trazer o fogo à Terra». Pela nossa parte, devemos fazer tudo o que pudermos para que este amor se incendeie mais em cada dia.
São Maximiliano Kolbe (1894-1941)
franciscano, mártir
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