Neste tempo de conflitos ideológicos por causa desse ou daquele ponto vista, esses domingo somos chamados a contemplar o fundamental na vida do cristão, pois essa prática que deve nos identificar como cristãos. Os seguidores de Jesus eram e ainda são chamados a viver de forma profunda e plena a paz deixada por Jesus e com isso exercer o dom da vida, praticando o verdadeiro amor. Poderiamos diferenciar hoje quem é cristão pelo jeito que encara e amar, mas a sociedade traz diversas maneiras e tipos de amor como já escrevemos no texto: Sentir o amor. Jesus não inventou um jeito novo de amar, Ele apenas colocou em prática aquilo que é sonho de Deus, Deus que nos ama de forma plena, de um jeito único que ninguém consegue explicar, pois Ele é o próprio Amor. Mesmo sendo chamado de “mandamento novo”: o “amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”. De fato não é novidade, o evangelho traz esse testamento como mandamento.
Como nos outros domingo vamos recorda que a liturgia da Igreja deste dia é a seguinte: Atos 14,12b-27: Salmo 144- Louvarei para sempre o vosso nome, Senhor, meu Deus e meu Rei; Apocalipse 21,1-5a e evangelho é João 13,31-33a.34-35, que vamos nos refletir
Sabemos que texto de João 13 se marca pelos tópicos:
- 13.1 – 17: Jesus lava os pés dos discípulos, ensinar pelo exemplo
- 13.18 – 30: Confirmação da traição (mesmo na mesa como Mestre)
- 13.30 – 36: O novo mandamento, a pratica concreta e desafio do dia-a-dia
O evangelho de hoje pode ser dividido em duas partes para melhor compreende-lo;
- 31-32 - Judas deixa a sala para entregar Jesus (Momento das Trevas)
- 33a.34-35 - Jesus decreta o mandamento novo ( Momento de Luz)
Neste 5º Domingo da Páscoa somos chamados a refletir sobe o quanto de fato estamos vivendo o evangelho e em I São João 4, 20 que diz o seguinte "Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê."
O evangelho de hoje acontece na última ceia com os apóstolos na noite da traição onde Jesus vai suar sangue no Horto das Oliveiras (São Lucas 22, 39;ss "São Marcos 14, 26ss e São Mateus 26, 30ss) onde Jesus com pressão do mundo nas costas, ora ao Pai. Ele ao apresentar o amor fraterno/ágape como uma nova lei superando a ideia de submissão. Ele não quer que sejamos seus servos, mas nos quer seus amigos, porém nos dá um mandamento: que nos amemos como Ele nos ama! Muitas vezes nos parecerá difícil perdoar, servir, compreender, porém Jesus deu a vida por amor e espera que nós também a entreguemos. Sempre teremos a tentação de olhar os demais como estranhos, de pensar que não merecem o nosso amor e nossa entrega. Amar o próximo nos exige novos critérios e valores. Peçamos a Jesus que nos ajude a amar como Ele nos amou: dando a vida!
Muito bonito quando falamos do Jesus Glorioso, Rei e Poderoso. A proposta de Jesus nunca foi criar um elite ou grupo separado fora da realidade, por isso que ele comeu e bebeu com os excluídos, com aqueles que nada tinha e quando escolheu um grupo, todos eram do meio do povo, a sua proposta é o amor sem interesse, sem troca de favores.
Olhando as pesquisas que demostra que cada vez mais as Igrejas perdem fieis, com o números de ateus e sem religião crescendo deveria nos alerta, pois aqui vale o texto de Mateus 25,6-8 que diz que o amor se esfriará. Vivemos tempos de pós-verdade onde cristãos invocam o direito a pena de morte, concordam com a tortura, se esquecendo que Jesus Cristo foi uma vitima da tortura e de pena morte, ainda invocam o direito de usar armas se esquecendo do Salmo 127,2 que diz: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”. Nesta pós-verdade parece que o ódio é uma força maior que o amor.
Lidere religiosos envolvidos em corrupção e tentam justificar da pior maneira, cristão clérigos que prezam mais o ódio e a perseguição aos que pensam diferente obrigando o exilio de fé, empurrando para outra Igreja ou ateísmos, qualquer um ousa desafiar sua sabedoria rasa, presa ao legalismo dos ritos e caprichos dos privilégios da sua instituição. Entre a força da lei fria, do legalismo bíblico, do direito canônico ou da regra dos grupos fechados (caixinha, panela e etc) a lei mais forte para cristã que deveria nos motivar é o Amor anunciado e vivido por Jesus, não um amor desenhado por nossos caprichos e manias desfigurado por vícios humanos que traindo o evangelho, em consequência o próprio Jesus a exemplo de Judas Iscariótes.
O evangelho de hoje mesmo sendo o quinto domingo da páscoa, traz pra comunidade o relato da última ceia, onde Jesus faz o seu testamento, Jesus de Nazaré como bom Mestre deixa sua herança do exemplo da entrega, de doação sem medo fiel ao projeto de amor. Ontem em um programa da televisão foi perguntado ao participantes sobre aquilo que rima com amor. A surpresa que não falaram dor e não tinha nas opções, pois devemos superar essa ideia de amor sofredor.
A liturgia de hoje apresenta uma esperança, os missionários com a ousadia na missão, indo de encontro ao perigo, sem medo de pregar o evangelho e ainda temos o texto de Apocalipse. Precisamos acreditar que o projeto de Jesus não esta preso as normas e teorias do coração humano, da ciências, das religiões ou logica humana, o mandamento é o sonho de Deus, no desejo de nos salvar com aplicação do economia da salvação, que passa pelo mistério do Deus de Amor, de Misericórdia que se entrega. Além do rito emocional de um altar cheio de fumaça dr incenso, das pregações com gritos que beira a loucura emocional e ainda não esta nas caridades pra exibição somente para cumprir papel social da instituição. Algum acham que Deus esta acima de tudo e O coloca distante da lutas e sofrimentos dos mais 14 milhões de desempregados, dos sequelados pela pandemia e de todos que por um motivo ou outro vivem a dor da exclusão social e religiosa por motivos diversos. Fechamos esse domingo com o texto de apocalipse que é o sinal de esperança, pois ao contrario da logica humana o livro em questão é um sinal de esperança.
A liturgia de hoje apresenta uma esperança, os missionários com a ousadia na missão, indo de encontro ao perigo, sem medo de pregar o evangelho e ainda temos o texto de Apocalipse. Precisamos acreditar que o projeto de Jesus não esta preso as normas e teorias do coração humano, da ciências, das religiões ou logica humana, o mandamento é o sonho de Deus, no desejo de nos salvar com aplicação do economia da salvação, que passa pelo mistério do Deus de Amor, de Misericórdia que se entrega. Além do rito emocional de um altar cheio de fumaça dr incenso, das pregações com gritos que beira a loucura emocional e ainda não esta nas caridades pra exibição somente para cumprir papel social da instituição. Algum acham que Deus esta acima de tudo e O coloca distante da lutas e sofrimentos dos mais 14 milhões de desempregados, dos sequelados pela pandemia e de todos que por um motivo ou outro vivem a dor da exclusão social e religiosa por motivos diversos. Fechamos esse domingo com o texto de apocalipse que é o sinal de esperança, pois ao contrario da logica humana o livro em questão é um sinal de esperança.
Eu, João, vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, bela como noiva adornada para o seu esposo. Do trono ouvi uma voz forte que dizia: «Eis a morada de Deus com os homens. Deus habitará com os homens: eles serão o seu povo e o próprio Deus, no meio deles, será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigo desapareceu». Disse então Aquele que estava sentado no trono: «Vou renovar todas as coisas» Apocalipse 21,1-5a7
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