Neste ano de 2022 somos chamado a viver o processo eleitoral e com isso escolher entre um projeto de vida ou morte e iniciamos a semana das semanas para os cristãos do ocidente, a semana da paixão do Senhor e a liturgia da Igreja Católica Romana propõe as seguintes leituras para inicia-la: Isaías 50,4-7, Salmo 21 (22) que tem o refrão Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?, Filipense 2,6-11 e os textos do evangelho de Lucas 22,14-23,56 e Lucas 19,28-40 que vamos refletir.
A paixão e morte de Jesus nos leva à contemplação do texto de Filipense na liturgia de hoje que diz: “Cristo Jesus, que era de condição divina, não se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz”
E o texto de Isaías: “O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não resisti nem voltei atrás”.
Jesus após o seu Batismo e o deserto onde ele experimentou a fome e começou sua viagem para Jerusalém, formou seu colégio apostólico onde ele demonstrou plenamente sua humanidade frágil, por amor e no amor ele assumiu nossas limitações físicas: dor, cansaço, o sono e diante dos acusadores no templo no evangelho de João 8 ele experimentou as ameaças que ainda hoje o poder instituído faz. Logo após o relato da mulher pega em adultério, tentaram apedrejá-lo, ele se retirou e sua posição de profeta O leva a esse domingo onde o povo O aclama como solução para suas dores.
Em tempo de pré-campanha eleitoral o povo mira nos modelos políticos que irão resolver suas crises e dores. Neste contexto, o Domingo de Ramos nos convida a mirar no modelo de Cristo que recusa um projeto político de exclusão. Olhando para o texto de Lucas a ordem de Jesus que determina que busque o jumentinho para sua entrada em Jerusalém e com a senha: "meu Senhor precisa" é algo deve nos fazer refletir sobre as necessidades do Rei dos reis, sobre como devemos ser útil para o projeto de Salvação para toda humanidade. Aqui vale a máxima que devemos levar o Evangelho como aquele jumentinho carregou Jesus, sem estrelismo, prepotência, qualquer preocupação de buscar um reconhecimento ou como um carrerismo empresarial.
A entrada de Jesus em Jerusalém representa o fim dos privilégios de uma elite sacerdotal, Jesus é um Rei diferente, um homem simples e pacífico, ao contrário dos reis deste mundo que usam o autoritarismo, que falam de suas condições e aqui temos a frase que conecta o evangelho de terça-feira passada joão 8,31-42 quando os religiosos invocam a condição de filhos de Abraão e Jesus deixa bem claro que nada serve tal filiação, se não houver uma vivência de filhos. Diante da preocupação dos líderes religiosos da aclamação do povo. A resposta de Jesus inspirou uma canção que cantamos: “Digo-vos: se estes se calarem, as pedras gritarão!” inspirou Cecília Vaz Cartilho "Se calarem a voz dos profetas as pedras falarão", uma das canções mais completas que celebra o mistério pascal.
Nos prendemos aos gritos de Hosana hei e esquecemos todo projeto apresentado nesta narrativa. Esse evangelho apresenta um projeto libertador. O Profeta Jesus de Nazaré, filho de Maria e José que veio da Galiléia vem desafiando os senhores, gerando atitudes de acolhida aos pecadores com um jeito novo que precisamos reaprender a viver nessa sociedade. Sua entrada com simplicidade na cidade mais importante do seu tempo nos faz olhar hoje, onde devemos rever se de fato estamos apenas gritando o Hosana, fazendo da fé um rito externo, quase como um teatro ou abraçamos as opções do evangelho que nos levará à morte de cruz. Muitos querem o Jesus das glórias e do conforto, esquecendo de todas as chagas que Ele viveu por suas escolhas por causa do amor inclusivo. Caminhar com Jesus envolve abrir mão do poder e fazer do serviço uma vocação que promova a vida plena para todos. Promover a vida deveria ser uma ação dos pastores, padres, bispos e qualquer um que se diz representante de Deus na terra, isso envolver o rompimento com o modelo de Igreja empresa que deve gerar lucro financeiro, vencer o modelo de uma igrejas da exibição dos panos dos ternos, capas, das vestes que custam preços absurdos. Se a Igreja é mãe ela deve agir na promoção da dignidade do ser humano (ajudando a vencer os abismos: das misérias econômica do desemprego, do racismo, da homofobia, machismo, feminismo, xenofobia e da violência em todos sentidos) Esse é o projeto do Rei Jesus assumindo de fato as dores do povo como Paulo cita Filipense 2,6-11. Se não não vivermos o projeto de Jesus de forma plena, assumindo a nossa cidadania batismal certamente na próxima sexta-feira estaremos no meio da multidão gritando: "Crucifica-o! Crucifica-o!"
Com a entrada Jesus na cidade ele vai ao templo, onde com um chicote colocou pra fora do templo os cambistas e outros que usavam a religião como objeto de poder Jesus denuncia uma religião que gera ódio, divisão, medo, em termos de estrutural, com valores e práticas ideológicas dividida em castas (dos mais santos e terriveis pecadores) onde o evangelho da Cruz, do serviço aos pobres é colocado na gaveta. (Será que Jesus deve voltar e entrar em nossas catedrais com chicote em empunho para ensinar aos bispos e outros sobre a verdade do evangelho?). O relato da entrada de Jesus no templo é visto nos 4 evangelhos ( Mateus 21,1-16; Marcos 11,1-11, João 2,13-17.12,12-19) o templo representava o modelo econômico excludente. Jesus não podia se calar diante dos fatos, a sua atitude vai chamar atenção dos donos das bancas e daqueles que lucravam com o comércio. Aqui diante do modelo de Igreja que muitos defendem hoje, só podemos como Jesus do alto da cruz gritar o refrão do Salmo de hoje: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?
A paixão e morte de Jesus nos leva à contemplação do texto de Filipense na liturgia de hoje que diz: “Cristo Jesus, que era de condição divina, não se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz”
E o texto de Isaías: “O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não resisti nem voltei atrás”.
Jesus após o seu Batismo e o deserto onde ele experimentou a fome e começou sua viagem para Jerusalém, formou seu colégio apostólico onde ele demonstrou plenamente sua humanidade frágil, por amor e no amor ele assumiu nossas limitações físicas: dor, cansaço, o sono e diante dos acusadores no templo no evangelho de João 8 ele experimentou as ameaças que ainda hoje o poder instituído faz. Logo após o relato da mulher pega em adultério, tentaram apedrejá-lo, ele se retirou e sua posição de profeta O leva a esse domingo onde o povo O aclama como solução para suas dores.
Em tempo de pré-campanha eleitoral o povo mira nos modelos políticos que irão resolver suas crises e dores. Neste contexto, o Domingo de Ramos nos convida a mirar no modelo de Cristo que recusa um projeto político de exclusão. Olhando para o texto de Lucas a ordem de Jesus que determina que busque o jumentinho para sua entrada em Jerusalém e com a senha: "meu Senhor precisa" é algo deve nos fazer refletir sobre as necessidades do Rei dos reis, sobre como devemos ser útil para o projeto de Salvação para toda humanidade. Aqui vale a máxima que devemos levar o Evangelho como aquele jumentinho carregou Jesus, sem estrelismo, prepotência, qualquer preocupação de buscar um reconhecimento ou como um carrerismo empresarial.
A entrada de Jesus em Jerusalém representa o fim dos privilégios de uma elite sacerdotal, Jesus é um Rei diferente, um homem simples e pacífico, ao contrário dos reis deste mundo que usam o autoritarismo, que falam de suas condições e aqui temos a frase que conecta o evangelho de terça-feira passada joão 8,31-42 quando os religiosos invocam a condição de filhos de Abraão e Jesus deixa bem claro que nada serve tal filiação, se não houver uma vivência de filhos. Diante da preocupação dos líderes religiosos da aclamação do povo. A resposta de Jesus inspirou uma canção que cantamos: “Digo-vos: se estes se calarem, as pedras gritarão!” inspirou Cecília Vaz Cartilho "Se calarem a voz dos profetas as pedras falarão", uma das canções mais completas que celebra o mistério pascal.
Nos prendemos aos gritos de Hosana hei e esquecemos todo projeto apresentado nesta narrativa. Esse evangelho apresenta um projeto libertador. O Profeta Jesus de Nazaré, filho de Maria e José que veio da Galiléia vem desafiando os senhores, gerando atitudes de acolhida aos pecadores com um jeito novo que precisamos reaprender a viver nessa sociedade. Sua entrada com simplicidade na cidade mais importante do seu tempo nos faz olhar hoje, onde devemos rever se de fato estamos apenas gritando o Hosana, fazendo da fé um rito externo, quase como um teatro ou abraçamos as opções do evangelho que nos levará à morte de cruz. Muitos querem o Jesus das glórias e do conforto, esquecendo de todas as chagas que Ele viveu por suas escolhas por causa do amor inclusivo. Caminhar com Jesus envolve abrir mão do poder e fazer do serviço uma vocação que promova a vida plena para todos. Promover a vida deveria ser uma ação dos pastores, padres, bispos e qualquer um que se diz representante de Deus na terra, isso envolver o rompimento com o modelo de Igreja empresa que deve gerar lucro financeiro, vencer o modelo de uma igrejas da exibição dos panos dos ternos, capas, das vestes que custam preços absurdos. Se a Igreja é mãe ela deve agir na promoção da dignidade do ser humano (ajudando a vencer os abismos: das misérias econômica do desemprego, do racismo, da homofobia, machismo, feminismo, xenofobia e da violência em todos sentidos) Esse é o projeto do Rei Jesus assumindo de fato as dores do povo como Paulo cita Filipense 2,6-11. Se não não vivermos o projeto de Jesus de forma plena, assumindo a nossa cidadania batismal certamente na próxima sexta-feira estaremos no meio da multidão gritando: "Crucifica-o! Crucifica-o!"
Com a entrada Jesus na cidade ele vai ao templo, onde com um chicote colocou pra fora do templo os cambistas e outros que usavam a religião como objeto de poder Jesus denuncia uma religião que gera ódio, divisão, medo, em termos de estrutural, com valores e práticas ideológicas dividida em castas (dos mais santos e terriveis pecadores) onde o evangelho da Cruz, do serviço aos pobres é colocado na gaveta. (Será que Jesus deve voltar e entrar em nossas catedrais com chicote em empunho para ensinar aos bispos e outros sobre a verdade do evangelho?). O relato da entrada de Jesus no templo é visto nos 4 evangelhos ( Mateus 21,1-16; Marcos 11,1-11, João 2,13-17.12,12-19) o templo representava o modelo econômico excludente. Jesus não podia se calar diante dos fatos, a sua atitude vai chamar atenção dos donos das bancas e daqueles que lucravam com o comércio. Aqui diante do modelo de Igreja que muitos defendem hoje, só podemos como Jesus do alto da cruz gritar o refrão do Salmo de hoje: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?
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