Há mais de 40 anos venci uma corrida em fevereiro. Em Novembro, estreio neste mundo, sem copa do mundo, eleição ou novidade. Vivo assim, na simplicidade, não quero um carro zero ou
uma casa grande ou tão pouco um amor
egoista.
Simplicidade, isso que devo busca viver com aquilo que tenho, sabendo que nada me pertence ou vou poder levar comigo na hora de meu julgamento perante o verdadeiro Juiz.
Aquilo que uso não é meu, aquilo que me foi confiado pretendo devolver, mas quero ter no meu coração e na minha mente algumas coisas que não serão deixado de lado na minha história.
Simplicidade, isso que devo busca viver com aquilo que tenho, sabendo que nada me pertence ou vou poder levar comigo na hora de meu julgamento perante o verdadeiro Juiz.
Aquilo que uso não é meu, aquilo que me foi confiado pretendo devolver, mas quero ter no meu coração e na minha mente algumas coisas que não serão deixado de lado na minha história.
As
boas lembranças de minha mãe e de meu
pai me levando no armazém do seu Mário e nas vezes que disse que eu queria ser
pedreiro, do momento do banho no balde
dado pela minha irmã Iracema quando eu era uma criança de colo, o momento da mamadeira junto com meu irmão
Gabriel, momento do café da manhã onde comíamos o angu assado (que até hoje me
pergunto como foi feito), minhas idas no boteco do seu Nenzin, as compras de doce na barraca do seu Alcides e do velhinho que até
hoje não sei o nome e nunca mais
vi, o momento que a prima Terezinha me
libertava do minha prisão me tirando do berço, os domingos que meu pai tocava
fórro na vitrola e comprava a
galinha pra minha mãe matar e fazer
pra família, o copo de leite(sem açúcar) que minha mãe me
dava aos domingos ou feriados o momento de ver TV e tantos outros momentos bons e ruins que me vem na
memória como na vez que queimamos o pé, eu e Samuel com angu quente por causa da panela que virou
e por isso tomamos as santas agulhadas
do seu Joaquim.
Não posso esquecer-me do primeiro dia de aula, com a professora Ana Lúcia (como
eu chorei), depois fui para sala da professora Iriam, dos meus melhores amigos da
escola e da rua, da gangue Força da Liberdade, das brigas de rua que venci (as vezes com mais
de dois), das brincadeira: de policia ladrão,
pique lateiro, salada mista, garrafão, pique alto, pique cola, bandeirinha,
queimada, um toque, pau-na-lata, banhos no Rio Guandu, as peripécias com a bicicleta, minhas visitas
na casa de minha tia e dona Nelma, dos presente de natal (geralmente roupas) e muitas coisas boas que não vou esquecer
porque foi importante pra eu ser eu. Não posso esquecer-me das surras com varas
de goiabeira.
Do
primeiro beijo aos 13 anos, da forma que algumas moças me chamava
carinhosamente (Dnonato, donatinho ou Dani), da minha preocupação em não fazer covardia e ser covarde, das notas boas em história, do concurso de
redação que venci, das minhas professoras: Iriam, Inês, Adelaide (que exigia a
tabuada), Maria Pereira (que me
reprovou), Fátima Helena, Nazaré, Elvira, Rosa, Soninha, Regina e Neuza e professores: Zezão (perneta), Zinho,
André, Marcos e tantos outros que não recordo.
Minhas
noites de baile (onde fumava e bebia pra
passar a imagem de adulto), meus
amigos que morreram por estupidez, o meu
encontro com Jesus na Igreja Católica (isso esta me salvando), a minha primeira Eucaristia, a celebração de
Crisma (última da paróquia de Japeri presidida por Dom Adriano Hipólito), a primeira celebração no 12 de dezembro de
1993 na Matriz de Japeri, a minha participação nos Grupos Jovens GRuJJA na
Matriz de Japeri, SHOC como fundador na
Comunidade São José em Nova Belém, o serviço militar obrigatório e toda descoberta feita nessa vida que Deus me
concedeu naquele momento.
Não esquecerei
jamais, a sensação de pegar a minha
pequena Desirée no colo no seu segundo dia de vida, nas experiências vividas com ela e por ela,
vivemos a graça da vida. Simples, não
tenho nada somente memórias de uma graça que esta vivo e celebrando as boas
memórias, sem esquecer as experiências não deram certo. Por isso daqui a 7 dias
irei celebra a primavera com a graça de um Deus que me ama e me livrou de várias armadilhas, que possamos ser
aquilo que somos, na simplicidade de não possuir, mas ser um amigo, um irmão e
companheiro na missão de ser feliz e
fazer um mundo melhor.
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