Durante
esses dias vimos um grupo de irmãos lançando a campanha que “O Pastor Feliciano
não me representa”, deixamos bem claro que também não nos representa. Não
concordamos com as definições deste homem que o negro é amaldiçoado, com a discriminação de Gays e Lésbicas e de
religiões de matriz africana. Mas temos que nos atentar que se estado é
Laico, como que elegem para o cargo público um líder religioso? Como permite
que certas religiões tenham certas concessões obtendo emissoras de rádio e TV?
Usam o Estado para servi a esse ou aquele interesse deste ou daquele
grupo. Bem, essa é outra discursão que
ficará para mais tarde. Sabemos do projeto de Lei da união homoafetiva, que esta acontecendo e não podemos nos opor, mas não podemos aceitar que o direito da família no modelo tradicional seja colocado para debaixo do tapete ou esquecido
em uma sociedade que a cada dia busca novas experiência e preza pelo hedonismo e aqui vale a pena cita as
palavras dos ministros do STJ que vale
tanto para os pares homossexuais como para os casais heterossexuais :
·
Ministro Ayres Britto: “Aqui
é o reino é da igualdade absoluta, pois não se pode alegar que os heterafetivos
perdem se os homoafetivos ganham. Essa dedução, essa conclusão, não se coloca”.
·
Ministra Ellen
Gracie: “Uma
sociedade decente é uma sociedade que não humilha seus integrantes”.
·
Ministro Celso
de Mello: “Ninguém
pode ser privado de seus direitos políticos e jurídicos por conta de sua
orientação sexual.”
·
Ministra Cármen
Lúcia: “Pluralismo tem
que ser social para se expressar no plano político. E os cidadãos precisam ser
livres para que tenham uma sociedade plural”.
Tais frases foram ditas na audiência que foi votado a PLC 122[1]. A questão do direito dos homossexuais deve
ser olhada com carinho, mas também eles não têm direito de entra em nossas
Igrejas criminalizando nossas doutrinas e a nossas práticas vejamos a Bíblia:
·
Acaso não sabeis que os injustos não hão de
possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras,
nem os adúlteros, nem os efeminados,
nem os devassos[2]...
·
Não te deitarás
com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação[3]...
É preciso ver todo o contexto em que o texto
foi produzido e que tais versículos não nos dá base, para condenar nenhum ser
humano, reconhecemos o pluralismo do mundo que há diferenças de opiniões, mas a
verdade do evangelho não pode ser descartada para agradar esse ou aquele grupo. Uma certeza todos devemos ter, que a misericórdia
de Deus é infinita. Alguns grupos como a Igreja Católica no novo catecismo
deixa bem claro que os Homossexuais podem integrar a comunidade[4] desde que aceitem viver de
forma casta.
A Igreja na atualidade não pode impor ao Estado sua doutrina como base
para um tratado social e nem o Estado impor Igreja suas leis para um tratado doutrinário, mas temos considerar a voz da Igreja no tange a defesa
da vida. Não podemos viver uma Fé
fundamentalista ou limitando-a a uma crença que outro vai para o inferno por
ser ou agir diferente da maioria ou não esta de acordo com os parâmetros que
acreditamos. Não podemos ignorar fatos ocorridos em vários locais do Brasil onde os alguns ativistas da causa LGBT apelam para o escândalo ou a desordem com a finalidade de se impor, vejamos o caso narrado neste blog pelo Cardeal Schecer em 28/06/2011 com o titulo: Respeito a liberdade e respeito a Fé que aconselhamos a todos a ler, recordamos ainda alguns conflitos nas portas da Igreja Católicas, Evangélicas e em praça pública devido a opção deste ou daquele pensamento, é algo que deve ser evitado.
Quanto aos homossexuais que militam por esse
ou aquele direito lembre-se que outros também têm o seu direito de pensar e
agir livremente. A lei não dá direito para
gays e Lesbicas atacarem qualquer pensamento religioso e também não dá direito
a qualquer religioso a ofender a opção sexual de um grupo ou pessoa. A bíblia Cristã pode ser considerada
ultrapassada ou homofóbica para os grupos LGTB, mas e ela que rege a Igreja e
não podemos tirar dela algumas verdades de Fé. Não concordamos com Feliciano, Crivela e
outros religiosos no comando de qualquer órgão público, pois o Estado é Laico.
E no caso do Feliciano temos que concorda que é uma escolha Infeliz.
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