sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dualismo simplesmente.




Tudo passa e os dias se estendem / Esperanças correm pelo chão
Dualismo eterno em nossa mente / O certo e o errado, o sim e o não

Atrás de tudo há sempre uma outra visão Um beco estreito ou um vale numa imensidão Um choro fraco mostra um momento de dor.
Ou muitas vezes a esperança de um grande amor / Sentimentos fortes se misturam As certezas perdem a razão nossos olhos falam mil palavras
E frases nunca mostram o coração virar a face para muitos é sair do chão
E que ser forte é fazer justiça com as mãos / Mas há loucuras que não esqueci jamais/ Que compaixão, perdão me trouxe a paz Do que é Deus
Poucos vêem pra viver / Pense nesse caos também Pense nesse caos também
Pense nesse caos também / m Pense nesse caos também

Opostos que se intercalam / Para sempre coexistirão / Geralmente é a dor que nos ensina Que o momento bom não é em vão / Por muito tempo só admitia o sim
Mas foi o não que trouxe / Forças pra junto de mim Eu vou sair do chão, pois não quero mais / A razão de frases feitas, que não satisfaz / Do que é Deus Poucos vêem
Pra viver/ Pense nesse caos também/ Pense nesse caos também/ Pense nesse caos também Pense nesse caos também.

Essa letra traz a tona a filosofia dualista que tem como finalidade de  afirma sempre os pólos (negativos e  positivo)  ou o extremismo. 
René Descartes(1596 —1650)  um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius  é autor de tal pensamento: Dubito, ergo cogito, ergo sum: "Eu duvido, logo penso, logo existo", com isso dava mas força ao  dualismo, ou dualidade  que é  uma doutrina utiliza o conceito em sua concepção moderna, segundo o qual "é o sistema filosófico ou doutrina que admite, como explicação primeira do mundo e da vida, a existência de dois princípios, de duas substâncias ou duas realidades irredutíveis entre si, inconciliáveis, incapazes de síntese final ou de recíproca subordinação."
Descartes propunha uma linha dualista (res cogitans ou res extensa) defendia  que o Espirito e o corpo eram  nitidamente distintos e não era uma única substância. O espirito pertencia ao mundo do pensamento, da liberdade e da atividade plena, o corpo seria ligado ao mundo da extensão, do deteminismo e da passividade.
Tal linha dualista nos deixou uma série de problemas graves, criando um conflito entre os  mundos. Sabemos que é impossível se pensar no ser humano como uma divisão pois o ser humano tende ser uma unidade não se separa o corpo da alma e não se pode pensar em ser com uma existência dual ou em dos mundos
 John Locke (1632 —1704) foi um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social. defendia também uma filosofia dualista mas já vinha em sua pratica falando de uma proposta diferente, afirmando que todo ser humano que nasce como uma folha  em branco, preenchida posteriormente através da experiência, em algum momento John Locke propor o fim do direito divino dos reis se opondo a essa visão dualista da sociedade moderna.  
  Algumas religiões defendem  a existência de uma realidade visível (matéria) e uma oposta a invisível, no contexto  de uma existência celestial e perfeita e uma outra existência terrena e imperfeita.separadas fora de uma comunhão. 
Durante anos a Cristandade defendeu tal preceito e algumas vezes sacrificando o corpo (matéria) com a auto flagelação, com isso buscava  a valorização da alma.  Colocando essa realidade visível como algo ruim. Quando  na verdade de acordo com o pensamento do Prof; Afonso Garcia Rubio (PUC-RJ)  é preciso uma reeleitura de tal visão, pois, a realidade celestial deve esta em comunhão com a realidade terrena e numca em oposição. Hoje não se pode defender tal linha  e nem a    sociedade pode ser dividida em  uma linha dual. 

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