Talvez o nobre leitor queira entender que esses fatos tem haver com a nossa
liturgia, nesse domingo dedicado a vocação do Leigo e forma especial aos
Catequistas que ganharam status de ministério
com o Papa Francisco o 22º Domingo do Tempo Comum nos leva refletir sobre
a importância de nossa amizades e como
nos relacionamos como as pessoas. E por isso antes de mais nada
vamos lembra a leitura que são:
Eclesiástico 3,19-21.30-31; Salmo
67 (68) como o Refrão: Na vossa
bondade, Senhor, preparastes uma casa para o pobre; Hebreus 12,18-19.22-24 e o Evangelho de Lucas
14,1.7-14 que tem como temática o banquete, por isso citamos que um dia tivemos
a honra de estar a mesa com os cardeais
citados acima, mas isso em nossa história de vida nos fará melhor que
qualquer outra pessoa. Pois sentar-se a
mesa com alguém de prestigio, poderá até nos conceder certas honras, mas se
isso nos levar a uma fé sem compromisso com os excluídos nossa prática
será apenas um detalhe na nossa história particular.
Certa vez ouvimos a frase
que saiu da boca de uma pessoa que era preciso ter ambição, respondemos que precisamos ter um sonho e a
critica de Jesus hoje é aos puxa-sacos que
se tornam amigos, que se aproximam daqueles que possuem algum poder ou
prestigio e orbitando suas mesas, seus gabinetes e até fazendo acordos
políticos para benefícios próprio.
Durante a semana aconteceu a
sabatina dos candidatos devemos ouvir
todos, mesmo contra a nossa vontade, não podemos permitir que o ódio nos cegue. A mesa do esta posta
nas nossas comunidades e essa mesa é para toda humanidade e nesse
sentido a critica de Jesus a
espiritualidade e a religiosidade sem
compromisso pois se olharmos a figura do banquete qual diz a
Escritura: «Preparais-me um banquete à vista dos meus adversários» (Sl 22,5).
Aí, encontramos os pães da oferenda, o vitelo gordo e o Cordeiro que tira os
pecados do mundo (cf Ex 25,30; Lc 15,23; Jo 1,29); são-nos oferecidos o pão que
desceu do Céu e o cálice da Nova Aliança (cf Jo 6,51; 1Cor 11,25 e a figura do
banquete é momento festivo onde todos podem fazer parte. A figura do
banquete nupcial é uma referência a Eucaristia celebrado pelos católicos
ou a Santa Ceia para os protestantes.
Alguns entram na fila com seus títulos e honras se achando os já salvos plenamente, arrotando
santidade e se achando os senhores donos do próprio Deus.
Outro dia durante um almoço com pessoa ela nos questionou sobre o Amor de Deus, se de fato tínhamos experimentado diante de tanta perseguição que sofremos por nossas escolhas e naquele mesmo dia em uma conversa com um Pastor Batista falávamos o quanto Deus nos ama e nos permite um recomeço a cada dia e quanto a participação na vida comunitária no culto, na missa no estudo da Palavra se faz necessário, mas isso não deve ser nossa única base. Pois ir somente a Igreja negligenciando o tempo com a família, as obrigações com o trabalho, não praticar a solidariedade e também não ter um tempo para oração intima com Deus não nos abrirá as portas do céu, pois estamos apenas buscando primeiro lugar. Ser Bispo, Pastor, Padre ou qualquer cargo eclesiástico não nos abre a porta do céu de forma automática, para alguns o efeito é aos contrario pois o caminho do Inferno é sua única possibilidade e aqui vale pena volta lá no texto[1] do primeiro domingo de agosto. Neste dia dos Catequistas somos chamados a refletir sobre a nossa cidadania batismal, o modelo de Igreja muitas das vezes que se prende a ritos solenes que nada dizem, que se tornam apenas representações e batismo virou um detalhe e o apostolo Paulo fala sobre o se revestir do homem novo[2]
· Se revestistes do novo homem, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Nessa nova ordem de vida, não há mais diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo ou pessoa livre, mas, sim, Cristo é tudo e habita em todos vós. …
Recordamos que neste capitulo Jesus curou um homem no dia de sábado
na casa desse fariseu, gerando uma certo comentário no evento, sem esquecer que
o evento é no sábado onde existe seria regra religiosa que proibia certas atividade mas não proibiu os serviçais preparem o almoço para eles. Jesus ao
questionar o padrão de qualidade dos religiosos daquele tempo, acreditamos que
Ele também questionar o nosso padrão de
qualidade de uma Igreja muitas das vezes que pregam tudo e até o evangelho mas pratica é outra, preferem o ódio, a
cobiça, trabalham pela ambição
querem pregar e estar somente em Igrejas cheias onde recebem
todos os incensos e honras. Deus nos criou todos iguais e seu Filho Jesus na Cruz morre
por todos sem distinção de ideologia política ou religiosa e sua exigência é que façamos
uma verdadeira revolução nas
relações entre nós, que sejamos responsável pela inclusão, que possamos ir na
contramão da sociedade que prega a
violência gratuita e aqui
recordamos o comentário de uma pessoa em
uma rede social em relação aos jovens
desaparecidos na cidade de Nova Iguaçu
que fez questão semear o
ódio e
magoa para os seus familiares fazendo insinuações que por questões éticas que não vamos repetir. Seguir Jesus não torna Juízes ou donos da
misericórdia Divina.
Olhando ainda para realidade
quando organizamos temos o costume de deixar o nome na portaria e Jesus quando faz a observação sobre uns
outros que fazem valer seus títulos ou
cargos deixa bem claro que
sempre há alguém com importância para o dono da festa e aqui a sua observação é
para que não sejamos humilhados ou tão
nos achemos mais importantes que os outros para que sejamos verdadeiro cristãos
combatendo o nosso complexo de superioridade vivendo em uma proposta de uma Igreja que Semente do
Reino. Jesus fala de um Reino pois ele não tem visão imperialista. Assistimos em nossas Igrejas uma corrida
pelos primeiros lugares e isso que esse evangelho vem nos orientar, o noivo é Jesus e o chamado
vocacional é feito por Ele, se preocupam
com as vestimentas caras e aqui vale a
pena recorda a fala do Papa daqueles que usam as rendas da vovó e a preocupação
de usar vestes como distinção e prestigio social e assim o serviço se torna
poder e prepotência ficando assim fora do grande banquete nupcial. Lucas apresenta Jesus pede que sejamos fraternos com aqueles que
estão a margem da sociedade os casais de
segunda união, os homoafetivos, as prostitutas
e os dependentes químicos que sofrem a exclusão
em nossas Igrejas.
Aquele fariseu convidou Jesus para se exibir, pois Jesus tinha se tornado importante para alguns e sendo chamado de Mestre por alguns e Ele aceita o convite, mas se mostra incomodado, pois sabia que estava sendo vigiado esperando o seu deslize. Jesus usa o momento para apresentar a proposta de inclusão e questionar nossas ações e devemos diariamente combater o fariseu que temos em nossos corações, em nossas consciências e nossas práticas sociais. Podemos encerrar nossa reflexão com a frase de Jesus: Quem se exalta, será humilhado, e quem se humilha, será exaltado»[3].
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