Em
junho de 2013[1] vimos um grupo saindo nas ruas brigando por R$ 0,20
gritava contra o governo federal como se esse fosse o principal carrasco
do sistema. Ouvi jovens nas redes sociais gritando contra a corrupção e fazendo
defensores do direito e da razão. Vimos cidades fechadas, vias interditadas
pelos R$ 0,20 como se isso fosse um absurdo e que era demais. Sinceramente vi
grupo de demagogos se manifestante e desestabilizando um país, vimos uma
população motivada pelo ideal e alimentada por uma mídia em não ter ideologia.
Quadro comparativo |
Eis que surge
um cavaleiro de Curitiba que começa a investigar e começa as manifestação dos paneleiros de
teflon (PANELA DE TEFLON É CARA). Vimos
grupos diversos de vários lugares e em várias cidades pedindo o fim do governo corrupto e sujo, foi
uma coisa caricata o voto da câmara dos deputados e até por motivos além
da realidade brasileiras foi votado
abertura de processo contra a mandatária com a
final já escrito e anunciado que o vice que cometera o mesmo crime
assumindo o cargo. E todo vendaval de reforma vem com novo governo que se diz preocupado em sair da crise, mas alguém vai pagar a conta e esse alguém é o pequeno o menor, o pobre. Ontem foi votada a terceirização (veja o quadro
abaixo) de alguns serviços é o primeiro passo para sepultar a CLT[2]. Perecebemos ainda o projeto de colocar o
nosso povo para trabalhar 49 anos quando um presidente e um governador trabalha só quatro, um parlamentar só trabalha 16 e não estão todos os dias no
seu local de trabalho. Resumo, o povo se
cala e vamos engolir isso como.
Somos assim. Omisso ou manipulados e vejo as vezes o povo como um grande jegue que votou na Proposta petista quando dizíamos que a crise existia e que esse vice era presente de grego e congresso nacional estava preso a um projeto do minha barriga e dos meus filhos. Fala da crise e das dificuldade de se manter os projetos sociais. Mas, não vejo deputado, senador ou qualquer um deles abrindo mão do sua renda de R$ 1.038.285.980,64 ao ano (agora multiplica por 513) sem mencionar o gasto com os senadores e e presidência etc. Ainda temos um juiz ganha chega a ganhar com todas as vantagens e benefícios o valor de 1.008.000 ao ano sem mencionar o 13º salario. E povo se cala, não vai para a paulista, não fecha as vias, não veste o verde e amarelo etc.
Agora foi revogada a lei do Sexagenário |
Somos assim. Omisso ou manipulados e vejo as vezes o povo como um grande jegue que votou na Proposta petista quando dizíamos que a crise existia e que esse vice era presente de grego e congresso nacional estava preso a um projeto do minha barriga e dos meus filhos. Fala da crise e das dificuldade de se manter os projetos sociais. Mas, não vejo deputado, senador ou qualquer um deles abrindo mão do sua renda de R$ 1.038.285.980,64 ao ano (agora multiplica por 513) sem mencionar o gasto com os senadores e e presidência etc. Ainda temos um juiz ganha chega a ganhar com todas as vantagens e benefícios o valor de 1.008.000 ao ano sem mencionar o 13º salario. E povo se cala, não vai para a paulista, não fecha as vias, não veste o verde e amarelo etc.
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Cadê as juventude dos R$ 0,20?
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Cadê os
combatentes da corrupção com seu uniforme da CBF?
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Onde foi para o orgulho de ser brasileiro?
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Onde estão as multidões que se diziam
indignados e que a crise era culpa de um
grupo politico?
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Onde esta sua vergonha?
Não
tem como fechar esse texto, não sabemos onde vamos parar, onde e como podemos
sobreviver em um país onde um grupo se acovarde diate de um estupro da
dignidade do trabalhador, onde políticos que deveriam esta na cadeia, estão no
poder e o povo vota com se esses fossem perfeitos.
Ainda deixamos a aqui nossa indignação no sentido de que sempre que questiono sobre a corrupção eles me perguntam se não cometemos a pequena corrupção. Somos o Brasil que predemos o ladrão de uma galinha e deixamos solto o ladrão da fazenda e assassino dos donos da terra.
Ainda deixamos a aqui nossa indignação no sentido de que sempre que questiono sobre a corrupção eles me perguntam se não cometemos a pequena corrupção. Somos o Brasil que predemos o ladrão de uma galinha e deixamos solto o ladrão da fazenda e assassino dos donos da terra.
O PERIGO DA TERCEIRIZAÇÃO:[3]
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1 Salários e benefícios devem ser
cortados
O salário de trabalhadores terceirizados é
24% menor do que o dos empregados formais, segundo o Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). No
setor bancário, a diferença é ainda maior: eles ganham em média um terço do salário
dos contratados. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, eles não têm
participação nos lucros, auxílio-creche e jornada de seis horas.
2 Número de empregos pode cair
Terceirizados trabalham, em média, 3 horas
a mais por semana do que contratados diretamente. Com mais gente fazendo
jornadas maiores, deve cair o número de vagas em todos os
setores. Se o processo fosse inverso e os terceirizados passassem
a trabalhar o mesmo número de horas que os contratados, seriam criadas
882.959 novas vagas, segundo o Dieese.
3 Risco de acidente vai aumentar
Os terceirizados são os empregados que mais
sofrem acidentes. Na Petrobrás, mais de 80% dos mortos em serviço entre 1995
e 2013 eram subcontratados. A segurança é prejudicada porque companhias de
menor porte não têm as mesmas condições tecnológicas e econômicas. Além
disso, elas recebem menos cobrança para manter um padrão equivalente ao seu
porte.
4 Preconceito no trabalho pode crescer
A maior ocorrência de denúncias de
discriminação está em setores onde há mais terceirizados, como os de limpeza
e vigilância, segundo relatório da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Com
refeitórios, vestiários e uniformes que os diferenciam, incentiva-se a
percepção discriminatória de que são trabalhadores de “segunda classe”.
5 Negociação com patrão ficará mais
difícil
Terceirizados que trabalham em um mesmo
local têm patrões diferentes e são representados por sindicatos de setores
distintos. Essa divisão afeta a capacidade deles pressionarem por benefícios.
Isolados, terão mais dificuldades de negociar de forma conjunta ou de fazer
ações como greves.
6 Casos de trabalho escravo podem se
multiplicar
A mão de obra terceirizada é usada para
tentar fugir das responsabilidades trabalhistas. Entre 2010 e 2014, cerca de
90% dos trabalhadores resgatados nos dez maiores flagrantes de trabalho
escravo contemporâneo eram terceirizados, conforme dados do Ministério do
Trabalho e Emprego. Casos como esses já acontecem em setores como mineração,
confecções e manutenção elétrica.
7 Maus empregadores sairão impunes
Com a nova lei, ficará mais difícil
responsabilizar empregadores que desrespeitam os direitos trabalhistas porque
a relação entre a empresa principal e o funcionário terceirizado fica mais
distante e difícil de ser comprovada. Em dezembro do último ano, o Tribunal
Superior do Trabalho tinha 15.082 processos sobre terceirização na fila para
serem julgados e a perspectiva dos juízes é que esse número aumente. Isso
porque é mais difícil provar a responsabilidade dos empregadores sobre lesões
a terceirizados.
8 Haverá mais facilidades para a
corrupção
Casos de corrupção como o do bicheiro
Carlos Cachoeira e do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda
envolviam a terceirização de serviços públicos. Em diversos casos menores,
contratos fraudulentos de terceirização também foram usados para desviar
dinheiro do Estado. Para o procurador do trabalho Rafael Gomes, a nova lei
libera a corrupção nas terceirizações do setor público. A saúde e a educação
pública perdem dinheiro com isso.
9 Estado terá menos arrecadação e mais
gasto
Empresas menores pagam menos impostos. Como
o trabalho terceirizado transfere funcionários para empresas menores, isso
diminuiria a arrecadação do Estado. Ao mesmo tempo, a ampliação da
terceirização deve provocar uma sobrecarga adicional ao SUS (Sistema Único de
Saúde) e ao INSS. Segundo juízes do TST, isso acontece porque os
trabalhadores terceirizados são vítimas de acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais com maior frequência, o que gera gastos ao setor público.
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[2] CLT é a sigla da Consolidação das
Leis do Trabalho. A CLT Ela
foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e
sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas junto com seu segundo filho
Diego Vargas, Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo,
entre 1937 e 1945, unificando toda legislação trabalhista então
existente no Brasil. Alguns analistas afirmam que ela tenha sido fortemente
inspirada na Carta del Lavoro do governo de Benito Mussolini na Itália,
enquanto outros consideram este fato como uma mistificação.
[3] Fontes: Relatórios e pareceres da
Procuradoria Geral da República (PGR), da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) e de juízes do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Entrevistas com o
auditor-fiscal Renato Bignami e o procurador do trabalho Rafael Gomes.
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