quarta-feira, 29 de junho de 2016

Fenix, Centelha Divina, Pássaro Ferido: Marcos Felix

.

Foi no sábado dia 25 junho que nosso amigo deu um beijo na mãe e disse que iria a uma festa. Foi e não voltou, foi atacado espancado, queimado, maltratado e abandonado em um lugar deserto na cidade de Paracambi. Só mais um numero, só mais corpo que agora existe sem vida.
Um Jovem cheio de sonhos, de vida e de amigos e amigas, que talvez o único mal que teria feito era ser gente boa, gente humana, gente da gente ou simplesmente o nosso amigo da Igreja (COMUNIDADE SÃO JOSÉ, DO GRUPO JOVEM CATÓLICO SHOC- Nova Belém, NA PASTORAL DA JUVENTUDE E EM TANTAS OUTRAS AUTUAÇÕES ECLESIAIS) Simplesmente Marcos Felix, o filho, o amigo, o professor e  nosso amigo.
se foi de forma triste
Na queda (assassinato) de nosso irmão Marcos Felix deixo essa canção aqui interpretada pelo nosso Amigo Zé Aragão,  e o Pai Nosso dos Mártires interpretado pela  Banda PJ Raiz  que foi nosso Hino na caminhada de Grupo Jovem que  participamos.
Maldita toda Violência...
Protege-nos da crueldade.
NOSSA INDIGNAÇÃO É PRA QUE E POR QUE TANTA CRUELDADE?


Pai nosso dos Mártires
O, o, o, o, O, o, o, o
Pai nosso, dos pobres marginalizados

Pai nosso, dos mártires, dos torturados.
Teu nome é santificado naqueles que morrem defendendo a vida,
Teu nome é glorificado, quando a justiça é nossa medida
Teu reino é de liberdade, de fraternidade, paz e comunhão
Maldita toda a violência que devora a vida pela repressão.
O, o, o, o, O, o, o, o

Queremos fazer Tua vontade, és o verdadeiro Deus libertador,
Não vamos seguir as doutrinas corrompidas pelo poder opressor.
Pedimos-Te o pão da vida,
O pão da segurança,
O pão das multidões.
O pão que traz humanidade, 
Que constrói o homem em vez de canhões

Perdoa-nos quando por medo ficamos calados diante da morte,
Perdoa e destrói os reinos em que a corrupção é a lei mais forte.
Protege-nos da crueldade, 
Do esquadrão da morte, 
Dos prevalecidos
Pai nosso revolucionário,
Parceiro dos pobres, 
Deus dos oprimidos
Pai nosso, revolucionário, 
Parceiro dos pobres,
Deus dos oprimidos
O, o, o, o, O, o, o, o
Fénix

Eu,
prisioneiro meu descobri no breu
uma constelação
Céus,conheci os céus pelos olhos seus
Véu de contemplação

Deus,condenado eu fui a forjar o amor
no aço do rancor e a transpor as leis
mesquinhas dos mortais

Vou entre a redenção e o esplendor
de por você viver

Sim, quis sair de mim esquecer quem sou
e respirar por ti e assim transpor as leis
mesquinhas dos mortais

Agoniza virgem Fênix (O amor)
entre cinzas, arco-íris e esplendor
por viver às juras de satisfazer
ao ego mortal

Coisa pequenina,centelha divina,
renasceu das cinzas
Onde foi ruína pássaro ferido
hoje é paraíso

Luz da minha vida, pedra de alquimia
Tudo o que eu queria Renascer das cinzas

Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.