quarta-feira, 11 de abril de 2012

Serviço Militar um Direito ou um Dever?



04 de março de 2012  fez 18 anos que de forma obrigatória fui incorporado ao Exército Brasileiro. Naquele tempo questionei a obrigatoriedade  de tal dever e me perguntava se era certa tal obrigação. Mas, como cristão que sou acredito que aquele período  com a direção de Deus me fizeram bem  e não foi  tão  ruim. Quando anunciaram o meu nome  para a incorporação, pedi ajuda a alguns amigos e  me emprestaram um livro que conta a História de uma jovem que sobreviveu a II Guerra Mundial o titulo  era “O Esconderijo Secreto”. E me aprofundando na palavra de Deus peguei a carta de Pedro que Dizia:
“Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória. Se fordes ultrajados pelo nome de Cristo, bem-aventurados sois vós, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus repousa sobre vós. Que ninguém de vós sofra como homicida, ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio. Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome. E, se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e do pecador?”[1]
Foi uma experiência nova e por vontade de alguns lá estava eu tentando sobreviver naquele mundo novo, vivendo a graça de amadurecer e aprender a viver. Tinha acabado de me encontra na Fé com Jesus, alguns   chegaram ao ponto de dizer que agora em 6 meses estaria abandonando a Fé  e me tornaria, mas um na multidão de católicos não praticantes do Brasil. Tal frase me rondou a cabeça e só me concedeu força para continuar firme na Fé  e durante todo os acampamentos que fui tive uma companheira que guardo como relíquia uma Bíblia Ave Maria de capa preta e na perspectiva de não desanimar na Fé  me mantive firme no propósito de  continuar na Igreja. 
Hoje 18 anos depois, ainda católico e fora do exército e ainda defendendo  o direito do serviço militar voluntário, apesar de reconhecer no vídeo acima que existem valores positivos no serviço militar e que lá foi  uma grande escola para não dizer a melhor na minha caminhada de vida.     


[1] I São Pedro, 4,12-16.18

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