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Em meio às angustia, vitórias e
lidas, / no palco do mundo, onde a história se faz Sonhei uma Igreja a serviço
da vida. / Eu fiz do meu povo atores da
paz
Com essa animação a
Igreja Católica, Povo de Deus da Diocese de Nova Iguaçu se fez presente no sábado 21 de fevereiro no paço municipal
da Prefeitura de Nova Iguaçu,
enfrentando o sol quente e caminhando
protagonizando e anunciando o Evangelho da Vida digna. Nossa reflexão sobre a presença da
Igreja na Sociedade e o serviço de amor ao próximo é algo que muitas vezes deixamos
no último plano da nossa prática pastoral. Neste sentido a Igreja reflete a sua atuação no meio da sociedade
como um organismo de transformação, a
campanha que iluminada pelo CONSTITUIÇÃO
PASTORAL GAUDIUM ET SPES que refletia sobre a realidade do mundo
à 50 anos atrás, continua sendo atual em nossa realidade de
povo da Baixada Fluminense. Nosso povo ainda sofre muita exclusão e abandono
por parte das autoridades constituídas, sofrendo dores e
falta da dignidade humana. Por
isso, a nossa motivação para o
serviço de anuncio e denuncia vem
direta da boca do Senhor que orientava
os seus amigos e nos convoca hoje: “EU VIM PARA SERVI[1]”
O
serviço anunciado por Jesus não pode e não é,
uma submissão simplesmente,
pode ser uma parceria onde colaboramos para crescimento da humanidade
por isso GAUDIUM ET SPES destaca logo no inicio:
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“As alegrias e as esperanças, as tristezas e
as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem,
são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos
discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não
encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens, que,
reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em
demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja
sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história.”[2]
Foi isso
que nossa caminhada anunciou uma Igreja solidária, colaboradora, servidora, amiga e que
somos filhos de um Único Deus, mesmo celebrando esse Deus de forma diferente,
somos um único povo e sofremos as realidades desta sociedade. Palavreando Dom Luciano Bergamin[3]
o Estado é Laico, não significa um povo
sem religião ou intolerante com as
religiões. Sim a Igreja e a sociedade não podem e não deve estar em conflitos,
contudo a Igreja não deve e não pode concorda com atitudes que geram a morte,
pois ela estará fugindo da missão dada por Jesus que a defesa da vida abundante[4]
para todos, independente de opção
religiosa. Neste sentido fomos impulsionados pela certeza que a Campanha da
fraternidade de 2015 nos remete a nossa vocação de servidores preocupados em
transforma[5]
a realidade de nossa sociedade composta
por religiosos das diversas crenças, Igrejas
ou ateus. Na abertura da Campanha
da fraternidade e em nossas comunidades somos chamados a sermos protagonistas do evangelho, anunciadores do
Reino de Deus. A campanha que acontece neste período
quaresmal não tira o foco do projeto quaresmal do Jejum, esmola e oração,
simplesmente ela vai direciona nossa reflexão.
Vamos refletir nossa atitude e pratica em e na sociedade que estamos
inseridos. Por isso, deixamos essa indagação:
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Somos cristãos, como temos
vivido e atuado na sociedade
VEJAM
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