quarta-feira, 14 de março de 2012

Carta Aberta! Contra a impunidade e a favor da Justiça

E preciso dizer não a todo tipo de violência  que marca a nossa Baixada Fluminense,   não podemos esquecer-nos de todos que sofrem a violencia da falta de salário digno,  de moradia,  de educação,  do lazer , do atendimento nos Hospitais  e todos os  homens e mulheres que são vitimados  pelas armas de fogo Legais e ilegais. A presente carta  quer  recorda as autoridades  da Chacina de 31 de março de 2011 e  do caso Juan vitimados pelos agentes da ordem na nossa Baixada Fluminense e tenhamos todos os casos apurados.  
Peço licença as comissões abaixo para assinar  o presente documento e convido a todos e todas que  sonham com uma sociedade mais Humana assinar a presente carta:


Caminhada em março de 2009 / próximo  a região da Chacina.  
Já se passaram sete anos da Chacina da Baixada. 
O que mudou? 
Basta de impunidade e omissão dos órgãos competentes da aplicação da justiça que deveriam zelar segurança das pessoas. O Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu,  a Rede Criança Baixada, assim o Centro sócio Politico, Pastoral da Criança, Comissão Pastoral da Terra, a Pastoral da Educação,  o Movimento Nacional de Direitos Humanos, entre outras, parceiras e participantes de  Instituições da Sociedade Civil e/ou das Igrejas que promove campanhas em prol justiça da promoção e da dignidade humana, têm pautado suas ações numa perspectiva de promoção e defesa dos Direitos Humanos, Econômicos, Social, Cultural e Ambiental.
Como é de conhecimento de todos, a Diocese de Nova Iguacu foi e continua um referencial de defesa dos Direitos Humanos,pois muitos dos moradores que aqui se encontram são vitimas da violencia instalada nesta região,como a de 31 de marco de 2005,quando 29 pessoas violentamente assassinadas, isso gerou inseguranca em todos os ambitos da vida cotidiana.E de lá pra cá, uma sucessão de chacinas e massacres de trabalhadores pobres, negros e periféricos ressurge constantemente o que demonstra a ineficacia, negligência e conivência das autoridades competentes em relação  aos que atuam em total impunidade.
A caminhada em março de 2007 / próximo  a região da Chacina.     
Neste dia em que celebramos a memória da chacina da Baixada, vemos com preocupação que durante estes anos de caminhada, é notório o crescimento da impunidade, da violência institucionalizada e da constante violação dos direitos da população da Baixada Fluminense, especificamente na área de segurança publica.
A população não aguenta mais tanta dor, desrespeito vivenciados no seu dia-a-dia. Nesse contexto nós nos identificamos e apoiamos as demandas das mães que perderam seus filhos e amigos por conta do aumento da violência. 
Não podemos nos calar frente a impunidade que há caracterizado o caso da chacina da Baixada, assim como tantos outros que envolve a população pobre  dessa região.  Em nome de todas as mães que tiveram seus filhos assassinados na chacina do dia 31 de março de 2005, queremos pedir JUSTIÇA! Basta de intolerância e omissão dos órgãos competentes que deveriam zelar pela vida das pessoas. Quantos mais precisam perder sua vida brutalmente? Queremos encontrar nossos jovens estudando, se qualificando, praticando esportes e não corpos achados em matagais e córregos, sem elucidação do crime como o caso do menino Juan.
A Baixada Fluminense continua palco de graves violações de direitos humanos cometidas por órgãos de Segurança pública. Os tribunais de justiça continuam ABSOLVENDO indivíduos acusados de violações graves contra os direitos humanos, como assassinatos, torturas, estupros e outros delitos gravíssimos, fomentando e contribuindo assim com a impunidade e a corrupção, tanto nos próprios órgãos do sistema judicial como nos órgãos de segurança pública. 
Diante desta situação, vimos manifestar nosso repúdio a situação de violência e impunidade institucionalizada, e DEMANDAR das autoridades competentes, a justa aplicação da justiça e a PUNICÂO de TODOS os responsáveis de crimes e delitos graves que atentam contra o direito e a dignidade todos e cada cidadão brasileiro e políticas públicas afirmativas para apopulação da Baixada Fluminense que é um povo trabalhador e que há contribuído muito para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro.

Centro de Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu
Associação das Familias dos Amigos das Vitimas da Violencia (AFAVIV)
Rede Criança Baixada
Comissão Pastoral da Terra (CPT)



Daniel Nonato 

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