Vivemos tempos onde alguns tentam manter as fakenews e se falam de perda neste inicio de ano, ignorando algumas
realidades que não vamos comentar, estamos em período de adaptações e
crescimento e atualmente alguns grupos espalharam a possibilidade de ataque as
unidades escolares em vários lugares do Brasil
e ainda temos o discurso de capacitar professores em
cursos de tiro, colocar policias
nas unidades escolares, sem esquecer que
um país que não consegue suprir a
falta de professores nas diversas
disciplinas e falam também em colocar detector de metais nas entradas das
escolas etc., em uma escola que não não
consegue nem ter um computador ou mesmo salas de aula
climatizadas e com falta condições mínimas
para os profissionais de educação trabalhar (aqui citamos o inspetor, as
merendeiras, professores e toda direção escolar), é um assunto que pode
render mais de mil textos, vídeos etc, mas sabemos que o problemas das violência se
combate com políticas sociais de seguranças publica aqui queremos passar longe da hipocrisia política de
muitos que gostam de solucionar
problemas com discursos de armas etc, Diante dessa realidade meditar sobre a liturgia do segundo
domingo da Páscoa, o domingo da Misericórdia que tem as seguintes leituras: Atos
2,42-47, Salmo 117 (118) Refrão: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia. 1 Pedro 1,3-9, João 20,19-31.
Já
refletimos sobre a misericórdia de Deus em alguns momentos da nossa caminhada
e aqui temos pelo menos três vídeos que postamos em 2020, 2021, 2022: Domingo da Misericórdia de 2020, Domingo da Misericordia de 2021, Domingo da Misericordia 2022, sem
esquecer a a produção do nosso blog: Prof
DNonato Um olhar no texto de João
20,19-31 - 2º Domingo de Páscoa em 2022 e podemos conferir abaixo nosso vídeo do
domingo da Misericórdia de 2023, sabemos que a Festa foi instituída pelo
Papa São João Paulo II e que a palavra Misericórdia é a soma de duas palavras origem latina miserere (ter
compaixão) e cordis (coração), em si é ter a capacidade de
sentir aquilo que outro sente, como
diria o Bispo emérito de Nova Iguaçu Dom Luciano Bergamin, é calçar o sapato do
outro e aqui citando a Professora Quininha
sem o moralismos ou hipocrisia do julgamento farisaico religioso. A
liturgia de hoje nos chama para sermos pessoas novas, nascidas da experiência da
cruz e no mistério da ressurreição e
aqui temos uma comunidade fechada por
medo, mesmo com o testemunho de Pedro, João e das mulheres no domingo anterior,
muitas das vezes custamos crer nos mistérios de Deus e a entrada de Jesus pedindo algo comer e para provar que tinha ressuscitado plenamente e aqui recordamos que no domingo passado quando alguém foi toca-Lo ele não permitiu,
mas diante de um povo fechado em seu
medo Ele permite contato maior,
celebrar a Misecordia de Deus e fazer plena comunhão, é ter contato com aqueles que sofrem todo tipo de
preconceitos, olhamos para muitas falas
de que fulano tem que se converter, que ele precisa mudar de vida etc, vale a pena nos perguntar o quanto
estamos dispostos a mudar o nosso olhar em relação ao outro, pois aqueles que
pensam diferente por motivos: religiosos,
políticos ou qualquer situação logo botamos rótulos e deixamos naquela
prateleira.
O texto desse domingo pode ser dividido em duas partes. A primeira parte (João 20,19-23) onde Jesus aparece para o colegiado apostólico e comunica a Paz e aqui se destaca o sopro do Espírito Santo e o envio missionário da comunidade, aqui alguns fundamentalistas citam como o momento da criação do sacramento da confissão (sendo que Jesus sopra sobre a comunidade composta por homens e mulheres, pois Jesus rompeu essa ideia do discipulados ser apenas do varão[1]), Jesus é o centro da nossa fé, que traz o shalom de Deus e não paz do mundo imposta pelas armas e o terror dos poderes humanos que que impede o convívio e a vida plena acontecer, Jesus nos apresenta uma realidade de amor que devia nos ajudar a aplicar a misericórdia em nosso cotidiano, de uma Fé que nasce da certeza que o Ressuscitado esta conosco mesmo chagado ferido, vencedor da violência com atitude pacifica. Quando Ele sopra sobre a Comunidade no texto de hoje nos traz a memória atitude de Deus Pai quando cria o ser humano, comunicando o seu Espírito, soprando o seu Espírito.
A
segunda parte envolve o versículos 24 ao 29, aqui temos aqueles que estão muito
ocupados para vida comunitária e duvida
da capacidade de Deus em transforma o planto em alegria, pessoas fechada em si
mesmo, pois somente ela tem a verdade,
tudo exige a comprovação, tem que esta na Bíblia, no Direito Canônico, no
Catecismo ou Padre, Bispo, Pastor tal disse, escreveu algo sobre o referido
assunto, esses são os seguidores de Tomé
hoje, que só se convertem com
provas ou com empirismo, precisa
tocar nas chagas, se recusando a ouvir a comunidade.
Somos
convidados a crer em Jesus mesmo sem ter vivido como um contemporâneo Dele e diante
dos milhares de irmãos e irmãs que vivem
as chagas do desemprego, da fome e de
outras misérias somos chamados a levar o shalom que nasce da ressurreição
proclamada na Eucaristia dominical, na Palavra de Deus e na Oração diária de cada cristão
comprometido em levar ao mundo o perdão entregue por Jesus a
comunidade, esse é maior sentido da Festa da Misericórdia, precisamos ser para o outro aquilo que Deus é para conosco. Jesus
repreende Tomé por duvida da Comunidade e por querer ter a razão sobre a lógica
de Deus. A lógica de Deus não se aplica no contexto da realidade da ciência,
mas após a experiência do Ressuscitado temos uma das maiores expressões de demonstração
de fé: “Meus Senhor e Meu Deus” que
possamos neste domingo celebrar a misericórdia com a certeza que Jesus Caminha
conosco!
Shalom
do Ressuscitado!
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