Quando nossos olhares se cruzam nada tira da gente a alegria do
encontro. Vivemos a dualidade do sentir e reprimir, a dualidade do querer e não
poder, vitimas das circunstancias, somos culpados por ser aquilo que
somos. Vivemos o conflito do sentimento,
vivemos o conflito de não nos ter e não poder ser quer deveria ser. Mas, sinceramente aquilo que mais desejamos
e estar nos braços um do outro, somando
afeto, somado carinho, somando alegria do encontro. Somos criminosos no sentimento. Criminosos
pela vivência de algo errado para os padrões sociais.
Sabemos que a nossa escolha, a nossa decisão de viver outros
sentimentos, outros tipos de amores poderá nos levar a infelicidade no futuro, poderá nos levará de encontro as maiores frustrações. Somos culpados por não querer viver o amor.
Vivemos ou melhor sobrevimos e nos momentos de solidão nos interrogamos sobre
as escolhas que fazemos nesta realidade de vida. Somos
errados por renuncia a felicidade, somos errados pela recusa daquilo que
pode ser bom.
Fugimos do pecado, você por ser de outro e eu por se outra, nossos
amores e não podemos ser amigos, ou tão
pouco amantes, somos um homem e uma mulher que escolhe o melhor para os outros,
que entrega todo ser a uma fuga louca para sermos aquilo somos, aquilo que de
direito é. Somos um do outro no coração, somos um do outro na escolha, somos um
do outro no sentir. Porém nossos corpos estão em outros ambientes sem a luz
do nosso afeto, do nosso desejo e do
amor que sentimos em nosso ser.
Pecamos por sermos humanos, erramos por sentir algo que os anjos sonham
em saber oque é. Sabe nosso fracasso, nossas imperfeições
passam pela nossas limitações. Não neguemos que se a Divindade se fez de humano
e provou e sentimento de limitação, de abandono daqueles que o devia amar,
mesmo ele amando-os até o fim.
Sua falta, a minha falta
enfim o vazio deixado em nosso ser quando nos despedimos com apenas um
adeus é algo que só quem viveu um amor proibido pode saber e talvez no intimo nos entender!
Mas mesmo assim é preciso agradecer por estarmos aqui e saber que o sentimento que
temos, que vivemos é algo que nos
realiza e nos plenifica na humanidade e
a nossa renuncia nos diviniza. Somos um
homem e uma mulher, que ousou sentir e não tem coragem viver o sentimento que
temos e que é.
Temos em nós a marca do fracasso por não querer a felicidade
egoista!!!
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