Senhores,
senhoras existe um rumor no coração do povo que diz que com o Papa Francisco a
Igreja Católica entrará em ciclo de mudança e acham que agora sim a Igreja esta
entrando na modernidade. O Papa esta lançando um modo de ser Igreja. Recusando um tratamento diferenciado dos
demais pares, sendo um bispo entre os bispos, um cristão entre os Cristãos
pedindo oração ao povo que tanto rezou pela eleição do novo Pontífice. Citam reformas em estrutura de poder na Cúria
romana. E comparações com os Papas Paulo
VI, João XXIII e até mesmo com João Paulo II é algo que não pode ser evitado. Recordamos
a todos que cada momento da História é vivido conforme a realidade do seu
presente e hoje temos outra conjuntura social que necessita de outras respostas
ou a confirmação das mesmas resposta já dada pela Igreja em outros momentos.
Para
aqueles que esperam grandes reformas, anunciamos que ela já aconteceu, escolheram
um Papa Latino Americano esse pode ser o maior avanço da Igreja neste século os
demais poderão ocorrer conforme o momento histórico desta realidade. Quanto às
recusas do crucifixo de ouro recordamos a todos que Pedro primeiro Papa nunca em
tempo algum usou tal acessório ou qualquer tipo de vestimenta que o
diferenciasse dos outros irmãos. O gesto do Papa Francisco deve ser copiado em
nossas Dioceses Paróquias e Comunidades pelo nosso Clero, religiosos e
religiosos e até mesmo por leigos que em nome da Fé ostentam o poder exigindo
exclusivismo em momentos comum da vida do Povo. A Cúria Romana precisa ser reformada, isso todos
concordam e cobram do Papa, também precisamos de reformas em algumas Igrejas
Paróquias onde algumas lideranças exige para si o melhor, cobrando o direito de
príncipes no meio da plebe. Não adiantará reforma toda Cúria Romana se em
nossas realidades de Igreja não faça as mudanças estruturais e até mesmo
Pastorais.
Não
estamos aqui atacando esse ou aquele, estamos dizendo que a reforma da Cúria
Romana não pode ficar somente em Roma, mas deve ser iniciada em nossas
comunidades em nossas vidas. Cobramos um moralismo dos lideres quando também
nós somos imorais com nossas atitudes perante a sociedade, cobramos exigimos, às
vezes uma fé baseada em diversas fabula[1],
ligando a evangelização ao poder e ao acumulo de bens. Aqui
não se tratar do presbítero poder se casar e constituir família, ou a ordenação
de mulheres para o serviço do altar. Pois,
acreditamos que mais cedo ou mais tarde a Igreja irá permitir um ou outro se não
ocorrer os dois. Tratasse da questão estrutural, da forma que nos relacionamos
com o sagrado, com o divino e com o mandamento de Jesus[2]. Não podemos ficar admirados com a humildade de
Francisco, isso não pode ser algo extraordinário, pois Jesus de Nazaré viveu e
esteve conosco sendo um simples judeu, passou longe da estrutura de poder do
seu tempo e com certeza estaria fora de toda a bajulação que envolve os nossos
Papas, Bispos, Diáconos, seminaristas e alguns leigos. Jesus viveu a vida do seu Povo, foi chamado de
filho do Carpinteiro[3] e não ostentou títulos[4]. Então
não há nada de sensacional no comportamento do Papa Francisco se ele traz para
o nosso meio a figura do Cristo Servidor de todos.
Quanto à
questão doutrinal, a Igreja não pode abrir mão para agradar este ou aquele
grupo, dever se manter fiel a proposta de Jesus e parafraseando o nosso Irmão
Don Giuseppe em seu blog “Não é a doutrina da Igreja católica que
deve mudar. É a humanidade que necessita se converter a Cristo, a fim de que
haja vida abundante para todos” [5].
[1] - I
Timóteo 4,4- 7 e II São Pedro 1, 16.
[2] - Mateus 28,16-20
[3] - São
Mateus 13, 55 e São Marcos 6, 3
[4] - Filipenses 2,7
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