quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Dia do Catequista 2017

Quando escolhi ser católico uma  das coisas que mais me deixava  encantado era  ser catequista e como conduzia os encontros e isso me fez escolher a catequese como paixão primeira, pois ser catequista  e ajudar o outro  desembrulhar o presente que recebeu  de Jesus de Nazaré,  ser catequista e espelhar o Cristo para adultos, jovens e crianças.  Cheguei na Igreja quando o documento catequese renovado estava completando 10 anos e  aquilo que dizia nos cursos de formações etc era que a catequese tinha quer fé&vida. E isso me tocou me fez  ser  aquilo que acredito e vivo.  No vídeo que apresentaremos a seguir a fala do Bispo de Nova Iguaçu que diz que nós temos que   anunciar a verdade de sempre com os meios de hoje, me fez retorna lá naquele tempo da minha catequese e me fez rezar pelos meus primeiros catequistas: minha mãe que me ensinou o terço do jeito dele,  Tia Herotides e tio Júlio que me com seu jeito simples me fizeram um apaixonado por Jesus e por uma Igreja que depois de  2000 anos continua  anunciando a Verdade eterna. 

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O padre entre o poder e a patologia: todo endeusamento tem prazo de validade

Vivemos no tempo que colocamos nossos lideres no pedestal da divindade e esquecemos que são pessoas que vivem as nossas humanidades, desejo, paixão e até mesmo a frustação e aqui temos a analise  da patologia do Padre Fabio de Melo e Padre Marcelo Rossi. Não estou aqui julgando ou condenado os dois apenas  recordo que como todos  seres humanos,   choram e sagram. Passam  e vivem toda a realidade desse tempo de consumismo e de conflito do ser, do ter e poder.
DNonato


Questão fundamental: Como conciliar poder e pathos num modelo/perfil de clero altamente narcisista e triunfalista?
Padre Geraldo Natalino (Gegê)*
As patologias confessadas publicamente pelos dois ícones da evangelização midiática católica (padres Marcelo Rossi e Fábio de Melo) de algum modo põem em xeque uma plataforma evangelizadora erguida com a pretensão unilateralista de se afirmar o “trigo” e se extirpar o “joio”. Dizendo de outro modo, o sistema evangelizador do modelo “Canção Nova” (hegemonicamente branco e belo, segundo padrão de beleza dominante do Brasil racista), não obstante​indiscutíveis riquezas na ordem da propagação do Evangelho, traz consigo um “calcanhar de Aquiles”: o humano. Esquece que o ser humano não é anjo, mas vaso de argila, barro, um ser sempre incompleto, carente e claudicante. Acredito que tais confissões sirvam como um alerta para aqueles que endeusam líderes religiosos e sobretudo, para líderes religiosos que se endeusam. Nesse horizonte, a produção e proliferação de “cercos de Jericó”, “missas de cura e libertação”, “missas da vitória” etc. são, mormente, meios através dos quais ministros sagrados e seus seguidores (as) exibem, com glamour e ideal de onipotência: força, autoridade, majestade e fama. O caminho fica aberto para toda sorte de idolatria e culto à personalidade. Escreve oportunamente a teóloga Maria Clara Bingemer:
“O culto à personalidade: que cultua pessoas concretas, mesmo que sejam boas e beneméritas. A pessoa em questão é despojada de sua humanidade real e convertida em um objeto de consumo, cultuada como ídolo, consumida, e descartada quando já tiver sido suficientemente sugada e dela não restar senão o bagaço.
Outra pessoa então substituirá o ídolo deposto em seu pedestal, lançando as bases para um novo culto, presidido por uma nova divindade. Onde há esse tipo de religiosidade idolátrica, as pessoas não são livres. Projetam seus desejos de absoluto em outras pessoas falíveis e frágeis, que perdem o papel positivo que poderiam exercer enquanto mediadoras para se converterem em absolutos incontestáveis.”
Psicologicamente, o Inconsciente aparece e destrona egos inflados; a vida mostra que nenhum sistema religioso é capaz de blindar o humano.
Diante dos pantanais da alma nenhuma casta religiosa pode se apresentar como imune ou acima dos grandes dilemas da existência. O psicólogo suíço Carl Gustav Jung trabalha com a noção de enantiodromia referindo-se a um trabalho do Inconsciente capaz de destronar egos inflados e lançá-los no extremo oposto de suas pretensões. Desta feita, o suposto herói invencível da fé pode, assustadoramente, se ver tremendo de medo debaixo da cama a reclamar proteções e cuidados maternos. Quase sempre a santidade exacerbada que propagamos esconde os limites que possuímos; o heroísmo que esbanjamos camufla as fragilidades que não aceitamos em nós mesmos. A renúncia desconcertante do então papa Bento XVI deveria servir como marco referencial para uma Igreja que se sabe atravessada pela graça, mas também marcada pelos limites humanos, desde o papa ao último leigo ou leiga.
Na acepção junguiana (e também na antropologia cristã), o ser humano é um complexo de opostos. É simultaneamente, sapiens e demens, doutor e louco, são e enfermo, santo e pecador, grande e miserável… E não há remédio para esse dilema! Hoje, muitas dioceses Brasil a fora, na contramão dos caminhos abertos pelo Concílio Vaticano II e pelos ensinamentos de envergadura do papa Francisco, insistem obstinadamente na produção em série de um clero formado com uma pífia Teologia e uma arrogante espiritualidade. São padres novos, psicologicamente pueris, moralmente puritanos/maniqueístas e religiosamente triunfalistas com extremado ideal beligerante.
Penso, pois, que qualquer sistema religioso que se assente na arrogância ou no afã de tudo saber ou poder, por mais encantador que seja, tem um prazo de validade, pois a fé em Deus não nos faz deuses. Os gregos chamam de hybris o descomedimento ou ultrapassamento dos limites. Hybris é o pecado clássico dos que querem (consciente ou inconscientemente) ser como Deus. Às vezes as enfermidades surgem para lembrar-nos quem somos e, assim, afirmar que independente de nossas qualidades ou virtudes, fazemos, todos e todas, parte de uma mesma e única humanidade. Às vezes as enfermidades aparecem e, mais que remédios, vêm cobrar das humanas criaturas e, sobretudo dos sistemas eclesiásticos, um pouco mais de humildade. A propósito, reza, ensina e adverte o adágio popular: “QUANTO MAIOR O COQUEIRO, MAIOR O TOMBO”.
Não sem razão disse o Apóstolo Pedro quando Cornélio se ajoelhou e se curvou diante dele: “Levante-se, pois sou apenas um homem como você”.
Lembra Jung: “Só o ferido cura”.
* Padre Gegê é pároco na Paróquia SantaBernadete, situada nas comunidades de Higienópolis e Manguinhos (RJ);mestre emTeologia e psicólogo clínico pela PUC- Rio. Especialista em psicologiajunguiana pelo IBMR

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Analisando letra: Que país é esse?



Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Logo na primeira estrofe, temos uma afirmação problemática: “ninguém respeita a Constituição”, desde o mais pobre (nas favelas), até queles que deveriam dar o exemplo (no Senado), não há quem respeite, e onde não há respeito não há ordem, há bagunça, sujeira (Sujeira pra todo lado). Todos acreditam que o país pode melhorar, mas ninguém que fazer sua parte, é um esperando pelo outro e todos de braços cruzados. Na época em que a canção foi composta (1978) e também quando o disco foi lançado (1987), a constituição em vigor era a de 1967, aprovada durante o regime militar. Temos aqui uma colocação supostamente contraditória: a constituição, mesmo de natureza autoritária, é evocada como um documento a ser respeitado, mas que não se respeita. Nesse caso, constituição pode ter sentidos diversos, talvez, no caso da letra, se reduza aos aspectos positivos de um conjunto imaginário de direitos e deveres de todos que vivem em sociedade.

Que país é esse (3x)


No Amazonas, no Araguaia, na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Geraes e no Nordeste tudo em paz  
Neste trecho, temos a referência não apenas a diversas regiões violentas do Brasil, mas, sobretudo, a fatos históricos envolvendo repressão. Como exemplo, temos a referência à guerrilha do Araguaia, onde o regime militar, matou e deixou desaparecidas várias pessoas que protestavam contra o governo, e a Baixada Fluminense que até os dias de hoje apresenta elevados índices de violência, sobretudo em relação ao tráfico de drogas, que também está relacionado com a região do Amazonas. Esta última porém, é melhor trabalhada na canção “Conexão amazônica”, do mesmo disco. A ênfase vocal de Renato Russo no trecho “tudo em paz” constitui um deboche, que é ao mesmo tempo ironia e sarcasmo, pois nesse cenário de violência apresentado, como tudo poderia estar em paz?

Na morte eu descanso mas o sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Já a qui, o autor parece acreditar num possível descanso só após a morte, mas também, deixa claro que a mesma tem sido mecanismo dos poderosos para calar a muitos (sangue anda solto ), usando suas posições e influencias, alteram documentações, somem com provas e qualquer indicio que possam ligá-los ao sumiço de seus desafetos (Manchando os papéis, documentos fiéis ), é a tal queima de arquivo, que ainda nos dias de hoje ouvimos falar. E ainda nesse trecho ele nos deixa a ideia de que, aqueles que poderiam fazer alguma coisa, simplesmente ignoram, fazem vista grossa ( Ao descanso do patrão).

Que país é esse (4x)

Terceiro mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios em um leilão.
Nesta terceira e última estrofe, encontramos uma visão sarcástica do presente e do futuro logo nos três primeiros versos, o autor quer deixar claro o quão longe o país estava de se tornar uma grande nação e nos outros três que seguem o autor faz uma referência metafórica ao nosso passado histórico (“quando vendermos todas as almas/ dos nossos índios num leilão”). Nesse jogo de palavras, temos a afirmação debochada e sarcástica de que o Brasil conseguirá enriquecer e chegar ao nível dos países do primeiro mundo quando comercializar o seu último (e ao mesmo tempo, primeiro) elemento puro da terra: os índios. Nesses versos, temos a idealização do elemento indígena, como símbolo da nossa cultura, crença ( de uma certa forma, no verso "Mas o Brasil vai ficar rico " e nos outros que seguem, o deboche virou profecia, e nos dias atuais a profecia esta se cumprindo. O Brasil esta enriquecendo, mas a troco da falência cultural e social do nosso país, pois estamos emburrecendo e agregando a cultura gringa a nossa em troca de favores e de um nome bem visto la foranunca estivemos tão americanizados como nos dias atuais).
fonte:  rebobinando

DNonato na Festa de Santo Antonio 2017







MR GROOVE festa de Santo Antonio 2017

XIII cursilho masculino jovem

Hino de São Lourenço



No caminho da Missão no dias dos pais 2017


As paisagens  de Conrado e  Arcádia  falam da beleza de Deus Amor.

Celebração de santa Clara de Assis