sexta-feira, 24 de abril de 2015

A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo XIV


Quando nossos olhares se cruzam nada tira da gente a alegria do encontro. Vivemos a dualidade do sentir e reprimir, a dualidade do querer e não poder, vitimas das circunstancias, somos culpados por ser aquilo que somos.  Vivemos o conflito do sentimento, vivemos o conflito de não nos ter e não poder ser quer deveria ser.    Mas, sinceramente aquilo que mais desejamos e estar  nos braços um do outro, somando afeto, somado carinho, somando alegria do encontro.  Somos criminosos no sentimento. Criminosos pela vivência de algo errado para os padrões sociais. 
Sabemos que a nossa escolha, a nossa decisão de viver outros sentimentos, outros tipos de amores poderá nos levar a infelicidade  no futuro, poderá nos levará de encontro  as maiores frustrações.  Somos culpados por não querer viver o amor. Vivemos ou melhor sobrevimos e nos momentos de solidão nos interrogamos sobre as escolhas que fazemos nesta realidade de vida.  Somos  errados por renuncia a felicidade, somos errados pela recusa daquilo que pode ser bom. 
Fugimos do pecado, você por ser de outro e eu por se outra, nossos amores e não  podemos ser amigos, ou tão pouco amantes, somos um homem e uma mulher que escolhe o melhor para os outros, que entrega todo ser a uma fuga louca para sermos aquilo somos, aquilo que de direito é. Somos um do outro no coração, somos um do outro na escolha, somos um do outro no sentir. Porém nossos corpos estão em outros ambientes sem a luz do  nosso afeto, do nosso desejo e do amor que sentimos em nosso ser.
Pecamos por sermos humanos, erramos por sentir algo que os anjos sonham em saber  oque é.   Sabe nosso fracasso, nossas imperfeições passam pela nossas limitações. Não neguemos que se a Divindade se fez de humano e provou e sentimento de limitação, de abandono daqueles que o devia amar, mesmo ele amando-os até o fim. 

Sua falta, a minha falta  enfim o vazio deixado em nosso ser quando nos despedimos com apenas um adeus é algo que só quem viveu um amor proibido pode  saber e talvez no intimo nos entender!  
Mas mesmo assim é preciso agradecer por  estarmos aqui e saber que o sentimento que temos, que vivemos é algo  que nos realiza e nos  plenifica na humanidade e a nossa renuncia nos diviniza.  Somos um homem e uma mulher, que ousou sentir e não tem coragem viver o sentimento que temos e que é.


Temos em nós a marca do fracasso por não querer a felicidade egoista!!!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Chega

Sabe senhores e senhoras tenho ficado fora de nossa rede por vários motivos. É a falta de tempo é a crise de criatividade que temos vivido e todo resto. Na imprensa vejo noticias que detonam  o atual governo, se  concordamos   somos coxinhas, tucanos, direitistas etc, se não concordamos somos ptralhas, esquerdistas etc. Bem percebemos no Brasil uma crise de vergonha na cara. O sujo falando do enlameado (quisera Deus que fossem mal-lavados). 
Rodando a rede de computadores vi essa letra do  Gabriel pensador que resolvi compartilhar com todos.

DNonato

Chega! Que mundo é esse, eu me pergunto
Chega! Quero sorrir, mudar de assunto
Falar de coisa boa mas na minha alma ecoa
Agora um grito eu acredito que você vai gritar junto (x2)
A gente é saco de pancada há muito tempo e aceita
Porrada da esquerda, porrada da direita
É tudo flagrante, novas e velhas notícias
Mentiras verdadeiras, verdades fictícias
Política prende o bandido, bandido volta pra pista
Bandido mata o polícia, polícia mata o surfista
O sangue foi do Ricardo, podia ser do Medina
Podia ser do seu filho jogando bola na esquina
Morreu mais uma menina, que falta de sorte
Não traficava cocaína e recebeu pena de morte
Mais uma bala perdida, paciência
Pra ela ninguém fez nenhum pedido de clemência
Chega! Que mundo é esse, eu me pergunto
Chega! Quero sorrir, mudar de assunto
Falar de coisa boa mas na minha alma ecoa
Agora um grito eu acredito que você vai gritar junto
Chega! Vida de gado, resignado
Chega! vida de escravo de condenado
A corda no pescoço do patrão e do empregado
Quem trabalha honestamente tá sempre sendo roubado
Chega! Água que falta, mágoa que sobra
Chega! Bando de rato, ninho de cobra
Chega! Obras de milhões de reais
E milhões de pacientes sem lugar nos hospitais
Chega! Falta comida, sobra pimenta
Repressão que não me representa
Chega! Porrada pra quem ama esse país
E bilhões desviados debaixo do meu nariz
Chega! Contas, taxas, impostos, cobranças
Chega! Tudo aumenta menos a esperança
Multas e pedágios para o cidadão normal
E perdão pra empresas que cometem crime ambiental
Chega! Um para o crack, dois para a cachaça
Chega! Pânico, morte, dor e desgraça
Chega! Lei do mais forte, lei da mordaça
Desce até o chão na alienação da massa
Eu vou, levanta o copo e vamos beber!
Um brinde aos idiotas incluindo eu e você
Democracia, que democracia é essa?
O seu direito acaba onde começa o meu, mas onde o meu começa?
Os ratos fazem a ratoeira e a gente cai
Cada centavo dos bilhões é da carteira aqui que sai
E a gente paga juros paga entrada e prestação
Paga a conta pela falta de saúde e educação
Paga caro pela água, pelo gás, pela luz
Pela paz, pelo crime, por Alá, por Jesus
Paga importo paga taxa, aumento do transporte
Paga a crise na Europa e na América do norte
Os assassinos da Febem, o trabalho infantil na China
E as empresas e os partidos envolvidos em propinas
Chega! Que mundo é esse, eu me pergunto
Chega! Quero sorrir, mudar de assunto
Falar de coisa boa mas na minha alma ecoa
Agora um grito eu acredito que você vai gritar junto
Chega! Vida de gado, resignado
Chega! vida de escravo de condenado
A corda no pescoço do patrão e do empregado
Quem trabalha honestamente tá sempre sendo roubado
Presidente, deputados, senadores, prefeitos
Governadores, secretários, vereadores, juízes
Procuradores, promotores, delegados, inspetores
Diretores, um recado pras senhoras e os senhores
Eu pago por tudo isso, imposto sobre o serviço
A taxa sobre o produto, eu pago no meu tributo
Pago pra andar na rua, pago pra entrar em casa
Pago pra não entrar no Spc e no Serasa
Pago estacionamento, taxa de licenciamento
Taxa de funcionamento liberação e alvará
Passagem, bagagem, pesagem, postagem
Imposto sobre importação e exportação, Iptu, Ipva
O Ir, o Fgts, o Inss, o Iof, o Ipi, o Pis, o Cofins e o Pasep
A construção do estádio, o operário e o cimento
Eu pago o caveirão, a gasolina e o armamento
A comida do presídio, o colchão incendiado
Eu pago o subsídio absurdo dos deputados
A esmola dos professores, a escola sucateada
O pão de cada merenda, eu pago o chão da estrada
Na compra de cada poste eu pago a urna eletrônica
E cada arvore morta na nossa selva amazônica
Eu pago a conta do Sus e cada medicamento
A maca que leva os mortos na falta de atendimento
Paguei ontem, pago hoje e amanhã vou pagar
Me respeita! Eu sou o dono desse lugar!
Chega!