terça-feira, 10 de março de 2015

Questão do Sentimento, Respeito por si mesmo XIII


  • Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
    Que divide sua alma em duas para carregar tamanha sensibilidade e força
    Que ganha o mundo com sua coragem
    Que traz paixão no olhar

Sinceramente. Só desejo que experimente aquilo que estou sentindo.  Tu saberias como as noites são longas, como o dia é um tormento e como está difícil se manter de pé. Minha indignação,  nossa tristeza. Só tem uma causa. Uma imensa falta de algo para nos despertar para vida. Resgatando-nos  desse pesadelo que parece não ter fim. Eu não pedi isso e sei que também não pediste. Não precisamos  desta tormenta, não queremos  sofrer  ou fazer os  outros sofrerem. Perecer com vosso desprezo é uma punição muito cruel para um homem que cometera todos os pecados contra os céus. Precisamos nos interrogar sobre  esse e o motivo das noites tão  longas e  dos dias de tormenta: Qual foi o nosso crime? Qual foi o nosso pecado?
Qual?
Trabalho, amigos, seus e  meus onde e  como estamos nesta sua lista de prioridade? Não somos ricos, não somos miseráveis. Mas temos nossos valores perdidos, todas as vezes que nos afastamos por mero capricho alheio. Não conseguimos compreender, como uma boca que diz: Te amo! Pode dizer: Se afasta ou Fica longe!
Não precisamos  de um momento, não queremos  sexo somente. Pois com que temos podemos  compra-lo com as melhores cortesãs ou melhores gigolôs. Precisamos de presença, da pessoa humana que acredita que erra que perde perdão que demostra ter e usar o coração.  Acreditamos na felicidade, que aceita e não foge do sacrifício, com a dor e com todos os  tormentos poderá acontecer a alegria de um novo amanhecer. Contudo, esse ideal da felicidade nos foi roubado, nos resta às dores do desprezo da mágoa. Mágoa da falta de coragem de assumir o sentimento sentido e tão pouco vivido.  Não precisamos de sexo, beijo e a braço. Precisamos de atenção, consideração com aquilo que foi vivido e ainda é sentido. Menina se está refletido como nos sufocamos com um bom dia, um sorriso. Será que, ao assumir algo que temos e sufocará aquilo somos um para outro. Somos sufocados pela ausência do beijo, pela ausência da presença amiga que nos diz que não viemos ao mundo para nos sentir sozinhos no meio da multidão. Somos vitimas do destino, vitimas do coração, vitimas das circunstâncias ou da situação iniciada quando não devia iniciar.  Reconhecemos que fomos e estamos longe demais que neste voo alguém não tem o paraquedas. 
Estamos em queda livre, somos puxados para o solo, precisamos nos dá as mãos e nos abraçar, nos entregar, conceder a graça de nos salvar.    Ambos, sobreviremos por acreditar um no outro, por aceitar que a vida é mais que aquilo que temos, mas que aquilo que já fomos um dia e é muito mais que aquilo que dizemos sentir.
Não sabemos como será o futuro, mas  já temos uma amostra grátis no presente. Somos aquilo que deveríamos ser como diz a canção, somos feitos um para outro,  com os mesmos defeitos. Mas somos razão de uma graça de alegria quando aceitarmos isso com muito prazer e alegria.