sexta-feira, 28 de março de 2014

Celebremos 54 anos da Diocese de Nova iguaçu

Celebramos os 54 anos da nossa Diocese com esse lindo vídeo de 19 minutos e 37 segundos mostrando algumas fotos de diversas Igreja da Diocese de N. Iguaçu. Boa viaje neste nosso trabalho são se desejar conhecer outras fotos veja abaixo  no slide onde apresentamos  mais 600 fotos de diversas Igrejas do Brasil e  da Baixada Fluminense  



terça-feira, 18 de março de 2014

ELOGIAR-SE A SI MESMO

Há dois vírus rondando todos os púlpitos e todos os pregadores. Um é o da vaidade e o outro da obviedade.  Um porque ressalta o mensageiro e secundariza a mensagem, e o outro porque está longe  de ser boa nova. Se é, vem com roupagem tão pobre que não consegue mostrar sua beleza.  O vírus da vaidade subverte (Mt 10,27). Na passagem, Jesus ordena que o que dele aprendemos não fique apenas conosco: devemos trazer à luz.  E manda ainda que aquilo que nos foi dito aos ouvidos deve ser anunciado  para o maior número possível de pessoas. Seria essa a ideia, de subir ao telhado para evangelizar. Mas são poucos os que sobem ao telhado chamado púlpito ou mídia para  se colocar acima dos outros e para chamar a atenção, não sobre a mensagem proclamada para todos e, sim, sobre quem está lá em cima aparecendo mais do que os outros fiéis. Embora seja o primeiro a ter de freqüentá-lo, ou tenho dito que um curso de palavra humilde viria em boa hora para todos os pregadores que falam  para multidões. Motivo: o marketing da fé anda transformando o pregador em produto e salientando  mais sua imagem de que a mensagem que deveria vir de seus lábios. Em muitos veículos, há câmeras demais no pregador, presença excessiva de voz  excessiva em detrimento do conteúdo eclesial. Bastaria que ele lesse mais os documentos da Igreja, a palavra do Papa e dos bispos, os textos dos sínodos e passagens sólidas de teólogos e antropólogos católicos, para que aparecessem menos. Mas poucos pregadores o fazem. Sobem lá com a cara  e a coragem, sem papel e sem  anotação alguma, e doam a si mesmos.
Alguns até pedem aplausos para o que acabam de dizer! Nas mais diversas igrejas, percebe-se a falta de conteúdo, a repetição exaustiva dos mesmos temas, das mesmas frases,  e dos mesmos testemunhos. Acentua-se o poder de operar  curas, dado aquele pregador  e a nenhum outro. A mensagem daquela igreja ou daquele movimento centraliza-se nele. Em um montanhismo, (doutrina defendida por montano no ano 157 a 212, líder frígio, que, dizendo-se porta voz do Espírito Santo, exigia de todos, o mais severo ascetismo  e declarava estar próximo o fim do mundo, e o estabelecimento na Frigia da nova Jerusalém) atualizado, a opinião que passam é a de que ali? Deus atua por meio dele. Os demais pregadores tornam-se meras peças de adorno. É a autoproclamação levada aos extremos. Entende-se que haja um pregador principal em um encontro, mas postar-se à frente, secundarizar os outros, no caso do pregador cantor, colocar os verdadeiros cantores e músicos lá atrás e não ao seu lado, privá-los de nome e de ministério, reduzi-los ao título de banda do padre ou do pastor, tudo isso revela essa tendência: a de ressaltar mais quem anuncia do que a palavra anunciada.  Mais o mensageiro do que a mensagem. Auxiliares de pregação também têm nome. Não admira pois  o que se vê pela mídia e pelos templos: um pregador em pleno sermão dando indireta no outro que se torna o seu concorrente, disputa por fiéis, contribuinte, espaço e canais, discursos ressentidos e revanchistas.
Tudo em nome de Jesus e da ortodoxia. Se é correção fraterna que se deseja, há espaços fora do templo, onde o outro pregador pode ser procurado e as coisas ditas de maneira cristã e fraterna.  Bispos, padres e pastores, instigando-se pelos jornais? Não pega mal? Recentemente um pastor invectivava   o outro como politicamente interesseiro porque, ao aderir a um candidato, mirava uma emissora de televisão; ao que este respondeu que o outro aderia ao candidato oposto  para não perder o que já conquistara… Tudo por Twitter e outras mídias. Um sacerdote, que ficara magoado, por não ver reconhecido seu trabalho foi, enfim, chamado pelo bispo para receber uma nomeação e um prêmio. Sim, ele merecia um elogio! Deveria ser mais do que suficiente, mas o vírus da vaidade ferida pousou em sua auréola. O bispo não teve com o prêmio a intenção de diminuir os outros pregadores e, sim, de incentivar o trabalho do esforçado sacerdote. O que ele fez? Lavou a alma. Disse aos entrevistadores e amigos que aquele prêmio que lhe fora concedido, era um cala-boca aos que questionavam o seu trabalho. Que pena!  Traiu-se! Então era isso! Proclamou-se, em vez de agradecer aos que nele confiavam e, promete maior esforço dali por diante! Não resistiu a tentação de devolver a ofensa; sinal de que não estava pronto para ganhar aquele prêmio. Padres e Pastores, Leigos e leigas, presidentes e governadores, precisam o tempo todo desta ascese: reconhecer o valor dos adversários, dos que os antecederam, das outras Igrejas e dos outros partidos. O excesso de elogios a eles mesmos, a seu grupo de Igreja, à sua Igreja, a seu governo e a seu partido, mostrou que o vírus da vaidade lhe minou o conteúdo, o marketing, e os tornou maiores do que eram. Mas quem admitirá que se excedeu, se está impregnado de números de alta audiência, de vitória, de percentagens e de poder e preeminência?  Uma das coisas mais difíceis é de um sujeito vaidoso admitir  que é.

A outra é dominar a vaidade. Talvez um curso de discurso humilde ajude, mais não auxiliará por muito tempo; a menos que se torne mística pessoal! O que digo aos outros digo a mim mesmo, que luto há anos para ser simples e não deixar que elogios me subam à cabeça. Tomemos cuidado com as palavras: primeiro pioneiro, mas, maior, melhor, único, imbatível, eleito… Ajudam a vender, mas não ajudam a crescer. Não quando alguém ainda pensa que é mais do que  outros! Preste atenção nos discursos de pregadores e Igrejas, de políticos e partidos, sobretudo durante as eleições. Não é discurso fraterno, nem amistoso, nem humilde! Um procura derrubar o outro. É que a palavra  “vencedor”  contaminou as tribunas e os púlpitos… Existe alguma razão parta correr com tamanha  fúria atrás do voto e do devoto! O leitor sabe.  O eleitor é que, às vezes não percebe.
Pe.  Martins de Medeiros
30/04/1945 á 04/02/2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

Abertura da Campanha da Fraternidade 2014



No sábado 8 de março  toda a Diocese de Nova Iguaçu reuniu uma multidão na sua 10ª Região Pastoral fazendo de forma oficial o lançamento da Campanha da Fraternidade 2014 que que tem como tema: Fraternidade e Tráfico humano,  com lema é para liberdade que Cristo nos libertou. Aqui destacamos o momento dramatizado pelo Projeto Fazendo Arte que destacou  as diversas formas que o tráfico humano  opera em nossa sociedade.