A Diocese de Nova Iguaçu para celebra o ano da Fé, promove uma série de quatro Palestras refletindo sobre a Fé da Igreja. O primeiro encontro contou com a assessoria do Padre Marcus Barbosa que nos apresentou o Documento Porta da Fé e com o Prof. Francisco Orofino. E ressalta a importância de fazer a Justiça ao nosso Batismo, testemunho e agir pela Fé em nossas vidas no numero 13 do presente documento.
domingo, 28 de abril de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Caminhada pela Paz na Baixada Fluminense
No dia 06 de abril de 2013 a Baixada Fluminense
Gritou pela Paz em uma caminhada pelas Ruas da Cidade de Nova Iguaçu e
Mesquita fazendo memória de todas as pessoas que fizeram sua Páscoa
através da violência que gera o império do medo.
Toda a caminhada foi
um Clamor de justiça e uma prece pela Paz no mundo e em especial a
essa parte do Estado do Rio de Janeiro que a muito sofre o abandono do poder
Público. E a Presente caminhada foi organizada pela Diocese de N. Iguaçu
e Diocese de Duque de Caxias e Realizada pelo Fórum Grita Baixada e o centro de
Direitos Humanos Dom. Adriano Hipólito. Contou com presenla de várias
Pastorais Sociais e aqui destacamos a PJ e CPT.
VAMOS CONTINUAR
GRITANDO
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Celebração da Unidade na Diocese de Nova Iguaçu 2013
Na
quinta feira santa a Igreja celebra duas Liturgias. Pela Manhã quando os
Presbíteros e Diáconos fazem a renovação de promessas ministeriais e o bispo
consagra os óleos usados nas celebrações sacramentais e pela noite quando
celebramos a missa da última ceia ou do lava-pés.
Na primeira celebração após a renovação o bispo diocesano acolhe todo seu clero com uma abraço e aqui destacamos esse momento bonito na Diocese de Nova Iguaçu que estamos partilhando com todos.
Na primeira celebração após a renovação o bispo diocesano acolhe todo seu clero com uma abraço e aqui destacamos esse momento bonito na Diocese de Nova Iguaçu que estamos partilhando com todos.
Falando de pobreza
“Não
esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa,
para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu
vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de
fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e
acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais
pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no
Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu,
doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz
de proteger.”
A
opção pelos pobres, é a opção pelo Reino que Jesus nos anuncia. Em
toda Bíblia a opção é pelo que sofre todo tipo de
marginalização e a salvação chegará a humanidade
quando conseguirmos eliminar o abismo social e econômico que construímos
com pratica de Fé envernizada e olhando
para a Igreja da Comunidade Primitiva
onde lemos que entre eles não haviam necessitados[1] e
recordamos que o DA[2] faz a opção pelos pobres salientando
que é umas das marcas que revelam o verdadeiro rosto da Igreja de Jesus
Cristo[3], que faz parte
do DNA da Igreja Latino-americana
· 395. O Santo Padre nos recorda que a
Igreja está convocada a ser “advogada da justiça e defensora dos pobres diante
das “intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que “clamam ao céu”.
Temos muito que oferecer, visto que “não há dúvida de que a Doutrina Social da
Igreja é capaz de despertar esperança em meio às situações mais difíceis,
porque se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém, nem sequer
para os chamados ricos”. A opção preferencial pelos pobres exige que prestemos
especial atenção àqueles profissionais católicos que são responsáveis pelas
finanças das nações, naqueles que fomentam o emprego, nos políticos que devem
criar as condições para o desenvolvimento econômico dos países, a fim de lhes
dar orientações éticas coerentes com sua fé.
· 396. Comprometemo-nos a trabalhar para
que a nossa Igreja Latino-americana e Caribenha continue sendo, com maior
afinco, companheira de caminho de nossos irmãos mais pobres, inclusive até o
martírio. Hoje queremos ratificar e potencializar a opção preferencial pelos
pobres feita nas Conferências anteriores. Que sendo preferencial implique que
deva atravessar todas nossas estruturas e prioridades pastorais. A Igreja
Latino-americana é chamada a ser sacramento de amor, de solidariedade e de
justiça entre nossos povos.
De
forma direta os números citados acima estão ligados ao
numero 223 que convoca toda Igreja para realizar o serviço missionário serviço
do Reino de Deus. Que a nosso ver, é
maior que qualquer projeto pessoal com uma opção não exclusiva e nem excludente[4] . O Reino
de Deus não é propriedade de qualquer de classe ou religião. Ele faz presente no hoje na boas ação dos
homens e mulheres de nosso tempo.
No
contexto de Lucas[5] que
mostra o pobre como eleito de Javé revelando que a riqueza pode
nos afastar do humano e nos separa do Divino por um abismo social
que desumaniza a sociedade que se diz cristã. E pelo menos seis versículos dos
evangelhos sinóticos [6] Jesus nos
alerta sobre a dificuldade do Rico se salvar.
E no
sermão da montanha ele nos orienta sobre os nossos compromissos e o desapego[7] com os
bens deste mundo. Todo o contexto dos evangelhos não diz que o rico já esta
condenado. A bíblia apresenta vários ricos que conviveram com Jesus e o mais famoso Zaqueu que se compromete e mudar
de vida[8] .
No contexto bíblico a pobreza relatada é a
questão material, mesmo que neste século tenhamos algumas misérias na
humanidade que são piores que a pobreza. E aqui não se tratar de tentar
justificar as nossas falhas com desculpas de uma pobreza simbólica ou figurativa.
Contudo a Igreja Mãe e Mestra nos impulsiona para também enfrentar esses
desafios. Deixamos a reflexão do documento Galdium Et Spes:
· “As
alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo
dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e
as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo;”
[1]
Atos 2,42
[2]
Documento de Aparecida
[3] °
128 e 391
[4] n°
392
[5]
Lucas 16,25
[6] Mateus:
19,22-24, Marcos: 10,22-25 e Lucas: 18,23-25
[7] Mateus:
6,20-24
[8] Lucas:
19,1-10
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Infância e Adolescência Missionária Completa 170 anos de Missão
A missa da unidade Diocesana
presidida pelo Bispo Diocesano Dom Luciano Bergamin contou com a participação da Infância e
adolescência Missionaria que completa 170 anos de missão.
- O que é a Infância e Adolescência Missionária?
A Pontifícia Obra da
Infância e Adolescência Missionária (IAM) foi fundada por Dom Carlos
Forbin-Janson, Bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843.
Carlos Forbin Janson sempre
se interessou muito pela realidade e evangelização dos povos. Já na
adolescência manteve estreita ligação com os missionários da China. Seu desejo
era ir à China e ser missionário com os missionários.
Era frequente receber cartas
como estas, da qual copia¬mos estas passagens:
“Encontro-me rodeado, mesmo
sem saber como, de uma dezena de crianças, umas de peito, outras de dois, três,
quatro anos de idade, algumas cobertas de sarna, outras, de feridas. Os
pobrezinhos já não têm o que comer e se cansam de chorar. É preciso conseguir
comida para eles, e pagá-la... Enquanto isso, para não morrerem de fome,
vejo-me obrigado a preparar-lhes eu mesmo um prato de farinha e açúcar, depois
tento arranjar-lhes roupa, medicá-los, lavá-las, dar-lhes um teto, enfim, fazer
às vezes de uma mãe... Deus concede-me As forças para sustentar tantas
crianças, mas, se u não for ajudado com alguma esmola, morrerei com eles”.
"(...) falando de
batizados, refiro-me a adultos. Na realidade, balizamos muitas crianças que são
expostas diariamente nas ruas (...). Para nós, uma das primeiras preocupações é
mandar todas as manhãs nossos catequistas para todos os arredores da cidade e
batizar as crianças que ainda estão vivas. De 20 a 30 mil que são expostas cada
ano, nossos catequistas conseguem batizar cerca de três mil".
De posse de informações a
respeito do sofrimento de milhares de crianças, o bispo teve a inspiração de
convocar as crianças católicas para se organizarem com o objetivo de prestar
socorro às crianças nas mais tristes situações.
Como fazer? Dom Carlos
conversou com Paulina Jaricot. Ela, quando jovem, tinha dado início à Obra da
Propagação da Fé. Ouvindo o plano de Dom Carlos, apoiou a ideia dele, definiu
essa iniciativa como "Obra da Propagação da Fé para as crianças". Ela
mesma expressou seu desejo de se alistar como primeira associada para a
divulgação da Obra.
Era preciso fazer alguma
coisa: Dom Carlos Forbin Janson resol-veu convocar as crianças para socorrer as
crianças. Propôs às crianças da França que ajudassem outras crianças, recitando
uma Ave Maria por dia e doando um dinheiro por mês; assim surgiu a Pontifícia
Obra da Infância e Adolescência Misisonária.
Era, sem dúvida, a primeira
vez que na história da Igreja se confiava às crianças um papel missionário
específico: salvar as crianças inocentes, para fazer delas pequenos discípulos
missionários.
Embora tenha nascido para
socorrer a triste situação das crianças chinesas, logo abriu seus horizontes
para o mundo inteiro. O resgate, o batismo, o sustento e a educação das
crianças dos povos que não conhecem Jesus Cristo foram, desde o início, os
objetivos da Infância e Adolescência Misisonária. Um plano ambicioso: prestar
todos os socorros materiais, morais, intelectuais e religiosos de que
necessitam as crianças de todos os lugares, culturas, raças e crenças.
Dom Carlos tinha em mente
visitar uma após a outra as nações da Europa, pregando esta nova cruzada de
batismo, educação e resgate das crianças chinesas, e, uma vez garantida a Obra,
embarcar ele pró¬prio para aquele país, onde esperava que Deus lhe desse a
graça de misturar seu sangue ao sangue dos outros mártires. Mas, esgotado com
tanta atividade, sua saúde não resistiu, enquanto sua Obra se ia difundindo. No
dia de sua morte repentina, em 11 de julho de 1844, a Obra da Santa Infância
estava estabelecida em 65 dioceses.
Hoje a IAM está presente em
todos os continentes, em mais de 130 países.
- Por que Infância?
Porque os protagonistas são
as crianças e adolescentes, que se dedicam em favor das crianças do mundo
inteiro, independentemente da cultura, raça ou religião. O nome “Infância e
Adolescência Missionária” vem de uma devoção existente então na França: a infância
do Menino Jesus. Por isto surgiu com o nome de “Santa Infância”.
- Por que Missionária?
É missionária porque educa
as crianças no crescimento da fé, inserindo-as nas atividades missionárias numa
dimensão universal. Pelo compromisso do batismo, vivem concretamente a
experiência da partilha da fé e seus bens com todas as crianças do mundo.
Por
que é uma Obra Pontifícia?
Porque se diferencia de uma
atividade apostólica transitória. Sua organização, a presença em todo o mundo,
pelo seu testemunho e eficiência, tendo sido aprovada e assumida pelo Papa (Pio
XI) como Obra evangelizadora a serviço de toda a Igreja.
- Qual a sua finalidade?
Tem como finalidade suscitar
o espírito missionário universal nas crianças, desenvolvendo-lhes o
protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o
Povo de Deus: "Crianças ajudam e evangelizam crian¬ças". São crianças
em favor de outras crianças.
Tomando como exemplo a vida
de Jesus e de seus discípu¬los, a Infância Missionária tem em Maria, a mãe de
Jesus, uma fiel testemunha da autêntica ação evangelizadora. Inspira-se também
em São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiros das
Missões. Ambos viveram ardentemente o carisma missionário universal, doando
suas vidas pelo anúncio do Evangelho.
Publicado em: http://www.infanciamissionaria.com.br/
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