quinta-feira, 31 de maio de 2012

Corpus Christi para transmitir ao mundo


·                           Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.[1]

A festa de Corpus Christi  foi  instituída pelo Papa Urbano IV   Bula ‘Transiturus do Mundo’ (para transmitir ao Mundo),    decretando que   tal solenidade aconteça na quinta-feira,  entre  os  dias , 21 de maio e 24 de junho, após  a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo.   A solenidade nasceu do desejo do Papa Urbano IV de  propagar  o Mistério do Altar, baseado no   relato da da Freira agostiniana, Jutiana de Mont Cornillon que teve visões de Cristo  Eucaristico    no  ano de  1264 e após cinco anos de estudos no ano de 1269 o Papa decreta tal Solenidade.
Naquele tempo que não tinhamos a Internet o decreto  não teve a  divulgação merecida. Sobre tudo com  o falecimento do  Papa Urbano IV  um  mês depois  do decreto. Algumas Dioceses  sabemdo de tal compromisso realizaram a Solenidade  e   Diocese de Colonia na Alemanha  foi além, em  1270  acrescentou a o rito da  Procissão  a Solenidade e   até hoje é assim que se faz.  A celebração ganhou destaque na Alemanha, na França   e   só  ganha destaque  em  Roma   por volta da segunda metade do século XVI.
Sabemos que o sacramento[2] é aquilo que significa não aquilo que vemos,  Jesus esta de forma inteira  no Pão e no Vinho Consagrados com  toda sua  Humanidade e Divindade, sendo o mesmo Deus que encarnou no seio de Maria lá  na pequena Nazaré   a dois mil anos atrás. E um do  relatos bíblico  mais antigos da Eucaristia é imperativo que devemos celebra-la  toda a semana, pra não dizer todos os dias:
  • Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.[3]
  Na História da Igreja temos vários milagres confirmando ou  sinalizando a  presença de Jesus Cristo na Eucaristia. O mais antigo é o   Milagre de Lanciano  do seculo VIII .  
Conta a Tradição da igreja que   um monge  da ordem de  São Basílioduvidara  quanto a presença real do Cristo na Eucaristia e  segundo a tradição, durante uma missa,  ele viu uma hóstia, no momento do ato da consagração, converter-se em carne viva e o vinho em sangue vivo. A Igreja só reconheceu tal milagre no ano de 1586 e  tal milagre  serve para confirma  para todos  os Cristão o mistério da transubstanciação[4]
A Hóstia-carne permaneceu conservada, apresentando uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto,com uma aparência fibrosa; o sangue-vinho é  de cor terrosa, entre amarelo e o ocre, coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. lnicíamente essas relíquias foram conservadas num tabenáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas numa ostesório  de prata, e o sangue num cálice de cristal.
Em novembro de 1970 os Frades Menores Conventuais, sob cuja responsabihdade se encontra as substâncias, submeteram-nas a análise cientifica.   E foi decretado que   que não há explicação cientifica racional para tal  situação.
·                 A analise laboratorial do Milagre  chegou a seguinte conclusão:  A carne e o Sangue são verdadeiros  do mesmo individuo  que esta vivo. Algumas considerações sobrea a Carne é   o tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo) e tipo saguineo (AB)[5] e pertencem à espécie humana .


Não há uma explicação lógica para a conservação das especie , haja visto,  que tanto a carne e o sangue,  foram deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos.  Outro fato interessante é que os cinco fragmentos, ao serem pesados têm exatamente o mesmo peso, não importa a combinação com que se pese. Por exemplo, tanto faz pesar um, dois ou todos fragmentos juntos, eles têm o mesmo peso.

·         Sinais da presença Real de Cristo na Eucaristia hoje:

Um Jovem que não revelaremos o nome  que  participava  de uma igreja dessas  de linha pentecostal, com conhecimento relativo  sobre a sagrada escritura.  Chegou até nós a  10 anos atrás,  querendo  discutir sobre a presença real do Homem Deus Jesus de Nazaré na Eucaristia,  citamos o texto de João: 6,53-57  :  

·               Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.

Ele falava que não tinha como  que liturgia  era simbólica e que não tinha sentido algum.  Falamos que um belo dia ele iria entender que não era simbolo.
 Não nos encontramos mais, e aquele jovem  se preparava para ser Pastor.  Foi convidado para  ir  em uma festa na    casa de um amigo, aqui no Rio de Janeiro e lá soube  que a família inteira iria a   Missa.  Estavam celebrando o aniversário de um ano do filho deste amigo e  havia  marcado uma Missa de ação de graças. O jovem foi com seu terno  e o livro de capa preta[6],  estava decidido a comprovar que a Igreja Católica estava distante da Bíblia. Lá  só havia idolatria,  primeiro todos reparavam aquele homem  diferente no meio da comunidade. Ele relatou que sentiu um grande medo e que nunca tinha estado no Culto da Igreja Católica. Tudo era novidade,  no momento da consagração acontece algo que ele não tem palavras para explicar  era uma luz muito forte,  ele não acreditava  no  que estava vendo.  


  • se assemelhava ao sol, quando brilha com toda a força. [7]

Era uma  luz que não se explicava, ele com sua Biblia na mão, dizia  no o coração que estava repreendido em "nome de Jesus" e logo após a consagração ele sentiu uma Paz muito grande e sentiu emocionado e chorou.  Recordou  da transfiguração do Senhor e da conversão de Saulo[8]  da  nossa conversa e concluiu que naquele momento Jesus o tinha tocado no mais profundo do ser e que O inimigo de Deus não podia habitar em uma Luz tão forte.  Isso ocorreu a  9 anos atrás e recentemente nos  encontramos por acaso na Igreja Católica.  Ele  veio em nossa direção e falou,  que tinha encontrado Jesus e  que  tínhamos  razão, bem depois de tanto tempo,  não recordávamos da onde  o  conhecíamos foi quando ele contou essa História.   E que esse fato não ocorreu  uma única  vez pra esse jovem,  mais pelo menos duas em paróquias diferentes no momento da consagração.   
Ele dizia agora sou  Católico   percebi  no que a Igreja Católica  se fundamenta em Jesus Vivo e Ressucitado.  Pois,  Jesus é Pedra  fundamental da  Igreja Católica e como diz São Paulo.  
  •  Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. [9]
Existe outros sinais no mundo  que revelam a presença real do Cristo Senhor na Eucaristia.   Se fossemos relata  não haveria espaço suficiente como diria  apostolo  João. A eucaristia   é a certeza que Jesus esta conosco. Que Ele É o Deus Conosco,  como    é narrado no Evangelho de Mateus:
 "Eis que Estarei convosco todos os dias."



[1] -  Evangelho segundo São João 6,51
[3] -  Corintios 11, 23-26
[4] -  Transubstanciação é a conjunção de duas palavras latinas: trans (além) e substantia (substância), e significa a mudança da substância do pão e do vinho na substância do Corpo e sangue de Jesus Cristo no ato da consagração.
[7] - apocalipse 1,6
[8] - Mateus: 17, 2-8 e Atos:9,1-6    
[9] -  Efésio 2,20

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Carta de São Paulo aos Filipenses


São Paulo como escrevemos anteriormente  e uma das figuras que mais se destacou na origem da   Igreja Primitiva. 
Ela que existe pela Misericórdia do  Senhor Deus,  Uno e trino, que elegeu  e elege homens como  Paulo de Tarso para a Missão de propagar esse Projeto.  O texto apresenta uma das situações em que o homem Paulo sofreu e também demostra que ele nunca trabalhara isolado, sempre contou com  uma equipe.
Algumas Considerações: Estamos  buscando  uma  reflexão sobre a Epístola de São Paulo a comunidade de Felipo,  tentamos responder de forma simples  e resumida as seguintes perguntas:   
1 - Qual  a situação  de  Paulo?
2 - Qual o motivo que  o levou a  escrever a Comunidade de Felipo?
3 - Qual rosto de Cristo que Paulo Apresenta? 
De acordo com as fontes da própria carta Paulo estava preso  e   a mesma foi escrita por volta de  59-61 dC, durante sua  primeira prisão,  pois, em 1,13-17 ele e refere a guarda pretoriana  e em 4,22   se refere aos que estão na casa de Cezar. Quem transporta a carta até comunidade é o jovem  Epafrodito, que fora enviado pela comunidade de Felipo para cooperar com o Apóstolo Paulo  ficando doente e por isso  e enviado de volta para a comunidade.    Nesta carta temos uma das frases mais citadas pelos cristão:


  • “Para mim viver é Cristo e o morrer é lucro” [1] 
  Na carta Paulo agradece pelo apoio  e faz sua orientação pastoral como podemos ver na citação acima. Paulo expressa confiança, em harmonia com as orações deles, de ser liberto do encarceramento e   de poder visitá-los de novo.[2]  Sabe que, se  continuar  vivo  poderá  ser útil para eles, embora aguarde ansiosamente o tempo em que Cristo o receberá junto de si.[3]  Outro motivo que leva paulo a escrever e dizer para comunidade que enviará Timóteo[4]

  • “Irmão, ocupai-vos com tudo que é verdadeiro e nobre, puro, amável, honroso,virtuoso ou que de qualquer modo mereça louvor.”[5]
  Ele tinha a condição Divina 
não considerou o ser igual a Deus...[6]
Paulo fala de um ser Divino que fez uma Kénosis pela Humanidade, que se faz um de nós por amor.  Esse escrito  Paulino nos recorda o texto do servo sofredor de Isaias:

·           Ofereci o dorso aos que me feriam e as faces aos que me arrancavam a barba, não ocultei o rosto às injurias e aos escarros[7]    

Contudo,  queremos recorda que no contexto dos filipense, todos ou melhor a maioria pertenciam a condição de cidadãos romanos,   tinham todos os direitos de Roma.  Paulo faz uma catequese recordando a condição do Cristo servidor que não se apega a honrarias, sem dizer ele fala que devemos ser outro Cristo na condição divina do Amor e do Serviço e nos aprensenta o nome que deve ser honrado por todos.  
    • Que todo joelho se dobre dos seres celeste e terrestres e, para glória de Deus Pai toda lingua confesse:Jesus é o Senhor [8]

[1] Filipense: 1,21
[2] Fililipense 1:19; 2:24
[3] Fililipense 1:21-25
[4] Filipense: 2,19-23
[5] Filipense: 4,8
[6] Filipense: 2,6s
[7] Isaias 50,6
[8] Felipense: 2, 9-11

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Não faça da minha vida uma Vida Comum

Sei  como é a dor de uma saudade, sei da dor de uma partida e como é difícil chegar até aqui. Esse vídeo apresenta um dualismo entre a letra e as imagens revelando algumas belezas das estradas de Goiás, foto feitas por minha pequena filha Desirée. Menina que demorou oito anos para saber que eu morria de Saudade. Vivi  na prisão sem muro de um passado que não foi planejado,  quando ela se  foi  e não disse  adeus.  Eu lutei e me esforcei pra encontra-la  e  essas fotos é uma boa lembrança de tudo que vivemos naquele encontro.  Agora  tenho me esforçado para não perde-la de novo, embora hoje não saiba  em que  parte do Brasil  de fato ela esteja no momento. 
Quando ouvi essa canção resolvi dizer que não preciso que minha vida
  seja comum

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Questão do Sentimento, Respeito a si mesmo IV


  •          Como é a sensação?  O tempo é pesado demais para segurar? O que quer que você decida no momento é sagrado, Sempre que você desacelera para ver a vida passar[1]
  Voce se acha importante de demais para dizer que errou na sua escolha e que tudo que fizera até aqui foi uma tolice, pura ilusão comportando-se   como se a  única verdade que existisse fosse a sua.  Mesmo sabendo que ela foi uma grande  mentira,  que  o  castelo de cristal­[2]  que  você   dizia possuir não era real.  Um ladrão, não pode esperar de sua vitima gratidão[3]  se isso que espera, no momento   que a vida se torna difícil e acha que  esqueceríamos todos os espinho[4] que  colocaste em nossa vida.  Pensa  que estávamos   aqui,  esperando a tua volta e não vivemos, você se enganou. Preferimos a liberdade ou melhor a prisão da solidão,   em vez do  encanto  do sentimento inconsequente e imaturo, que você experimentou em outros caminhos.
Nem sempre  as coisa são como queremos, talvez agora você descubra isso da pior forma.  Foi te avisado,  que talvez quando você viesse nos encontrar  seria tarde demais, mas   você  preferiu não acreditar.  
  •    Agora, não dá  para volta  o espelho que no passado   refletia  a sinceridade e  a tua beleza que nos cegava esta  quebrado. Os  cacos  revelam  apenas a  verdadeira imagem  do seu ser e de tudo aquilo já foi um dia, deixando-nos ver as falhas e  a omissão no seu gesto .[5]
Não estamos aqui  para  condenar ou aprovar a tua  redenção, tudo que um dia  fizera a aquele te  jurou fidelidade é algo grave,  e  o pagamentos que receberás é a solidão . Foi  dito, que tudo era efêmero, que a tua vida e até as tuas palavras, eram apenas maquiagem barata para um um dia de festa,  que as vezes antes do fim da mesma,  revela o verdadeiro eu.
 Não estamos acusando ninguem de  omitir a  verdadeira face, mas a verdade é algo que brilha, mesmo quando não desejamos ou quando nãso a aceitamos. Percebemos a verdade  em  teu gesto  de altivez, pisoteando naquilo que um dia você jurou sentir. Francamente, não  reconhecemos esse seu gesto, revelando algo de um ser humano normal que erra tentando acerta  e  você mesmos  sabendo do erro preferiu continuar.  Nos atribuiu a loucura e que  tudo que  sentiamos era apenas obsessão  tola e sem sentido,   que  tudo você tinha era maravilhoso. Que tudo  que foi  um dia era apenas  ilusão,  uma joia falsa. Que tudo tens  no hoje, lhe pertence, que  esse tesouro não pode ser partilhado ou contemplado por outros olhos.
Nos desculpe! 
Pelo seu egoismo, pela sua afronta em retrucar com violência ou ingratidão com aqueles que te ajudaram a ser e a possuir  aquilo que você tem. Nós ouvimos de tua boca que você, estava feliz, que tinha um monte de motivo para celebrar a alegria. E agora,  o que tens?
sabendo  que  seus os últimos anos foi de pura fantasia como já falamos  uma vez e  em outras ocasiões.  Reconhecer que estávamos com a razão deve doer um bocado em teu peito e  em toda tua alma.

De que vale a mentira,   ou aquela construção sem uma base na fidelidade? Tente explicar como diz a  canção[6]  as sucessivas quedas  da mesma montanha ou melhor  aquele erro que cometera  no passado repetindo-se no presente.   Não tem explicação, ou melhor você não encontra um sentido pelo erro cometido, tenta nos  afastar de tua vida  e da sua existência.  Mas,  somos aquilo que você  deseja e  não conseguiu manter,  por causa de seu ego inflado de orgulho e  ilusão. O triste,   que você não partiu só. Você teve a capacidade de arrancar  a nossa melhor parte, rejeitando todo o nosso ser, deixando em nós  apenas o desejo de lutar para recomeçar do zero,  construindo um  ser melhor. 
Falamos uma vez[7], que você vivia na prisão pintada de ouro,  mesmo com todo ouro  aquilo  era uma prisão. Contudo, descobrimos que até o mesmo ouro não existiu de verdade em tua vida. Essa verdade, não  nos gera felicidade em nosso ser.
 Hoje, depois de  muito tempo,  sentimos pena  de você e  chegamo a conclusão; que a sua escolha foi ruim para   o nosso ser naquele dia. Porém,  no  momento   ela é apenas uma lembrança de tudo que tivemos,  uma cicatriz[8] de um espinho que recebemos da pessoa que devia nos proteger e   ajudar na caminhada.  Sabemos que não foi um dia de ilusão que tivera, mas foi   um tempo que não nos  cabe contar.  Precisamos confessar que a sua partida  não foi uma hora de dor ou tristeza. Foram dias, meses   e  anos rezando[9], pedindo Aquele que nos chamou a vida a Vitória[10], e foi concedida.
Você que vivia no seu castelo de orgulho viu ele se desmoronar, com a nossa chegada vitoriosa,  tudo aquilo que  um dia você setiu voltou e você não teve como esconder, seus olhos brilharam  todo seu ser resplandeceu  perante a nossa presença.  Lamentamos te dizer,  que  a tua hora de retorna para a velha trilha  que te levaria a felicidade se foi,  você não pode  retorna. A casa que você deixou vazia, continua do mesmo jeito com algumas observações,  com os cadeados e fechaduras trocadas para que você não venha   nos atrapalhar no caminho que  seguimos agora.

Pare com essa ilusão, que precisamos de você.  Não queremos repertir aquilo  que foi um dia, examina a sua  emoção, veja o seu coração, nós estavamos aqui te esperando e  não retornou no tempo certo,  nos te falamos que o  Perdão  foi dado,  por tudo que fizeste conosco e no momento  quem irá te perdoar pelo mal que fizeste a ti mesmo.
Tudo é questão de sentimento, quando  existiu você preferiu parti  pra bem longe. Você nos fez chorar,  quando deviamos sorri e celebra toda a conquista. Você deu vazão ao egoismo e agora revela  a  tua  forma de agir,  tentando retorna para aqueles que um dia você abandonou.   Precisamos você saiba;    toda emoção é perigosa quando se perde o controle sobre ela. 



[1]  A matter of Feeling -  tradução “ uma questão de sentir” o video acima
[3]  Idem nota 2
[6] idem nota 1
[7]  idem nota  5
[8] Idem nota 2

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O aborto, Violência contra a Vida

Ela era uma jovem de condição humilde, boa e bonita, cheia de ilusões, aos seus 27 anos, pelo ano de 1968. Tinha deixado seu povo, Argelia de María, na província colombiana de Antioquia, para ir à capital, Medellín, a fim de ingressar na carreira de medicina.
Trabalhava duro em uma empresa para cobrir seus estudos. Só na cidade, ia relacionando-se, buscando fazer amizades no círculo mais próximo. Por isso, um dia aceitou inocentemente o convite de seus chefes e companheiros de trabalho a uma festa que fizeram a ela. Foi uma decisão com consequências horrorosas. Esses mesmos chefes e companheiros tinham lhe preparado uma armadilha: na festa drogaram-na, logo levaram-na a um lugar afastado e – bêbados – violaram-na repetidamente. Como consequência ela acabou engravidando.
Fiel às suas convicções, assentadas em uma profunda religiosidade, ela decidiu não abortar e seguir em frente. Assim, deu a luz a Alfar Antonio, que com o tempo conheceria sua tão traumática concepção e se sobreporia apelando também à Fé. Uma Fé crescente que o levaria a descobrir sua vocação sacerdotal, ordenar-se e chegar a ser o maior orgulho de sua mãe. Levado por seu carisma missionário, o hoje padre Alfar Antonio Vélez vive já há alguns anos em Comodoro Rivadavia, na província de Chubut, onde cuida de duas paróquias (São Jorge e Santa Maria Goretti), sendo seu trabalho religioso bastante valorizado por seus superiores.
Por ocasião da recente falha da Corte [da Colômbia] que – ao interpretar o art. 86 do Código Penal – determinou que todos os abortos seguidos de estupro – não só os de mulher doente – são “não puníveis”, o sacerdote decidiu abandonar sua discrição e contar pela primeira vez, ante o pedido de Valores Religiosos, seu caso comovedor.
 - Quando e como se inteirou de algo tão dramático?
- Primeiro devo dizer-lhe que a família de minha mãe era muito moralista e que, quando tomaram consciência de que tinha ficado grávida, obrigaram-na a casar-se com um viúvo, para tratar de esconder tudo. Mas esse matrimônio não funcionou porque, quando voltou a ficar grávida, seu marido passou a ter vida dupla, além de bater nela e se embebedar. Como seus pais a pressionavam para que não se separasse, ela decidiu seguir com seu marido e com o filho dos dois, mas para suportar tanta adversidade entregou-me à minha avó.
 - E então?
- Minha avó começou a dar-me tudo o que eu necessitava: alimentação, levar-me à escola… e fui fazendo meu caminho um pouco por minha conta. Isso provocou uma relação de certa distância com minha mãe que, por fim, não pôde mais viver com seu marido e teve que seguir sozinha com meu irmão. Um dia, como minha avó me pedia que chamasse meu avô de pai, perguntei-lhe como podia ser ele meu avô e meu pai ao mesmo tempo. Ele convocou uma reunião com minha mãe, que me contou o que havia acontecido. Que muita gente queria que eu fosse abortado, outras, que eu fosse vendido, outras, que fosse dado para adoção. E que, inclusive, tinha muita gente interessada em mim.
- Por que ela não quis abortar? Não temia que sua maternidade fosse muito traumática?
- Minha mãe era uma mulher de muita fé, muito praticante e muito santa. Ela dizia que, apesar de tão terríveis circunstâncias, levava em seu seio um milagre de uma nova vida, uma vida que Deus havia lhe dado e que, por suas convicções, não podia abortar. E que se Deus a tivesse dado aquela vida, ela devia encontrar o sentido dela. Para ela o mais duro era não poder mostrar-me um pai que me amasse, que me ensinasse a caminhar, mas isto ela suportava sentindo que eu a enchia totalmente. E que, cedo ou tarde, seria seu bastão. De fato, os três anos que viveu comigo por causa de uma longa enfermidade até sua morte, em 2009, foram para ela os anos mais belos de sua vida.
- Como foi sua reação quando tomou conhecimento de tudo? Que idade tinha?
- Para mim foi muito duro. Tinha apenas 10 anos. Minha reação foi de muita severidade contra minha mãe. Com o passar do tempo e de uma vida muito triste, fui à igreja para reclamar a Deus, para perguntar-lhe porque a mim. Como eu lhe falava aos gritos, veio um sacerdote e me disse que estava formulando mal a pergunta: “Não é por que, mas sim para quê”. Ele tinha fé que Deus, precisamente por causa de minha situação, estava me chamando para coisas grandes. Enfim, me disse que Deus escreve certo por linhas tortas e que eu seria um instrumento Seu. Ele leu para mim a passagem de Jeremias, em que Deus o chama, mas este resiste e o Senhor lhe diz: “Não te preocupes, eu farei tudo por ti”.
- A partir de então sua vida teve uma reviravolta?
- Sim, aquela conversa me marcou. Esse sacerdote acabou se tornando um pai. E foi construindo em mim a obra de Deus porque o Senhor se vale do homem para salvar o homem. Comecei a dar valor à vida, a integrar-me com pessoas de bem que valorizavam meu esforço para superar a situação. Cheguei a ser catequista sem me dar conta de que Deus estava me preparando para escolher o sacerdócio. Cheguei a ter uma namorada, ainda que a relação não fosse realmente séria, até que decidi ingressar no seminário, falei com meu diretor espiritual e acabei confirmando minha vocação religiosa. Compreendi que Deus tinha querido que minha mãe não abortasse porque confiava em mim e desejava que, ainda que fruto de um pecado muito grave, fosse Seu instrumento para chegar a tantas partes, com sua luz, com sua graça e seu amor.
- Teve assistência psicológica?
- Não. Religiosa, apenas. E a amizade muito grande que engrenei com os sacerdotes da paróquia.
- O que você diria ao seu pai, se tivesse a ocasião de encontrar-se com ele?
- Somente o abraçaria. E daria graças a Deus por ser meu verdadeiro pai e dar-me a oportunidade de viver, pois sei que os pais deste mundo são uma espécie de rascunho, de roteiro. Pai, o que se diz pai, é somente Deus.
- Qual seria sua mensagem à sociedade sobre a punibilidade ou não do aborto em caso de estupro?
- Que voltemos a ler o Gênesis, de onde se diz que Deus tomou o barro, fez ao homem e lhe insuflou alento de vida. Deus nos criou à Sua imagem e semelhança. Minha respiração é a respiração de Deus. Somos o mais belo do mundo. Então, não temos direito de quitar a vida a nenhum inocente porque não tem culpa de como veio ao mundo. A culpa temos nós que nos equivocamos e não fazemos a vontade de Deus.
- E que palavra teria para uma mulher que foi violada?
- Diria a ela que Deus é o dono da vida e que fez dela instrumento de vida. Que a culpa tem o estuprador, não o menino que carrega em seu seio. Creio que a decisão de abortar se acabará quando pensarmos que toda vida é um presente de Deus, mais além de como foi concebida, da dor ou da alegria. Ele sabe o porquê e com o tempo a gente vai descobrindo o para quê.
- Não pode chegar a ser uma carga terrível para a mãe?
- Para minha mãe foi o seu orgulho máximo ter defendido a vida. E sua máxima satisfação e alegria foi ter visto em mim um homem de bem para a sociedade. Ela pensava em quantos homens e mulher de bem foram privados da sociedade pelo aborto.
- Que seria de você sem sua Fé?
- Sempre digo que a fé é o que de mais valioso possuímos. E que – ainda que percamos tudo – não podemos perder a fé. Deus se vale de mim para fazer obras; eu sou apenas Seu instrumento. E se Ele quer que meu testemunho ajude a recapacitar uma pessoa e salvar uma vida, então esta entrevista terá valido a pena.
   Fonte: Religión en Libertad | Tradução: Ecclesia Una

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Comprovação da autenticidade do Stº Sudário


A investigadora italiana Marzia Boi assegurou nesta segunda-feira, 30 de abril, em Valência que os restos de pólen encontrados no Santo Sudário de Turim não só correspondem com os que foram se depositando fortuitamente no tecido ao longo da história, mas também guardam uma correspondência “com os dos ungüentos e flores que se utilizavam para ritos funerários há 2.000 anos”, informou a Arquidiocese de Valência em um comunicado.
O Santo Sudário  na Matéria: Autopsia de um Crucificado em 06/10/2011
O trabalho da pesquisadora, exposto no Congresso Internacional sobre o Santo Sudário que se celebra em Valência, se acrescenta a outros estudos apresentados neste simpósio que mostram a compatibilidade entre o corpo envolvido com a Síndone e o de Jesus Cristo.
Em sua exposição, Marzia Boi, que trabalha no laboratório de Botânica do departamento de Biologia da Universidade das Ilhas Balear, argumentou também que no Evangelho se descreve que a sepultura de Jesus foi realizada com honras de reis, “o que implicava a preparação do cadáver com bálsamos e óleos”.
Ao analisar no microscópio as fotos dos polens extraídos em anteriores investigações sobre o Santo Sudário, a investigadora identificou tipos de plantas que “conforme está documentado desde antigo”, eram usualmente utilizadas para os enterros.
Entre elas, no Santo Sudário há polens principalmente de Helichrysum, segundo sua observação, assim como láudano, terebinto, gálbano aromático ou lentisco.
A identificação dessas plantas supõe, segundo a Dra. Boi, “um dado adicional que confirma que o homem do Sudário poderia ser Jesus”.
A investigadora indicou que a revisão por parte de especialistas paleólogos de todos os “polens do sudário ajudaria a identificá-los melhor”. Do mesmo modo, ela reparou em que os óleos e ungüentos presentes no manto o conservaram por conterem potentes elementos repelentes de insetos e fungos.
 Fonte: Biblia Católica News