sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O hino Nacional Brasileiro sua origem.


 Setembro é o mês da Pátria Brasileira, então, preparamos  um vídeo com o Hino Nacional  para o IV Fórum de Educação da Diocese de Nova Iguaçu   e o  texto abaixo foi retirado da Enciclopédia Wikipédia 
Daniel Nonato
O hino nacional é, na maioria dos casos, uma composição musical patriótica que é aceita pelo governo de um país como a música oficial do Estado. Durante os séculos XIX e XX, com o crescimento do número de países independentes, muitos deles adoptaram hinos nacionais, que em alguns casos coexistia com canções vulgares de cariz patriótico. A música mais antiga que tinha como fim servir de hino nacional é "Wilhelmus" dos Países Baixos, a letra foi escrita entre 1568 e 1572 durante a Guerra dos Oitenta Anos. Não é como a generalidade dos hinos nacionais, que se referem ao país, mas sim referente ao monarca. Em geral, os hinos nacionais tentam refletir a união e glorificar a história e as tradições do país.
Os hinos nacionais floresceram na Europa num estilo musical típico do século XIX, que continuou a ser utilizado na invenção de novos hinos. Mesmo na África e na Ásia, onde a música orquestral ocidental não proliferava, os seus hinos nacionais adquiriram o mesmo género musical. Apenas nos países onde não houve colonialismo europeu, os estilos característicos permaneceram, nomeadamente no Japão (que tem o hino nacional mais antigo no mundo, Kimi Ga Yo), Irão, Sri Lanka, e Myanmar.
A maioria dos hinos nacionais são marchas de feitio militar, ou então hinos. Os países da América Latina tendem mais para o estilo ópera, enquanto que a maior parte dos países usam marchas. Devido à sua brevidade e relativa simplicidade, muitos hinos nacionais têm pouca relevância musical, salvo as exceções da ex-União Soviética (Rússia), Estados Unidos da América, a União Europeia, França, Alemanha,Espanha, Brasil, Portugal, Itália, Israel e a Hungria.
Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi adquirida por 5:000$ cinco contos de réis a propriedade plena e definitiva da letra do hino pelo decreto n.º 4.559 de 21 de agosto de 1922  pelo então presidente Epitácio Pessoa e oficializado pela lei n.º 5.700, de1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, aoCongresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais.
A partir de 22 de setembro de 2009, o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, chamada inicialmente de "Marcha Triunfal" para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra, produzida quando Dom Pedro Iabdicou do trono, foi de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, sendo cantada pela primeira vez, juntamente com a execução do hino, no cais do Largo do Paço (ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), a 13 de abril de 1831, em desacato ao ex-imperador que embarcava para Portugal. A letra dizia o seguinte:

Os bronzes da tirania
Já no Brasil não rouquejam;
Os monstros que o escravizavam
Já entre nós não vicejam.

(estribilho)
Da Pátria o grito
Eis que se desata
Desde o Amazonas
Até o Prata

Ferrões e grilhões e forcas
D'antemão se preparavam;
Mil planos de proscrição
As mãos dos monstros gizavam
O hino passou assim a se chamar "Hino ao 7 de abril" em alusão à abdicação de Dom Pedro I. Já a segunda letra, na época da coroação de Dom Pedro II, de autoria desconhecida, dizia:

Negar de Pedro as virtudes
Seu talento escurecer
É negar como é sublime
Da bela aurora, o romper
Durante o segundo reinado, o hino nacional era executado nas solenidades oficiais em que participasse o imperador, sem qualquer canção.
Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.
De acordo com o Capítulo V da Lei 5.700 (01/09/1971), que trata dos símbolos nacionais, durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio. Civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações. Além disso, é vedada qualquer outra forma de saudação (gestual ou vocal como, por exemplo, aplausos, gritos de ordem ou manifestações ostensivas do gênero, sendo estas desrespeitosas ou não).
Segundo a Seção II da mesma lei, execuções simplesmente instrumentais devem ser tocadas sem repetição e execuções vocais devem sempre apresentar as duas partes do poema cantadas em uníssono. Portanto, em caso de execução instrumental prevista no cerimonial, não se deve acompanhar a execução cantando, deve-se manter, conforme descrito acima, silêncio.
Em caso de cerimônia em que se tenha que executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro

IPARTE
I parte
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

II PARTE

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Vejamos a versão em Tupi embora não tenhamos o Tupi como linguá oficial.
IPARTE
Embeyba Ypiranga sui, pitúua,
Ocendu kirimbáua sacemossú
Cuaracy picirungára, cendyua,
Retama yuakaupé, berabussú.
Cepy quá iauessáua sui ramé,
Itayiuá irumo, iraporepy,
Mumutara sáua, ne pyá upé,
I manossáua oiko iané cepy.
Iassalssú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !
Brasil ker pi upé, cuaracyáua,
Caissú í saarússáua sui ouié,
Marecê, ne yuakaupé, poranga.
Ocenipuca Curussa iepé !
Turussú reikô, ara rupí, teen,
Ndê poranga, i santáua, ticikyié
Ndê cury quá mbaé-ussú omeen.
Yby moetéua,
Ndê remundú,
Reikô Brasil,
Ndê, iyaissú !
Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú, Brasil!
II PARTE
enotyua catú pupé reicô,
Memê, paráteapú, quá ara upé,
Ndê recendy, potyr America sui.
I Cuaracy omucendy iané !
Inti orecó purangáua pyré
Ndê nhu soryssára omeen potyra pyré,
ìCicué pyré orecó iané caaussúî.
Iané cicué, ìndê pyá upé, saissú pyréî.
Iassalsú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !
Brasil, ndê pana iacy-tatá-uára
Toicô rangáua quá caissú retê,
I quá-pana iakyra-tauá tonhee
Cuire catuana, ieorobiára kuecê.
Supí tacape repuama remé
Ne mira apgáua omaramunhã,
Iamoetê ndê, inti iacekyé.
Yby moetéua,
Ndê remundú,
Reicô Brasil,
Ndê, iyaissú !
Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú,
Brasil!
Eis o significado dos termos usados na letra do Hino:
  • Margens plácidas - "Plácida" significa serena, calma.
  • Ipiranga - É o riacho junto ao qual D. Pedro I teria proclamado a independência.
  • Brado retumbante - Grito forte que provoca eco.
  • Penhor - Usado de maneira metafórica (figurada). "penhor desta igualdade" é a garantia, a segurança de que haverá liberdade.
  • Imagem do Cruzeiro resplandece - O "Cruzeiro" é a constelação do Cruzeiro do Sul que resplandece (brilha) no céu.
  • Impávido colosso - "Colosso" é o nome de uma estátua de enormes dimensões. Estar "impávido" é estar tranqüilo, calmo.
  • Mãe gentil - A "mãe gentil" é a pátria. Um país que ama e defende seus "filhos" (os brasileiros) como qualquer mãe.
  • Fulguras - do verbo fulgurar (reluzir, brilhar).
  • Florão - "Florão" é um ornato em forma de flor usado nas abóbadas de construções grandiosas. O Brasil seria o ponto mais importante e vistoso da América.
  • Garrida - Enfeitada. Que chama a atenção pela beleza.
  • Lábaro - Sinônimo de bandeira. "Lábaro" era um antigo estandarte usado pelos romanos.
  • Clava forte - Clava é um grande porrete, usado no combate corpo-a-corpo. No verso, significa mobilizar um exército, entrar em guerra. 




    Cantemos o Hino 

    sexta-feira, 16 de setembro de 2011

    Maria modelo de seguidora da Palavra de Deus[1]



    No dia 08 de setembro a  Igreja celebra  a Natividade de Nossa Senhora.  Maria nossa mãe e da Igreja é para cada um de nós um exemplo de fidelidade a Deus.  A nossa Fé cristã esta marcada pelo amor de Maria, que nunca deixou de acompanhar seu filho Jesus nos momentos mais importantes[2] de sua missão, lembrar o nascimento de Nossa Senhora é para que entendamos o SIM de Maria[3] como fundamental na formação do povo Cristão.
            E  Setembro a Igreja dedica a Bíblia, a o Livro que nos revela o projeto de Deus para a nossa vida nos  confirma na missão, para anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo, que disse: "Ide e anunciai o Evangelho a toda a criatura..."[4]  O cristão no  batismo é consagrado, Sacerdote, Profeta e Rei[5] para o exercício pleno da vocação, é Jesus que assumiu  como Filho de Maria, Filho de Deus e Primogênito da Humanidade a missão neste  ministério e  nos convida  para com Ele viver e  anunciar o Reino de Deus que também é nosso.  A Igreja que caminha no mundo não deve esquecer a Missão e anunciar e viver esse mistério de Amor. Todo o batizado tem que tomar consigo a Missão de ser  Sal e Luz no mundo,  para que  a  nossa vida encontre o verdadeiro sentido,  que Jesus nos diz: "Conhecereis a Verdade e Verdade vos Libertará"[6].  É conhecendo Jesus.  Com o Cristo, por Cristo em Cristo faremos  a cada dia uma experiência de Fé, que  liberta o se humano r de tudo que  impede a verdadeira liberdade de viver essa Verdade que é o próprio Jesus.
            Portanto meus irmãos a Bíblia é a Palavra de Deus que norteia a nossa nova maneira de viver a Nova Vida, resultado de uma conversão da experiência de Fé no Deus de Isaac, Jacó, Abraão e no Deus Jesus Cristo filho de Maria e do Senhor Deus da História.  Assim a Igreja nos convoca a Amar a Palavra de Deus e comungar essa Palavra para transformar os Ambientes.  
    “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus e a Palavra  era Deus. Ele estava no    princípio junto de Deus.  Tudo foi feito por Ele, e sem Ele nada foi feito. Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens”[7].
    É urgente que conheçamos a Palavra, Jesus continua a nos ensinar na reflexão bíblica, no ensinamento do magistério da Igreja, queiramos ou não, somos chamados ao discipulado.  E o Documento de Aparecida nos mostra o caminho de discípulo-missionário.  Como anunciar Jesus e o Reino de Deus se não conheço a Palavra.
             A Bíblia é o nosso maior ensinamento, sem a Palavra não somos nada, pois o Próprio Pai que se comunica conosco e pela Palavra que ele nos convoca para uma vida Plena onde o Amor, o Perdão e o Respeito são as moedas do mercado.



    [1] O texto é  de autoria de  Edson Oliveira, é  uma reflexão sobre o Papel de Nossa Senhora e dos Cristão.Foi ao ar no Programa: Questões de Fé do Dia 10/09/2011 na Radio Catedral  FM 106,7  às 16 hora e 10 min.   Programa animado  pela Equipe de Comunicação do MCC / DNI: composta por; Almir Tavares,  Carlos Otavio,   Daniel Nonato,  Edson Oliveira, Moisés Arantes,  Ronildo e   Waldemir
    [2]  João 19,25-27
    [3]  Lucas: 1,26-38
    [4] Marcos: l6,15-16.
    [5] I Pedro 2,9
    [6]  João: 8,32
    [7] João: 1,1-4

    quinta-feira, 15 de setembro de 2011

    A cidade de São Paulo é primeira cidade brasileira a acolher a Cruz peregrina - JMJ RIO 2013


    Jovens Brasileiros recebendo a cruz peregrina em Madrid
     Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (JMJ Rio-2013) tem seu primeiro ato em São Paulo no domingo,18 de setembro de 2011. E que momento importante! A cruz missionária e o ícone de Nossa Senhora são acolhidos por uma multidão de jovens e não jovens num dia inteiro de festa, música, testemunhos sobre a JMJ Madrid-2011.O aeroporto do Campo de Marte, mais uma vez, é palco de uma grande manifestação de fé, de irradiação da mensagem do Evangelho e de partida missionária para todo o Brasil. Foi lá também que, em maio de 2007, o papa Bento XVI, celebrou a canonização de S.Antônio de Santana Galvão, o primeiro santo nascido em terras brasileiras. Em Madrid, dia 21 de agosto passado, num outro aeroporto urbano, chamado “Quatro Ventos”, foi bonita e muito sugestiva a cena quando os jovens espanhóis entregaram a cruz missionária e o ícone de Nossa Senhora a um grupo de jovens brasileiros. Aqueles a carregavam e levantaram; estes a acolheram com as mãos estendidas para o alto, enquanto ela descia para seus braços abertos.  Bendita cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo! Nela nos gloriamos, porque foi sobre ela entregue à morte nosso Salvador! Agora, os jovens do Brasil, numerosos e bem representados no Campo de Marte, fazem o mesmo aqui, na Terra de Santa Cruz, justamente poucos dias após a festa litúrgica da Exaltação da Santa Cruz! Foi o beato João Paulo II que entregou esta cruz aos jovens, para que a levassem aos países onde se realizam as JMJ. E acrescentou também um ícone bonito de Nossa Senhora, para que acompanhasse a cruz. É uma cruz simples, de madeira, mas ela representa e traz a lembrança do próprio Jesus Cristo crucificado.  De fato, é Ele que nos visita no sinal da sua cruz missionária; e Ele mesmo será acolhido, certamente com festa e belas manifestações de fé, em cada uma das 275 dioceses brasileiras, até chegar ao Rio de Janeiro, em julho de 2013. Em toda parte, o mesmo gesto, de acolher a cruz de braços abertos, antes de erguê-la bem alto, para que todos vejam nela o sinal de nossa salvação. Aos pés da cruz, estará sempre Maria a Mãe de Jesus. Ela está lá, onde se encontra Jesus com seus discípulos. Estes não podem esquecer que, por vontade e testamento do próprio Jesus, ela é sua mãe também: “mulher, eis teu filho; filho, eis tua mãe” (cf. Jo 19,26-27). Cristo peregrino nos visita, com sua cruz; Cristo missionário nos convoca para ouvirmos de novo seu Evangelho; o Cristo da via dolorosa também passará por nossos lugares de sofrimento, carregado das dores da humanidade, de tantos jovens... E talvez será escarnecido novamente, no desprezo feito aos  irmãos... Ele conta com nossa sensibilidade, como fez o Cirineu, para aliviarmos sua cruz, que pesa nos ombros de tantos brasileiros. 
    Cartaz do Boto Fé
    Cristo ressuscitado nos visita, conforta e dá esperança, dando-nos a certeza de que Ele se faz nossa companhia nos caminhos de nossas solidões... Cristo missionário do Pai nos envia novamente, com o dom do Espírito Santo, para anunciarmos o Evangelho da vida e da esperança a todos os brasileiros. O lema da JMJ Rio-2013 bem indica nossa missão: “ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (cf Mt 28,19). O Brasil está recebendo um carinho de Deus; nossos jovens e nossa Igreja receberão graças muito especiais durante este período de preparação para a JMJ Rio-2013. Será um “tempo favorável”, muito bem-vindo, especialmente para envolver as novas gerações na vida e na missão da Igreja. Para os adultos, será ocasião para uma nova valorização da própria fé e participação na vida eclesial. Para os jovens, poderá ser um tempo de encontros marcantes com Cristo e de descoberta da herança apostólica, custodiado e transmitido pela Igreja, de geração em geração, e que vai passando às suas mãos também.
     Bem-vindo a nós, Jesus Cristo missionário! Bem-vinda, Nossa Senhora da Visitação! Os jovens do Brasil os acolhem de braços abertos!
    Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 13.09.2011



    A JMJ[1] é do Brasil e será no Rio de Janeiro em 2013


    Em preparação a esse maravilhoso encontro que  ocorrerá em 2013 na cidade do Rio de Janeiro vamos receber  da Cruz Peregrina  que irá peregrinar em várias cidades do Brasil e para tal peregrinação  em  junho  deste ano  mais de 80 músicos católicos se reuniram nos estúdios de Paulinas-Comep para um momento de formação sobre a evangelização da juventude e ofereceram sua contribuição para o projeto "Bote Fé". Os cantores se uniram para a gravação de uma música do grande cantor e compositor Pe. Zezinho, deixando assim, uma mensagem em forma de canção para os jovens. O resultado deste trabalho está neste vídeo, que traz uma mensagem de unidade e fé que fala do grande símbolo da Jornada Mundial da Juventude que é a cruz.
    "Bote Fé" é uma iniciativa da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da CNBB, que justamente com as dioceses, pastorais e movimentos, quer chamar atenção para a evangelização da juventude.
    O "Bote fé" vai agitar a capital paulista no dia 18/09, no Campo de Marte, com uma programação especial durante todo o dia e a acolhida da cruz da Jornada Mundial da Juventude que em 2013 será no Brasil.
      


    [1] Jornada Mundial da Juventude

    quarta-feira, 14 de setembro de 2011

    Aqui se colhe oque se Planta - Word Trade Center 10 anos depois.

    Memorial as vitimas do 11/09/2001 e
    todas vítimas do regime do terror
    Setembro mês  da primavera no Hemisfério sul e  esta passando  não temos partilhado   conhecimento ou experiência e é o mês do atentado  do Word Trade Center e outras coisas. 
    A muito que desejamos escrever sobre o atentado que vitimou milhares de pessoas na cidade de Nova York que nada tinham  haver com o confronto ideológico,  politico ou religioso dos que  apitam ou jogam no campo do poder.  Sei que se escrevesse antes,  alguns nos colocariam na lista dos inimigos do USA. Não somos, não temos a necessidade de olhar  o USA como vitima de um grupo terrorista. O que espera de um povos  que sofre a exploração da liderança Estadounidense,   do Governo que  sai pelo mundo alimentando conflitos em nome da democracia do capital. 
    A onde estávamos no dia 11 de setembro de 2001?  O que fazíamos? como vivíamos?  
    Sei que estávamos trabalhando em uma obra e choramos  ao ver o povo se jogando para morte nas torres de Nova York e o pior fomos tomado por uma irá  contra o povo árabe, por um momento  nos sentimos afrontados no nosso continente, na nossa realidade  de povo americano (sim somos americanos e nunca estadounidenses).  Mas tarde,  vendo quem era os autores de tal tramoia e reais motivos tomamos a coragem de pedir perdão e reconhecer que não fora um atentado, mas algo pior foi "vingança" ou algo mais mesquinho.  O autor intelectual deste ato vergonhoso na história  foi treinado e aprendeu  muito lutando ao lado do EUA  contra os Russos  no Afeganistão,   décadas de 70 e 80 e ali que ele se forma na arte da Guerrilha.   O EUA que entra nos países amigos reclamando, ditando regras, e afirmando que ele tem o modelo ideal de sociedade já deveria contar  com  tal atitude de alguém um dia.
    No Brasil foram anos de silencio forçado
    Soldados estado-unidense vigiam o
     tumulo de Saddan Hussein
    Não podemos aceitar a morte de inocentes: mas quantos o EUA matou com sua politica  de expansão  no séculos XVII, XVIII, XIX, XX e XXI, são centenas de  invasões sem permissão ou respeito a soberania dos povos. A invasão cultural, militar,  a invasão com inversão dos valores,  se  fazem  os melhores  em tudo  e se colocam como deuses.  Pedem o fim das armas nucleares mas não livram das suas própria. Falam de liberdade, financiando ditadura  do capital e no passado promoveu ditaduras no Sul da América e em outras parte do mundo e  se diz vitima  do terror.   Sei que que povo do EUA não mereceu e nenhum outro povo merece sofrer  tal atentado. Não aprovamos, não concordamos como a violência, com o regime do medo ou qualquer tipo de ação que retire o direito do ser humano de ser livre de escolher. Somos filhos de Alá, de YHW,  somos filhos do Senhor da vida e não podemos concorda com as invasões  estado-unidense nas terras      do Afegão, do Paquistão, Iraque ou em qualquer outro Pais e,m nome de sua própria democracia . Se a dez anos nos indignamos com  a violência sofrida pelo povo da América do Norte, devemos nos revoltar com violência que a América do Sul sofreu nas décadas de 60, 70 e 80 do século XX, quando esse mesmo  País  vitima do terrorismo apoio e promoveu as ditaduras nas terras da América Latina e sem mencionar  as centenas de bases militares que mantem no mundo fora de seu território. Me perdoe os irmãos de Nova York, o grande culpado pelo o atentado de 11 de setembro foi e será  o regime totalitário do capital do governo estado-unidense. 
    Abaixo publicamos um texto que recebemos através de E-mail. de Ariel Dorfman relembra data que marcou EUA, Chile e Índia. E reflete sobre importância crescente da cultura de paz
      Daniel Nonato 

    Epitáfio para outro 11 de setembro.

    Naquele 11 de setembro, daquela manhã letal de 3ª-feira, acordei apavorado, ao som de aviões que sobrevoavam minha casa. Quando, uma hora depois, vi fumaça subindo do centro da cidade, soube que a vida havia mudado para mim, para meu país, para sempre.
    Era 11 de setembro de 1973, o país era o Chile, e as forças armadas haviam bombardeado o palácio presidencial em Santiago, no primeiro estágio de um golpe contra o governo democraticamente eleito de Salvador Allende. No fim do dia, Allende estava morto, e a terra na qual havíamos tentado uma revolução pacífica fora transformada em matadouro. Passar-se-iam duas décadas, a maior parte das quais vivi no exílio, antes de derrotarmos a ditadura e recuperar nossa liberdade.
    Noutro 11 de setembro, também uma manhã de 3ª-feira, foi a vez de outra cidade também minha cidade ser atacada do alto, e choveu outro tipo de terror, mas, outra vez, o coração cheio de medo, confirmei que nada nunca mais seria como antes, nem para mim, nem para o mundo. Já não se tratava de uma pátria afetada, nem de um povo que sofreria as consequências da fúria e do ódio, mas o planeta inteiro.
    Nos últimos dez anos, várias vezes me vi pensando, intrigado, sobre essa justaposição de datas; não consigo tirar da cabeça a ideia de que há alguma espécie de significado oculto por trás ou dentro da coincidência. É possível que minha obsessão seja resultado de viver nos dois países no exato instante dos dois massacres, de tal modo que essas duas cidades assaltadas constituem as pedras angulares da minha identidade híbrida. Porque cresci criança que aprendia inglês em New York e passei minha adolescência e o começo da idade adulta apaixonando-me em espanhol em Santiago, e porque sou tão norte quanto sul-americano, não posso deixar de tomar pessoalmente a destruição paralela de vidas de compatriotas inocentes, esperando que se aprenda o que haja para aprender da dor e da assustadora confusão.
    Chile e EUA mostram, com efeito, modelos contrastantes de como reagir a um trauma coletivo.
    Qualquer nação que tenha padecido sofrimento tão grande enfrenta séries fundamentais de perguntas que testam seus valores mais profundos. Como buscar justiça para os mortos e reparação para os vivos? Pode-se restaurar o equilíbrio de um mundo partido, cedendo à compreensível sede de vingança contra nossos inimigos? Não nos expomos ao risco de nos transformarmos neles, sob o perigo de nos convertermos em sombra perversa deles – não estamos ameaçados de ser governados pela nossa ira?
    Se 9 de setembro puder ser visto como teste, parece-me, infelizmente, que os EUA fracassaram. O medo gerado por uma pequena gangue de terroristas levou a uma sequência tão devastadora de ações que excederam em muito o sofrimento pelo qual passamos no suplício original. Duas guerras desnecessárias que ainda prosseguem, um colossal desperdício de recursos que poderiam ter sido aplicados para salvar nosso meio ambiente e educar nossas crianças, centenas de milhares de mortos e mutilados, milhões de expatriados e deslocados, uma desgraçada erosão dos direitos civis nos EUA e o uso da tortura e da entrega de prisioneiros a torturadores estrangeiros, que acabaram por servir como carta branca para que outros regimes atacassem os direitos humanos. E por último, mas não menos importante, o crescimento de um já excessivo estado de segurança nacional que se alimenta numa uma cultura de mentiras, espionagem, incerteza e insegurança.
    O Chile também poderia ter respondido à violência, com mais violência. Se algum dia houve justificativa para pegar em armas contra poder tirânico, a luta dos chilenos satisfazia todos os critérios. Mas o povo chileno e os líderes da resistência – com poucas tristes exceções – decidiram derrotar o general Pinochet pela não violência ativa, tomando de volta para nós o país que nos fora roubado, palmo a palmo, organização por organização, até derrotá-lo num plebiscito que ele poderia ter vencido, mas não venceu. O resultado não foi perfeito. A ditadura ainda contamina a sociedade chilena, mesmo muitas décadas depois de perder o poder. Mas, feitas todas as contas, como exemplo de como criar paz duradoura a partir de perdas e sofrimentos inenarráveis, o Chile comprovou-se decidido a não permitir que jamais voltasse a acontecer outro 11 de setembro de morte e destruição.
    O que há de mágico nessa decisão de combater o mal por meios pacíficos é que os chilenos ecoaram, sem saber, mais um 11 de setembro, de 1906, em Johannesburg, quando Mohandas Gandhi persuadiu vários milhares de indianos como ele, num Teatro Império, a aprovar a resistência não violenta contra o governo daquele apartheid injusto e discriminatório. Aquela estratégia da Satyagraha, com o tempo, levaria à independência da Índia e a muitos outros momentos em que se conquistou paz e justiça pelo mundo; levou inclusive ao surgimento do movimento pelos direitos civis nos EUA.
    105 anos depois do memorável convite de Mahatma, para que se imaginasse um meio para escapar da armadilha da ira, 38 anos depois daqueles aviões que me acordaram pela manhã, para ensinar-se que eu nunca mais conseguiria escapar do terror, dez anos depois de a New York dos meus sonhos de infância ser destruída pelo fogo, espero que o epitáfio perfeito para todos esses 11 de setembro sejam as palavras imortais de Gandhi: “A violência só derrotará a violência, quando alguém me demonstrar que alguma escuridão possa ser iluminada por mais escuridão.”

    quinta-feira, 1 de setembro de 2011

    Paulo Freire educador Popular. 90 anos do seu Nascimento.

    Paulo Freire
    O educador do Sec. XX



    O mês de setembro é marcado pelos  noventa anos de Nascimento deste   grande homem que levou o nome do Brasil  para o mundo no campo da Educação Popular; Estamos falando de   Paulo Régis Neves Freire ou Simplesmente Paulo Freire educador pernambucano, nasceu em 19/9/1921 na cidade do Recife. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos de árvore no quintal da casa da família. Com 10 anos de idade, a família  mudou para a cidade de Jaboatão. Na adolescência começou a desenvolver um grande interesse pela língua portuguesa. Com 22 anos de idade, Paulo Freire começa a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife. Enquanto cursava a faculdade de direito, casou-se com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Com a esposa, tem teve cinco filhos e começou a lecionar no Colégio Oswaldo Cruz em Recife.
    No ano de 1947 foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura do Sesi, onde entra em contato com a alfabetização de adultos. Em 1958 participa de um congresso educacional na cidade do Rio de Janeiro. Neste congresso, apresenta um trabalho importante sobre educação e princípios de alfabetização. De acordo com suas idéias, a alfabetização de adultos deve estar diretamente relacionada ao cotidiano do trabalhador. Desta forma, o adulto deve conhecer sua realidade para poder inserir-se de forma crítica e atuante na vida social e política. 
    No começo de 1964, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o Programa Nacional de Alfabetização. Logo após o golpe militar, o método de alfabetização de Paulo Freire foi considerado uma ameaça à ordem, pelos militares.Viveu no exílio no Chile e na Suíça, onde continuou produzindo conhecimento na área de educação. Sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, foi lançada em 1969. Nela, Paulo Freire detalha seu método de alfabetização de adultos. Retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia. 

    Durante a prefeitura de Luiza Erundina, em São Paulo, exerceu o cargo de secretário municipal da Educação. Depois deste importante cargo, onde realizou um belo trabalho, começou a assessorar projetos culturais na América Latina e África. Morreu na cidade de São Paulo, de infarto, em 2/5/1997.
    Algumas Frases de Paulo Freire:
    1.    “Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.”
    2.    “Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
    3.    “Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante”
    4.    "A Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda"
    5.    “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.”
    6.    “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”
    7.    “Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.”

    Obras do educador Paulo Freire:
    • A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 1961.
    • Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22.
    • Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.
    • Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.
    • Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.
    • A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982.
    • A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.
    • Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.
    • Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.