sexta-feira, 22 de julho de 2011

Amar de Amizade


 Palavra de Deus no antigo testamento nos apresenta  um texto como  referência
:
“Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro, nada é comparável a um amigo fiel, o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé. Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor, achará esse amigo. Quem teme ao Senhor será também uma excelente amizade, pois seu amigo lhe será  semelhante”[2]

 Uma pequena observação a palavra amigo aparece: duzenta e doze vezes em toda biblia[3]  e  a palavra tesouro aparece cento e dezoito  vezes.
Amar de Amizade... Que maneira bonita de se definir o sentimento entre os seres humanos. De fato, em determinada época da vida  não sabemos exatamente o que é o amor, só conhecemos algumas de suas dimensões como o amor filial, o amor fraterno, o amor romantico, o amor eros,  em outro momento e quando criança  conhecemos o amor pelos nossos brinquedos.  Sabemos ser amigos e precisamos de amigos, isto ninguém pode negar. Temos consciência  que devemos ser amigos e amar de amizade transformando o coleguismo num sentimento puro e intenso, no amor filo.
Amigo ou amiga de verdade,  a gente elege ou escolhe sem  percebe  e derrepente se vê assim  uma pessoa de extrema  presença em nossas vidas mesmo  estando longe. O amigo é alguem que a gente confia,    contando  sempre com ele e ele pela graça da amizade também faz o mesmo,  chegando  ao ponto de arrisca tudo, para “quebra aquele galho” ou  estender  aquela mão, para  que possamos nos levantar. Ele o amigo não se afasta, quando as coisas vão mal,  sempre tem a coragem de dizer a verdade por inteiro, mesmo a aquela verdade,  que magoa  ou que não queremos ouvir.  Mas ele sempre esta do nosso lado,  para nos defender, daqueles  que tentam nos difamar e  destruir aquilo que somos. O amigo, ousa acreditar na nossa escolha, permanecendo conosco em silêncio, quando essa escolha não foi a correta, ele não nos condena,  também não nos carrega no colo, com pena pelo  descaminhos que tomamos.  Ele simplesmente,  é, a presença certa, a seta que nos aponta a saida ou  escada que nos ajuda a subir.  O amigo,  presença nos momentos de solidão ou na multidão, sendo quem é sem máscaras  ou fantasias.
Você, deve construir uma amizade assim, claro que devemos, construir não apenas uma, mas, muitas  amizades neste estilo para que possamos, crescer juntos, ajundado um ao outro. Mas antes, devemos  examinarmos os nossos corações,  verificando se estamos em condições de oferecer, uma amizade igual.   Se percebemos, em nós essa condição de oferecer uma amizade sincera  e sem interesse, então busquemos em nossos circulos de colegas e conhecidos, pessoas capazes, de ser tornarem amigos e assim diariamente  começarmos a construção do santuário da amizade, que logo se tornará uma grande Catedral. Na música brasileira são inumeras canções, que juntam a palavra amigos e tesouro em particular, gosto de recorda o refrão daquela musica[4]  do fim da  década  de oitenta  cantada pelo grupo Legião Urbana que dizia:
“É preciso amar as pessoas, como se não houvesse amanhã. Porque se você parar pra pensar, na verdade não há”.
 A canção completa com mais uma frase:  
 “Sou uma gota d'água, sou um grão de areia ”

Seremos apenas uma gota  no imenso oceano da vida ou simplesmente um grão de areia nas praias de nossas realidades, se não tivermos a amizade como referência em nosso  modo de vida.  



[1]  - Texto de Edson Oliveira /  Daniel Nonato  baseado livro  Carta aos Jovens da Serpal / Vozes e na mensagem de autoria de Edson Oliveira que foi ao  ar no Programa: Questões de Fé no dia 16/07/2011 na Radio Catedral  FM 106,7  às 16 hora e 10 min,  é  uma reflexão sobre o nosso jeito de sermos a fazermos amigos.   Programa foi animado  pela  PASCOM / D. NI:  representada por:  Daniel Nonato,  Edson Oliveira, Eloy Bezerra e Moisés Arantes. 
videos e fotos da internet. 
[2] -  Eclesiástico, 6,  14-17 tradução Ave Maria.
[3] - Tradução da CNBB
[4] : Pais e Filhos,  Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá : A música pais e filhos fala das diferentes fases da vida de uma pessoa desde a infancia, onde ele é filho, até a idade adulta, onde ele será pai. Quanto ao refrão quer dizer exatamente o que ele escreveu: é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. ou seja, não sabemos o que pode acontecer amanhã, por isso demonstre seu amor amando hoje.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Respeito a Liberdade e Respeito a Fé.

O texto abaixo é uma resposta do  Arcebispo de São Paulo Dom Odilo Pedro Cardeal  Scherer e reconhecemos como  uma resposta da Igreja e nossa  aos abusos de alguns grupos, que  fazem  da liberdade de expressão e  a livre  manifestação um desrespeito a Igreja, a sociedade e  aos  homens e  as mulheres  de ontem e de hoje que fizeram  fazem o cristianismo. Já postamos uma outra matéria sobre esse assunto com titulo Homofobia um esclarecimento é necessário.  Acreditamos no respeito  de lá pra cá  e daqui pra lá
DNonato
Cardeal  Odilo P. Scherer -
Arcebispo de São Paulo
SÃO PAULO, sexta-feira, 1º de julho de 2011 (ZENIT.org) - Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay do dia 26/06/2011  domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados.
Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!
“Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.
A Igreja católica refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.
Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer.
A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.
Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?
As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011
Card. Odilo P. Scherer - Arcebispo de São Paulo

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Gestos falam mais que Palavras!!!!

Existem pais revoltados,  pois, seus filhos buscam,  uma vida na comunidade religiosa, outros indignados porque seus filhos não querem saber de religião e existem ainda pais que  não aceitam  a modernidade do mundo tecnológico. 
Um tempo  atrás, uma mãe me pedia para convidar o seu filho para o grupo jovem e que ele  fosse na Igreja e  não ficasse em casa  somente estudando. Ela  me dizia revoltada, que tinha medo que filho não trilhasse  o caminho da Fé. Eu falei para aquela senhora sobre o KAIRÓS, sobre o tempo de Deus e  que ela devia agradecer pelos filhos que tinha,  a  melhor opção era adotar  a espiritualidade de Santa Mônica que rezou trinta anos por seu filho e ele se converteu e tornou-se um dos maiores Santo da Igreja.
Aquela mãe,  não me entedeu; e logo disse que eu não sabia  ou tinha medo de evangelizar. Eu a perguntei  quantas vezes ela ia missa,  quantas vezes ela rezara com sua familia,  se  tinha levado alguma vez o filho a missa  e recordei a senhora que o maior anuncio se dá com  gesto e não com belos discursos.   Só podemos dar  aquilo que temos e  não tem como ser cristão só dos eventos sociais ou de verniz, a conversão nasce de uma experiência diaria do Amor de Deus. Aquela senhora se calou e pude perceber  seus olhos cheios de  água, fiquei triste,  pois,  não era minha intenção faze-la chorar e confesso,  que também chorei e pude perceber que o convite  não era para o jovem mas era  para aquela mãe, era o seu KAIRÓS.
Deus tem o seu tempo, tem sua forma de nos chamar e ainda tem mas,  Ele  não pergunta pelos erros,  pois Ele já os conhece, apenas aguarda a nossa resposta  que é “sim ou  não”...
 As vezes queremos que nossos filhos sejam aquilo que não fomos ou pior queremos que  a vida de nossos jovens seja a nossa vida e esquecemos nós, de experimentar, de viver e de fazer da religião ou melhor  da nossa conversão um projeto diário.
Aquela senhora hoje vai a missa todo domingo e aquele jovem filho que tanto a preucupava, hoje se tornou  coordenador   da comunidade. Eu não fiz nenhum convite ou  pedi para que ele deixasse a sua opção.
Compreedamos que a Familia é base de tudo, sem ela não existe Igreja e a figura positiva de Pai e Mãe, nos molda e desenha o nosso carater. Portanto, irmãos e irmãs, o nosso testemunho é o nosso maior anúncio da Boa Nova de Jesus.  

O texto é  de autoria de Daniel Nonato com revisão de Edson Oliveira, é  uma reflexão sobre o nosso testemunho de cristãos na sociedade secularizada  e foi ao ar no Programa: Questões de Fé do Dia 09/07/2011 na Radio Catedral  FM 106,7  às 16 hora e 10 min.   Programa animado  pela Equipe de Comunicação do MCC / DNI: composta por; Almir Tavares,  Carlos Otavio,   Daniel Nonato,  Edson Oliveira, Moisés Arantes,  Ronildo e   Waldemir.  

terça-feira, 12 de julho de 2011

Carta do Padre Fabio de Melo sobre o celibato.

A graça de ser só.
Pe.  Fábio de Melo
Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias.  nteressante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.
Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar. Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.
A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim.  Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor.
Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo. Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou ser padre, e quando escolhi o ser, ninguém me enganou.  Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades.Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos.É questão de maturidade. Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só.
Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia.  Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade.
Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada” Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.
Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.
Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere.  Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho. É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer.    Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.
A graça desça sobre cada um de vocês, meus filhos!
Que Deus lhes abençoe em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo AMÉM! 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

8° Encontro Nacional de Fé & Política.


“Em Busca da Sociedade do Bem-Viver: Sabedoria, Protagonismo e Política” Esse é o tema central do 8º Encontro Nacional de Fé e Política, que acontecerá em
Embu das Artes, que pertence a Diocese de Campo Limpo, São Paulo. Oportunamente, no momento e em que se celebram os 32 anos do martírio de Santo Dias da Silva.
O Bem-Viver trata-se de um resgate histórico da sabedoria dos povos indígenas Aymara, Quétchua e Guarani, avançando num diálogo de novas iniciativas que apontam para criação de espaços de diálogo sobre a desmercantilização da vida e propõem outro projeto político para todos os povos. Esse debate favorece o protagonismo dos povos indígenas destacando várias iniciativas que apontam para um outro mundo possível, com a vida em plenitude e não o viver melhor e o viver bem, que
prega o capitalismo. Contamos com a participação de todos (as) vocês nesse grande momento formativo,
celebrativo e festivo. Mobilize sua cidade e venham em
caravanas!
A Coordenação

P R O G R A M A Ç Ã O
1. ESPIRITUALIDADE E CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA - Mí s t i ca
dos/as Mártires - Frei Betto – Teólogo, escritor e assessor dos movimentos
sociais
2. ECONOMIA: PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEL
Jung Mo Sung – Teólogo, pós doutorado em Educação, doutor em ciências da
religião e professor da Universidade Metodista.
3. CIDADE, MODELO DE GESTÃO E DEMOCRACIA -  José Fillipi –
Deputado Federal por SP
4. AGROECOLOGIA X AGRONEGÓCIO - Agricultura urbana, direito
à alimentação adequada e limite da propriedade  - Mauro Morelli – Bispo
emérito de Duque de Caxias
5  .  M AT R I Z   E N E R G É T I C A  E   M O D E L O S  A LT E R N AT I VO S   D E
DESENVOLVIMENTO - MAB – Movimento de Atingidos por Barragens –
assessor a definir
6. ÁGUA: BACIAS HIDROGRÁFICAS - Marcelo Cardoso - Vitae Civilis
7 .    BÍBLIA,  PROFETISMO E A SOCIEDADE DO BEM-VIVER  -
Haidi Jarschel – Pastora metodista, biblista e da Universidade Metodista
8.   DIREITOS HUMANOS: POR UMA CULTURA DE PAZ -  Paulo
Vannuchi – Jornalista e membro da direção do Instituto da Cidadania
9.        TRABALHO - DIREITO DE TODOS/AS - CONFLITO CAPITAL x
TRABALHO -  César Sanson – CEPAT – Centro de Pesquisa e Apoio aos
Trabalhadores – Curitiba-PR
10.    CIÊNCIA E TECNOLOGIA  - Bioética, biotecnologia -  Márcio
Fabri dos Anjos - Doutor em Teologia pela Universidade Gregoriana e Especialista
em Ética e Bioética
11 . A   SUP ERAÇÃO DA CRIMINAL I ZAÇÃO DA  JUVENTUDE   -
Francisco Antônio Crisóstomo de Oliveira - Secretário Nacional da Pastoral da
Juventude - Alexandre Piero – Representante da PJ no CONJUVE
1 2 .  U S O   E   T R Á F I C O   D E   D R O G A S :   E N F R E N TA M E N T O   D A
CULTURA DE MORTE  - Paulo Teixeira – Deputado Federal por SP
P R O G R A M A Ç Ã O
28/OUT/ 2011- Sexta-feira
TARDE / NOITE
Credenciamento: A partir das 16hs
Acolhimento dos Participantes
Roda de Viola – 19hs
29/OUT/ 2011- Sábado
MANHÃ
Chegada dos participantes
Celebração de abertura – 9hs
Composição da Mesa - 10hs
· D. Luiz Antônio Guedes – Bispo da Diocese de Campo Limpo
· Chico Brito – Prefeito de Embu das Artes
· Pe.  Jaime Crowe – Coordenação do 8º Encontro Nacional
· Teresinha Toledo – Coordenação Nacional Fé e Política
Plenária Geral – 10h30
Pedro Ribeiro - Sociólogo, professor do mestrado em Ciências da Religião - PUCMinas e membro da Coordenação Nacional Fé e Política. 30’
Nancy Cardoso – Pastora metodista, assessora de formação da Comissão Pastoral da
Terra – CPT.  30’
Maurício da Silva Gonçalves – Liderança do Movimento Nacional dos Povos Indígenas
do RS e membro do CAPG – Conselho de Articulação do Povo Guarani do RS. 30’
Coordenação da Mesa – Lucila Pizani
Almoço – 12h30
13. RELAÇÕES DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA - Ivone Gebara – filósofa
e teóloga nascida em São Paulo e vivendo no nordeste do país. Durante 17 anos foi
professora do Instituto de Teologia do Recife-PE e assessora do movimento popular.
14. ÉTICA, DEMOCRACIA, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
- Aldaíza Sposatti - Professora titular da PUC-SP e coordenadora do Núcleo de
Seguridade e Assistência Social (PUC)
1 5 .   P E S S O A S   C O M   D E F I C I Ê N C I A :   I N C L U S Ã O   E
ACESSIBILIDADE - Lourivaldo Ribeiro – CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas
“Dr. João Amorim” - Celso Zopi – FCD - Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência
16.        MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: Controle e Democratização
Ricardo Campolim - ABRAÇO Nacional - Associação Brasileira de Radiodifusão
Comunitária
Finalização das Plenárias - 17hs
NOITE
NOITE CULTURAL – ARTE e CULTURA na Sociedade do Bem-Viver – 18hs
Presença de Zé Vicente e artistas da região
Término: 22hs
30/OUT/ 11 – Domingo
MANHÃ
Chegada dos participantes – 8hs
Mística – 9hs
Apresentação dos três desafios das temáticas: Um/a expositor/, 2’ cada
Plenária Geral: Leonardo Boff  - Teólogo, filósofo e escritor – 10h
Caminhada em memória aos 32 anos do assassinato de Santo Dias, 90 anos de
D. Paulo Evaristo e DNJ 2011 – 11hs
Ato Ecumênico de encerramento
Almoço -13hs
LOCAL  DO  ENCONTRO
O Caipirão
Avenida Elias Yazbek, 2812/2828 - Centro
CEP 06803-000  Embu das Artes-SP
Ver como chegar: www.embu.sp.gov.br
INSCRIÇÕES
Exclusivamente através da internet: www.fepolitica.org.br
até 30 de setembro de 2011
Preencha a ficha de inscrição no site e faça depósito na conta bancária:
BRADESCO - AG. 2744-8 - C.C. 16.245-0 - Fé e Política 2011
R$ 20,00 - Inscrição individual
R$ 50,00 – Contribuição solidária
Envie comprovante pelo fax: (11) 5831-2612 / Ramal 232
OBS ERVAÇÕE S   IMPORTANT E S
Alimentação: Será oferecido pela organização do Encontro.
Hospedagem: Junto às famílias nas comunidades e nos espaços públicos.
Trazer roupa de cama e banho.
Caravanas: Informem a secretaria via e-mail ou telefone o dia da chegada.
INFORMAÇÕES GERAIS DO ENCONTRO
Secretaria Nacional do Movimento Fé e Política
Tel: (0xx11) 2081.0294 - E-mail: secretaria@fepolitica.org.br
Secretaria do 8° Encontro – São Paulo
Tel: (0xx11) (11) 5831-2612  - E-mail: comunicacaofp@gmail.com

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um pequeno comentário sobre a Constituição Dogmática Lumen Gentiu.

É assim que a Igreja simultaneamente ora e trabalha para que toda a humanidade se transforme em Povo de Deus, corpo do Senhor e templo do Espírito Santo, e em Cristo, cabeça de todos, se dê ao Pai e Criador de todas as coisas toda a honra e toda a glória.”[1]
Em um Tempo que a humanidade vivia a grande Crise da Guerra Fria,  Sumo Pontífice João XXIII, convoca o concilio Vaticano II que tem a finalidade de resgatar aquele calor, o carisma de anunciar a boa nova que havíamos perdido em nossas comunidades.  Com  a morte no meio do concilio de João XXIII a Igreja  elege seu sucessor que vai dar continuidade e entres vários documentos que assina ele nos presenteia com um dos documentos mais completos sobre Eclesiologia no século XX.
   No primeiro momento o documento diz o porque foi escrito, qual o seu objetivo, fala sobre a vontade salvifica de Cristo, sobre a missão confiada a  O Pai Lhe confiou e ainda elenca a presença do Espírito Santo nesta obra de que é um povo Unido junto a Trindade Santa.
Nos recorda do mistério da fundação desta Igreja nos falando de um projeto de um Reino e apresenta várias imagens da Igreja  que são: Construção de Deus, Campo de Deus, Nossa Mãe, Jerusalém Celeste e mais usado em nossas comunidades que é Corpo Místico de Cristo. Outro destaque se pode dar é   ação profética que somos chamados quando o documento fala que Jesus cumpriu sua missão no meio da Pobreza  e na perseguição  somos chamados a imitá-Lo, anunciando o Reino de Deus  e nos recorda que essa Igreja é um mistério e o Sacramento de Jesus  no Mundo.
O documento ainda vai destacar um capitulo para cada parte especifica: Sacerdócio comum dos fiéis, nos recordando que somos  um de sacerdotes, a importância do Primado de Pedro, a  relação dos presbíteros  com seu Bispo e fiéis  e depois de muito tempo  sem esse ministério o Concilio nos restaura a função de Diácono na Igreja  o Lúmen Gentiu  tem todo um pedaço que elenca a função do Diácono na Igreja partícula. No Capitulo  IV é todo dedicado à missão do Leigo.
O documento termina falando da Virgem Maria, porém antes ele vem convocando todos a santidade  os Fiéis Leigos com seus pastores, segundo a vocação que receberam.              
 [1] - Lumem Gentiu (36)

Igreja o mistério do amor de Deus para conosco

A Igreja como Mistério. 
”Este mistério é grande, quero dizer,
com referência a Cristo e à Igreja.” [1]

Jesus Cristo, ao chamar os homens  para o seguimento,  não tinha consigo o desejo de fundar,  um outro grupo ou tão pouco,  criar    uma religião a parte, mas ,  foi inevitavél conter o projeto de salvação que o Pai  preparou para humanidade. A Igreja nasce da palavra de Jesus Cristo e tem por missão primeira  comunicar a Boa Noticia do projeto salvifico  do Pai.      
Igreja Corpo Mistico
  • “Há um só corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, acima de todos, no meio de todos e em todos. No entanto, a cada um de nós foi dada a graça conforme a medida do dom de Cristo. Por isso, diz a Escritura: “Subindo às alturas, levou cativo o cativeiro e distribuiu dons aos seres humanos. Que significa “subiu”, senão que ele desceu também às profundezas da terra?  Aquele que desceu é o mesmo que subiu acima de todos os céus, a fim de encher o universo. A alguns ele concedeu serem apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas; a outros, pastores e mestres.  Assim, ele capacitou os santos para a obra do ministério, para a edificação do Corpo de Cristo.  até chegarmos, todos juntos, à unidade na fé e no conhecimento do Filho de Deus, ao estado de adultos, à estatura do Cristo em sua plenitude.” [2]
O maior mistério da Igreja,   consiste em formamos essa unidade nesta diversidade de pensamentos e culturas onde o  Cristo é a cabeça,  levando a todos nós  uma ação especifica em prol da Humanidade:

  • “Ele (Cristo)  é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas”[3].

O Mistério que  o evangelista são Mateus nos transmite  quando colocar o  a famosa profissão  de Fé de São Pedro e nós guia  em nossa missão de anunciar o projeto do Reino de Deus:  
  • “As portas do inferno não prevalecerão contra minha Igreja” [4]
O Amor   que reune as primeira comunidade mesmo nas perseguções ou dificuldade,  fazendo  com que a  Igreja confirme o a verdadeira vocação de anunciar a Boa  Noticia da Salvação a todos e não pode negar,  que esse Amor tem nos feito  caminhar e agir em nossas Comunidades :

A igreja Perseguida
  • “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja”[5]

O novo catecismo nos fala do Mistério Sagrado da Unidade da Igreja:

  • A Igreja é una por sua fonte: "Deste mistério, o modelo supremo e o princípio é a unidade de um só Deus na Trindade de Pessoas, Pai e Filho no Espírito Santo". A Igreja é una por seu Fundador: "Pois o próprio Filho encarnado, príncipe da paz, por sua cruz reconciliou todos os homens com Deus, restabelecendo a união de todos em um só Povo, em um só Corpo". A Igreja é una por sua "alma": "O Espírito Santo que habita nos crentes, que plenifica e rege toda a Igreja, realiza esta admirável comunhão dos fiéis e os une tão intimamente em Cristo, que ele é o princípio de Unidade da Igreja". Portanto, é da própria essência da Igreja ser una:
  • Que estupendo mistério! Há um único Pai do universo, um único Logos do universo e também um único Espírito Santo, idêntico em todo lugar; há também uma única virgem que se tornou mãe, e me agrada chamá-la Igreja.
Contudo, desde a origem, esta Igreja una se apresenta com uma grande diversidade, que provém ao mesmo tempo da variedade dos dons de Deus e da multiplicidade das pessoas que os recebem. Na unidade do Povo de Deus se congregam as diversidades dos povos e das culturas. Entre os membros da Igreja existe uma diversidade de dons, de encargos, de condições e de modos de vida; "na comunhão eclesiástica há, legitimamente, Igrejas particulares gozando de tradições próprias". A grande riqueza desta diversidade não se opõe à unidade da Igreja. Todavia, o pecado e o peso de suas conseqüências ameaçam sem cessar o dom da unidade. Assim, o apóstolo tem de exortar a "conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz" (Ef 4,3).
Quais são estes vínculos da unidade? "Sobre tudo isso [está] a caridade, que é o vínculo da perfeição" (Cl 3,14). Mas a unidade da Igreja peregrinante é também assegurada por vínculos visíveis de comunhão[6]

 A Jesus fala da Igreja como uma Videira[7] no qual Ele é o tronco e nós os ramos  e promete que a  a sua  própria carne será alimento para os seguidores da Comunidade[8], A  Igreja durantes esses  vinte séculos de caminhada é o Organismos que  anuncia o mesmo projeto desde do seu começo. Tendo, algumas falhas ou   desvios em seus membros mas a   noticia do Evangelhos de Jesus sempre esteve como primeira ou talvez única  Missão.




[1] Efésios 5,32
 [2] Efésios 4,4-13
 [3] Colossenses 1,18
 [4] Mateus16,16
[5] Colossenses 1,24
[6]  Novo catecismo da Igreja Catolica n° 813, 814 e 815
[7] Jo 15,4-5
 [8] Jo 6,56

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Como se faz uma hermenêutica.

Recentemente  no curso de teologia pastoral que participo me foi pedido  que fizesse um     estudo  da  hermenêutica  de um texto bíblico como tive dificuldade resolvi compartilhar com vocês o resultado.  Lembre-se esta não é  única forma de se fazer e este trabalho é  apenas uma pista para todos os alunos que desejam estudar a palavra de Deus.   
D.Nonato
1 - Escolher o texto
Perícope  do Evangelho de Jesus Cristo Segundo  João: 1, 19-34
 2 - Justificar a escolha
Esse texto  foi escolhido por  um motivo em especial, no ano de 1993 quando iniciava minha caminhada na comunidade, me pediram  para  dirigir   uma celebração. Achando que seria facil. Aceitei e quando iniciou  a celebração quase congelei. Conduzi a celebração com muita inseguraça mas consegui chegar ao fim e o texto do Dia era o de João: 1,6-8.19-28, mas´preferi um pericope sem intervalos então:    estou usando o texto do Evangelho de Jesus Cristo Segundo  João: 1, 19-34.
 3 - Tradução:
 3.1 - Evangelho de Jesus Cristo segundo São João: 1,19-34. edição em Latin -  Vulgata  
19.et hoc est testimonium Johannis quando miserunt Judæi ab Hierosolymis sacerdotes et Levitas ad eum ut interrogarent eum tu quis es 20.et confessus est et non negavit et confessus est quia non sum ego Christus 21.et interrogaverunt eum quid ergo Helias es tu et dicit non sum propheta es tu et respondit non 22.dixerunt ergo ei quis es ut responsum demus his qui miserunt nos quid dicis de te ipso 23.ait ego vox clamantis in deserto dirigite viam Domini sicut dixit Esajas propheta 24.et qui missi fuerant erant ex Pharisæis
25.et interrogaverunt eum et dixerunt ei quid ergo baptizas si tu non es Christus neque Helias neque propheta 26.respondit eis Johannes dicens ego baptizo in aqua medius autem vestrum stetit quem vos non scitis27.ipse est qui post me venturus est qui ante me factus est cujus ego non sum dignus ut solvam ejus corrigiam calciamenti 28.hæc in Bethania facta sunt trans Jordanen ubi erat Johannes baptizans 29.altera die videt Johannes Jesum venientem ad se et ait ecce agnus Dei qui tollit peccatum mundi 30.hic est de quo dixi post me venit vir qui ante me factus est quia prior me erat 31.et ego nesciebam eum sed ut manifestaretur Israël propterea veni ego in aqua baptizans  32.et testimonium perhibuit Johannes dicens quia vidi Spiritum descendentem quasi columbam de cælo et mansit super eum 33.et ego nesciebam eum sed qui misit me baptizare in aqua ille mihi dixit super quem videris Spiritum descendentem et manentem super eum hic est qui baptizat in Spiritu Sancto 34.et ego vidi et testimonium perhibui quia hic est Filius Dei
 3.2 - Evangelho de Jesus Cristo segundo São João: 1,19-34. Edição em Grego Septuagita.
19.kai auth estin h marturia tou iwannou ote apesteilan oi ioudaioi ex ierosolumwn iereiV kai leuitaV ina erwthswsin auton su tiV ei 20.kai wmologhsen kai ouk hrnhsato kai wmologhsen oti ouk eimi egw o cristoV 21.kai hrwthsan auton ti oun hliaV ei su kai legei ouk eimi o profhthV ei su kai apekriqh ou  22.eipon oun autw tiV ei ina apokrisin dwmen toiV pemyasin hmaV ti legeiV peri seautou 23.efh egw fwnh bowntoV en th erhmw euqunate thn odon kuriou kaqwV eipen hsaiaV o profhthV 24.kai oi apestalmenoi hsan ek twn farisaiwn 25.kai hrwthsan auton kai eipon autw ti oun baptizeiV ei su ouk ei o cristoV oute hliaV oute o profhthV 26.apekriqh autoiV o iwannhV legwn egw baptizw en udati mesoV de umwn esthken on umeiV ouk oidate 27.autoV estin o opisw mou ercomenoV oV emprosqen mou gegonen ou egw ouk eimi axioV ina lusw autou ton imanta tou upodhmatoV 28.tauta en bhqabara egeneto peran tou iordanou opou hn iwannhV baptizwn  29.th epaurion blepei o iwannhV ton ihsoun ercomenon proV auton kai legei ide o amnoV tou qeou o airwn thn amartian tou kosmou 30.outoV estin peri ou egw eipon opisw mou ercetai anhr oV emprosqen mou gegonen oti prwtoV mou hn  31.kagw ouk hdein auton all ina fanerwqh tw israhl dia touto hlqon egw en tw udati baptizwn  32.kai emarturhsen iwannhV legwn oti teqeamai to pneuma katabainon wsei peristeran ex ouranou kai emeinen ep auton
 33.kagw ouk hdein auton all o pemyaV me baptizein en udati ekeinoV moi eipen ef on an idhV to pneuma katabainon kai menon ep auton outoV estin o baptizwn en pneumati agiw
 3.3 -  Evangelho de Jesus Cristo segundo São João: 1,19-34.  Edição da CNBB. Português.
19.Este é o testemunho de João, quando os judeus enviaram, de Jerusalém, sacerdotes e levitas para lhe perguntar: “Quem és tu?” 20.Ele confessou e não negou; ele confessou: “Eu não sou o Cristo”. 21.Perguntaram: “Quem és, então? Tu és Elias?” Respondeu: “Não sou”. — “Tu és o profeta?” — “Não”, respondeu ele. 22.Perguntaram-lhe: “Quem és, afinal? Precisamos dar uma resposta àqueles que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?” 23.Ele declarou: “Eu sou a voz de quem grita no deserto: ‘Endireitai o caminho para o Senhor! ’”, conforme disse o profeta Isaías. 24.Eles tinham sido enviados da parte dos fariseus,25.e perguntaram a João: “Por que, então, batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?”
26.João lhes respondeu: “Eu batizo com água. Mas entre vós está alguém que vós não conheceis:27.aquele que vem depois de mim, e do qual eu não sou digno de desatar as correias da sandália!”28.Isso aconteceu em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.29.No dia seguinte, João viu que Jesus vinha a seu encontro e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo. 30.É dele que eu falei: ‘Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia’!
31.Eu também não o conhecia, mas vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel”.32.João ainda testemunhou: “Eu vi o Espírito descer do céu, como pomba, e permanecer sobre ele. 33.Pois eu não o conhecia, mas aquele que me enviou disse-me: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, é ele quem batiza com o Espírito Santo’.34. Eu vi, e por isso dou testemunho: ele é o Filho de Deus!”
 3.4 - Evangelho de Jesus Cristo segundo São João: 1,19-34.  Edição Ave Maria – Português.
 19.Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: Quem és tu? 20.Ele fez esta declaração que confirmou sem hesitar: Eu não sou o Cristo. 21.Pois, então, quem és?, perguntaram-lhe eles. És tu Elias? Disse ele: Não o sou. És tu o profeta? Ele respondeu: Não.  22.Perguntaram-lhe de novo: Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?  23.Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3).  24.Alguns dos emissários eram fariseus. 25.Continuaram a perguntar-lhe: Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?26.João respondeu: Eu batizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis.27.Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado.28.Este diálogo se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.  29.No dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.  30.É este de quem eu disse: Depois de mim virá um homem, que me é superior, porque existe antes de mim.  31.Eu não o conhecia, mas, se vim batizar em água, é para que ele se torne conhecido em Israel.  32.(João havia declarado: Vi o Espírito descer do céu em forma de uma pomba e repousar sobre ele.)  33.Eu não o conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, este é quem batiza no Espírito Santo.  34.Eu o vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus. .
3.5: Algumas observações na tradução:
 Analisemos  o tempo do verbo e  outros detalhes  comparando os versículos em  duas traduções da linguá portuguesa. Observe que tem algumas pequena diferenças: 

Vers.
Tradução da CNBB

Tradução da Ave Maria

19
Este é o testemunho de João,..

Este foi o testemunho de João, ...


20
Ele confessou e não negou; e não negou; ele confessou

Ele fez esta declaração que confirmou sem hesitar:


21
Perguntaram: “Quem és, então? Tu és Elias?” Respondeu: “Não sou”. — “Tu és o profeta?” — “Não”, respondeu ele

.Pois, então, quem és?, perguntaram-lhe eles. És tu Elias? Disse ele: Não o sou. És tu o profeta? Ele respondeu: Não.


22
.Perguntaram-lhe: “Quem és, afinal? Precisamos dar uma resposta àqueles que nos enviaram.

Perguntaram-lhe de novo: Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram.



23
Ele declarou: “Eu sou a voz de quem grita no deserto: ‘Endireitai o caminho para o Senhor! ’”, conforme disse o profeta Isaías.

Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3).


24
Eles tinham sido enviados da parte dos fariseus,

Alguns dos emissários eram fariseus.


25
e perguntaram a João: “Por que, então, batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?”

Continuaram a perguntar-lhe: Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?


26
João lhes respondeu: “Eu batizo com água. Mas entre vós está alguém que vós não conheceis

João respondeu: Eu batizo com água, mas, no meio de vós está quem vós não conheceis


27
Aquele que vem depois de mim, e do qual eu não sou digno de desatar as correias da sandália

Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado

28
Isso aconteceu em Betânia, do outro lado do Jordão,

Este diálogo se passou em Betânia, além do Jordão,


29
No dia seguinte, João viu que Jesus vinha a seu encontro e disse:

No dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse:.


30
É dele que eu falei: ‘Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia’!

É este de quem eu disse: Depois de mim virá um homem, que me é superior, porque existe antes de mim.


31
Eu também não o conhecia, mas vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel”

Eu não o conhecia, mas, se vim batizar em água, é para que ele se torne conhecido em Israel.


32
João ainda testemunhou: “Eu vi o Espírito descer do céu, como pomba, e permanecer sobre ele.

(João havia declarado: Vi o Espírito descer do céu em forma de uma pomba e repousar sobre ele.)

33
Pois eu não o conhecia, mas aquele que me enviou disse-me: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, é ele quem batiza com o Espírito Santo’

33.Eu não o conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espírito, este é quem batiza no Espírito

34
Eu vi, e por isso dou testemunho: ele é o Filho de Deus!”

Eu o vi e dou testemunho de que ele é o Filho de Deus..



4 - Divisão da Pericope
Temos aqui uma estrutura que pode ser  duas pericopes  separadas.
1° -  Quando João é interrogado pelos judeus, primeiro dia  (João: 1,19-28)
2º - Quando João aponta o Cordeiro, segundo dia  (João: 1, 29-34).
Em ainda se fala do discurso e pratica do Batista,  sendo um o texto que prepara a apresentação do messias no contexto joanino e o apresenta ao leitor o   Servidor, o Filho de Deus.          
 5 - Contexto Menor.
O interrogatório que João Batista sofre, embora pareça ser o grande confronto
 6 - Contexto Maior
A apresentação de Jesus aos seus discipulos,  e ainda  o testemunho de João Batista afirmando que Jesus é o Filho de Deus.  
 7 - Textos paralelos
Mateus: 3,1-17; 16,14;  Marcos: 1,1-11;  e Lucas 3,3-22.
 paralelismos no texto:
 
João 1,19-28
Paralelos
João 1, 29-34
27
“Ele vem depois de mim”
30
26
Eu te batizo
31.33

 O paralelismos reforça a unidade do texto.
8 -   Comentario Biblico:
A mensagem de João Batista : o testemunho de João
João e Jesus, pela novidade de seu anúncio que entrava em choque com a religião tradicional de Israel, suscitaram, ambos, a interrogação das autoridades religiosas e mesmo do povo: "quem és tu?", "quem é este homem? (Mt 21,10)". O evangelista João, no prólogo de seu evangelho, centrado na encarnação do Verbo, já faz uma menção nominal a João Batista e à sua missão: o Batista é "um homem enviado por Deus", que "veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz..." 
Atraídas por sua mensagem, vinham a João multidões procedentes tanto do mundo gentílico como da Judéia e da própria capital, Jerusalém. Os chefes religiosos de Jerusalém ficaram alarmados e preocupados, pois seus fieis estavam em massa dirigindo-se a João Batista, o que era uma ameaça ao prestígio e aos privilégios destes chefes. Assim, estes chefes enviam inquisidores, sacerdotes e levitas, para questionarem João. Mais tarde, esta mesma cúpula enviará outros inquisidores à Galiléia para investigarem sobre Jesus (Mc 7,1). 
Em resposta àqueles que o questionavam, João rejeita qualquer caráter messiânico, e identifica-se com o precursor anunciado pelo profeta Isaías (Is 40,3). E afirma que o batismo iniciado por ele terá sua plenitude com "alguém que vós não conheceis ... que vem depois mim". Dando continuidade e pleno sentido ao anúncio de João, Jesus, no início de seu ministério se apresentará como aquele que é portador do Espírito, e que anuncia a boa nova aos pobres e vem libertar os oprimidos, fazendo brotar a justiça (primeira leitura). É o Espírito da paz, que nos traz alegria e nos move à oração e ao amor para com nossos irmãos, em contínua ação de graças
8 - Teologia da Pericope.
A pericope comunica muito mais que  os fatos, aqui temos uma  narrativa. A presença do verbo “Seguir” e “Permannecer” com   Jesus sendo o Mestre, tendo todo um processo de discernimento vocacional.  Temos aqui ainda a presença dos simbolos do Espirito Santo e ainda o contexto de João Batista o reconhercer como o Messias e  permitir que seus discipúlos  siga Jesus.
 9 - Hermenêutica:
 Como já disse; esse texto é a minha grande pedra no sapato teologico, pois, foi  usado na  primeira celebração da Palavra que dirigi na Matriz de Japeri.  O anuncio  de João Batista é algo essencial, naquele dia afirmei que era preciso sermos João Batista, que não somo fazedores de discipulos para nós mesmo, mas para Igreja e Jesus Cristo. Não se pode ser Cristão por vaidade, para  se mostrar. O Messias Jesus de Nazaré nos pede o seguimento sem medo ou vergonha. Não se pode ver uma religiosidade aparente ou  somente a religiosidade veja os judeus (todos eram religiosos), é preciso uma  pratica Cristã com uma  Fé autentica sem se deixar levar interesses ou pelo poder.  Sempre buscando a vivência da boa nova. 
10 – Bibliografia;
    Site: Teologia e Fé.
8/06/2011.