segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ordenação Diaconal na Diocese de Nova Iguaçu



Aconteceu no dia 25 de junho de 2011 na Catedral da Diocese de Nova Iguaçu  a ordenação Diaconal de  quatro jovens presidida pelo Bispo Diocesano Dom Luciano Bergamin e  o  Clero da Diocese de Nova Iguaçu. Também  estava  presente na Catedral de Sto. Antonio uma multidão de fiéis da Diocese de Nova Iguaçu,  familiares e Amigos dos Novos Diáconos que vieram de São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais  testemunhando  mais esse passo na caminhada vocacional deste Jovens. 
São eles:  Francisco Carlos B. Tenório, Wanderlin  Silva Cardoso que exercem  o seu ministério na Paróquia São Simão do Lote XV/ Região Pastoral VI,     Rodrigo Pereira que exerce  o seu ministério na Paróquia São Pedro e São Paulo  de Paracambi / Região Pastoral VII, e Elias Carvalho que exercem  o seu ministério na Paróquia São Francisco de Assis de Queimados / Região Pastoral IX.  Escolheram para ordenação o  lema: "Fazei tudo o que Eles vos disser"João 2,5. Um lema mariano que  nos recorda,  que devemos obedecer as ordens de Jesus, em nossa caminhada de Povo de Deus.   A celebração marcada pela simplicidade e alegria da nossa Diocese que esse ano,esta celebrando o Jubileu de Prata do nosso Seminário o Instituto de Teologia e Filosofia Paulo VI.
Um dos momentos mais fortes e  carregado de  emoção na liturgia foi o momento do lava-pés que os novos Diáconos  lavam os pés de um membro da sua própria  familia (Dom Luciano geralmente convida as mães) ou  alguém da comunidade.  Com esse gesto Dom Luciano nos recorda a importância do ministério,   como ele é na sua essência e   que devíamos esta sempre a serviço de Deus e do Povo. Gastando sempre muito sola de Sapato, chinelo ou pneu do carro para anunciarmos a Boa Nova de Jesus.
Que o Diaconato destes nossos Irmãos possa ser fecundo  para toda Diocese de Nova Iguaçu e que com a graça de Deus possamos em breve celebrarmos a ordenação presbiteral destes nossos irmãos.

A Questão do Sentimento e o Respeito a si mesmo.

{1}Na nossa caminhada da vida existe decisões que tomamos de forma errada e depois retorna  é inviável. Sei que esse texto é um pouco estranho ou sentimental  mas precisamos refletir. Se  sofremos mais uma vez a decepção de acreditar em uma pessoa que já se mostrou insegura ou não acredita naquilo que falamos e o pior não acredita em si mesmo e fica presa a seu próprio ego e egoísmo.
  Tem uma frase em um livro  que diz: "você é responsável pelo sentimento que cativas  no outro". Sabemos  que  arte de  cativa ou de valorizar o sentimento é algo que alguns poucos seres  humanos conseguem.  Amar é uma arte tão antiga  como andar para frente. Quando se fala no Amor nos vem um turbilhão de sentimentos que no fim pode termina em nada, quando o outro ser não cativa o sentimento. Restando, a decepção a dor e a incerteza  de que por mais que  se faça, nunca é  o bastante, e o tudo que se faz as vezes  não tem valor ou não conta, que felicidade foi e é apenas quimera, fantasia ou ilusão.
Não usaremos nomes, telefones ou endereço para falar com você que nos promete um Céu e no fim nos manda para o purgatório da solidão, não estamos colocando a culpa  em você que nos convida para vida, acreditamos que  a metade da culpa é nossa.  Não há na relação humana a culpa unilateral, sempre devemos dividir e colocar  a culpa em ambos.   
Hoje a tristeza nos toma pelo fracasso de ontem,  que  foi refletido na palavra dita quando não era para dizer. Brincaram com  nossa alma, com o mais intimo dos sentimentos, a razão da nossas vidas. Choramos lamentando, os erros aconteceram quando tentamos acerta. Lamentamos, as magoas ocorridas quando desejamos apenas o afeto, a atenção ou a um segundo de silêncio para não falarmos nada, e assim evita as dores, o sofrimento e a partida.
Não existe sinônimo  para insegurança, medo e  "boa sorte  você vai ser feliz de novo".   Na verdade existe uma revolta uma indignação que nos queima por dentro e nos pede para  rezar e perguntar para Deus. "Por que, não estamos  vivendo de acordo com vossa vontade?" ,  "Não merecemos um  pouco de tua Graça, da felicidade  ou algo parecido?" e ainda a mais triste constatação. Deus não nos pediu  hora alguma para sermos egoístas e só olharmos o nosso sentimento ou  a nossa  busca individualizada do Prazer,     Deus  não nos dá a Graça para a realização individualizada e não implora  ou ordena que tomemos essa ou aquela decisão. Mas, teimamos em culpar a  Deus, pela falta de respeito consigo mesmo.
Alguns chegam a ponto de cometer o suicido, para reclamar com o Gerente (Deus), querem terminar com a Dor, causando um Dor maior nos amigos e familiares. Mas nós somos diferentes, somo filhos de um Senhor que nos deu a Vida que nos chama para Luz. Não é um decepção que nos leva a  termina o esse combate, não pode termina tudo antes que o dono do Jogo  apite o fim da Partida. Não se pode brincar com as pessoas, não se pode dizer aquilo que  não deve ser dito, um ladrão não pode ser grato a sua vitima.  Lembre-se do Justo Juiz, Daquele que  nos dá a Vida como Dom.  
O que podemos te dizer: "Obrigado do por tudo,  embora  não tenha me deixado nada.  somente algumas lembranças,  memórias e essa cicatriz que  não me deixa esquecer você e de tudo que um dia me fez sentir. 


Autoria: Daniel Nonato. 


Você talvez goste de:


quarta-feira, 22 de junho de 2011

IX Assembléia do MCC da Diocese de Nova Iguaçu RJ.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lucidez de um Pastor / No Brasil, futebol é religião.


*por Ed René Kivitz)
 
Parece mentira, mas foi verdade. No dia 1°/Abr/2010, o elenco do Santos, atual campeão paulista de futebol,  foi a uma instituição que abriga trinta e quatro pessoas. O objetivo era distribuir ovos de Páscoa para crianças e adolescentes, a maioria com paralisia cerebral.
Ocorreu que boa parte dos atletas não saiu do ônibus que os levou.
Entre estes, Robinho (26a), Neymar (18a), Ganso (21a), Fábio Costa (32a), Durval (29a), Léo  (24a), Marquinhos (28a) e André (19a), todos ídolos muito aguardados.
O motivo teria sido religioso. A instituição era o Lar Espírita Mensageiros da Luz, de Santos-SP, cujo lema é Assistência à Paralisia Cerebral.
Visivelmente constrangido, o técnico Dorival Jr. tentou convencer o grupo a participar da ação de caridade. Posteriormente, o Santos informou que os jogadores não entraram no local simplesmente porque não quiseram.   Dentro da instituição, os outros jogadores participaram da doação dos 600 ovos, entre eles, Felipe (22a), Edu Dracena (29a), Arouca (23a), Pará (24a) e Wesley (22a), que conversaram e brincaram com as crianças.
Eis que o escritor, conferencista e Pastor (com "P" maiúsculo) ED RENÉ KIVITZ, da Igreja Batista de Água Branca (São Paulo), fez uma análise profunda sobre o ocorrido e escreveu o texto abaixo que tenho o prazer de compartilhar.
____________ _________ _________ _________
No Brasil, futebol é religião.   
Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa.
Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar   nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé.  A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.

Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai.
E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.

Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina  ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.
Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico e santista desde pequenininho.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

UBUNTU PARA VOCÊ!

      Os ditos civilizados, tem certas manias de  criar o confronto ou melhor a competição para selecionar e segregar a sociedade. O relato abaixo que me foi enviado pelo meu irmão Guilherme Cerqueira é uma lição que devemos copiar para nossa vida social.  
D.Nonato
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!" 


Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...
UBUNTU PARA VOCÊ!