quinta-feira, 27 de maio de 2010

AS RAZÕES PARA SER CHAMADO DE SER HUMANO

 Quando o Senhor Deus Criou o ser Humano não  o fez dono de nada a não ser de sua liberdade  e do direito de colher os frutos da justiça e Verdade,  que vem da árvore do Amor ao próximo, do respeito a Vida. Mas, o Homem  perde essa graça no momento que tira  de sua meta os valores que lhe traz a felicidade, essa escolha o expulsa do paraíso criado por  Deus.    O homem é expulso de uma realidade feliz quando se recusa a ouvir a voz do Criador e passa a dá razão a aquele que a todo custo que se divertir com a dor e a tristeza da humanidade que nos tempos atuais tentam superar o Criador impulsionados pela ousadia gananciosa de acumular bens, de possuir  terras e as vezes lucrar com a dor e o sofrimento do seu semelhante.
Ousamos dizer que temos inteligência e que somos somos seres superiores nesta Terra que foi criada  do nada,  por nada e acidentalmente, com esse pensamento o ser humano vai se destruindo e destruindo toda a vida.   Pobre mortal não busca a construção de um mundo a onde ele será Imortal.  Não aceitar o projeto  que existe um Senhor da Criação,  um  Deus que por amor e pelo amor nos cria e nos dá toda a liberdade de  aceita-Lo como Senhor ou não.Desta forma o ser humano reconhece a  falta de  inteligência,   negando a  condição de ser superior nesta terra,  é   aceitar que a nossa vida é apenas uma passagem neste mundo sem sentido algum.Afirmamos com todas as palavras que sem o elo que nos liga a divindade e a razão de existir não há  ser humano mas, apenas criaturas tolas que estão fadadas a   extinção    como outros seres que já estiveram nesta terra.

     Não estou dizendo que os que não professam qualquer tipo de Fé não tem  salvação ou tão pouco estou dizendo que a única verdade é aquela que me foi ensinada e tudo mais é loucura ou falta de  consciência. Afirmo que se acreditamos que houve; um big bag,de cataclismos, explosão ou qualquer   fato que originou a vida e tudo mais tem que ser causado por algo que esta acima do intelecto humano.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Nossa Senhora de Guadalupe


A minha dedicação a Igreja surgiu junto com a minha devoção a Nossa senhora de Guadalupe, a Mãe morena de nossa América tão sofrida e marcada pelo sistema escravo do capital. Não tem como duvidar de tal milagre. Mãe do Céu morena Rogai pela Nossa América dos mártires.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Assim que me sinto

Essa canção me faz um convite a não deixar de sonha com uma realidade melhor que tenho que continuar mesmo com a minha insegurança a minha falta de sonho ou de perspectivas em alguns momentos que parecem eternidade que tudo tem solução que sempre a uma saida que tenho que ousar confrontar com o desafio e vence-lo



ANUNCIAR A BOA NOVA!!!

Esse  fato que vou narra,  o li em 1992 assim iniciei a minha caminhada na comunidade e naquele tempo não me preocupei  em saber quem era o autor. Mas, essa história  me vem a memória em momento de crise ou quando tenho que recomeçar alguma missão.

No tempo de São   João Evangelista ele ordenou aos seus discípulos que  anunciasse a Boa Nova de Jesus da seguinte forma;  Amai ao próximo como  como a si mesmo e se   a pessoa não se amar ame a próximo como o       Próprio Cristo nos  ama.  Os discípulos de João sairam e fizeram como tinha sido ordenado, no outro dia  perguntaram a   Evangelista oque deveriam anunciar e  foi dado essa ordem:  anuncie essa Boa Nova Amai ao próximo como  como a si mesmo e se   a pessoa não se amar ame a próximo como o       Próprio Cristo nos  ama.  Eles discutiram com  João falando que já tinham feito tal anuncio. João lhe perguntou se o povo  ja estava vivendo a Boa Nova. Eles responderam que  não, então o Mestre lhes disse:  Anuncie hoje de novo quando todos  compreenderem e viverem esse mandamento eu lhes dou uma nova missão.    

sexta-feira, 7 de maio de 2010

GUERREIRO MENINO, Sem Palavras.



Esse vídeo continua sendo  bem atual, que o nosso país do futuro ainda  insisti em manter sistemas que só gerá a morte de seu Povo, a verdade é  que os donos de gado e gente ainda existem em terras  brasis e em outras terras deste mundo de Deus. Ainda tem o pior esses senhores deste mundo, ainda se consideram cristãos, salvadores  destas vidas e muitas  vezes vão para os Parlamento representar esse mesmo povo, que  sem o trabalho se torna refém deste senhor do nada deste Mundo de Deus.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Diocese de Nova Iguaçu caminha pela vida.


                No sabado passado  dia 1º de maio em Mesquita-RJ a Pastoral da Criança  diocesana organizou junto com a coordenação de Pastoral a Caminhada pela Vida.  Onde foi recordado  e celebrado a memória da grande mulher e fundadora da Pastoral Criança, com a presença da Irmã Vera Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança que assumiu essa  missão com o falecimento da Drª  Zilda  no Haiti.
               A caminhada teve a sua concentração  no pátio do 20º B.PM em Mesquita,  o  marco da caminhada foi  a alegria do  povo que celebrava a vida e    lembrava que essa data tem característica  principal de ser o Dia do Trabalhador e Trabalhadora e também o dia de São José Operário, que ensinou ao Cristo o oficio da carpintaria,  foi ainda  soltado diversos balões de gás em homenagem a nossa Diocese,  a Pastoral da Criança e a São José.
                Ainda contou com  testemunhos de mães que tem seus filhos atendidos pela Pastoral da  Criança e  foi cantada diversas musicas como Guerreiros de Gonzaguinha, que era um  chamado para necessidade do trabalho, parafraseando Pe. Alfredinho de Brasilia  sem o emprego o ser humano é um morto vivo´, em um sistema  escravo do capital.     

                   "Um homem também chora, menina morena também deseja colo, palavras amenas. Precisa de carinho,  precisa de ternura. Precisa de um abraço da própria candura.






                    Guerreiros são pessoas, são fortes, são frágeis,  guerreiros são meninos, no fundo do peito.  Precisam de um descanso, precisam de um remanso, precisam de um sonho, que os tornem refeitos.






É triste ver este homem; guerreiro menino com a barra de seu tempo por sobre seus ombros. Eu vejo que ele berra, eu vejo que ele sangra, a dor que traz no peito pois, ama e ama.
                Um homem se humilha se castram seu sonho, seu sonho é sua vida e a vida é trabalho e sem o seu trabalho, um homem não tem honra e sem a sua honra, se morre, se mata. Não dá pra ser feliz, não dá pra ser feliz"     "Um homem também chora, menina morena também deseja colo, palavras amenas. Precisa de carinho, precisa de ternura. Precisa de um abraço da própria candura. Guerreiros são pessoas, são fortes, são frágeis, guerreiros são meninos, no fundo do peito. Precisam de um descanso, precisam de um remanso, precisam de um sonho, que os tornem refeitos. É triste ver este homem; guerreiro menino com a barra de seu tempo por sobre seus ombros. Eu vejo que ele berra, eu vejo que ele sangra, a dor que traz no peito pois, ama e ama. Um homem se humilha se castram seu sonho, seu sonho é sua vida e a vida é trabalho e sem o seu trabalho, um homem não tem honra e sem a sua honra, se morre, se mata. Não dá pra ser feliz, não dá pra ser feliz"     


                 Outro momento forte foi o delicioso almoço comunidade São Sebastião em mesquita em que a Pastoral da Criança celebrava a presença da Lider (coordenadora) Nacional  e a coordenação do  estado do Rio de Janeiro. Destacamos ainda a presença do nosso Bispo que  caminhou com o povo e ainda se colocou a disposição para ajudar na  cozinha no almoço. e na Celebração nos recordou a importância da Vida   em todos os niveis, que a nossa pratica religiosa deve ser de valorização e defesa da vida.       

terça-feira, 4 de maio de 2010

JUBILEU, O SEU SENTIDO.


O sentido do Jubileu:
Jubileu, do hebráico ¨jobel¨ , ou de grego ¨iobelaios ¨, era
um preceito da lei mosaica no primeiro Testamento (livro de Leviticos: 25,8-17) , Como podemos observar na tradição judaica, como o Jubileu está alicerçado na Torá. Fala-se dele no livro do    Êxodo 23,10-11,  no Deuteronômio 15, 1-6.
que convidava o povo para  a  realização do Jubileus a cada 50 anos, de uma solenidade pública na qual as dívidas eram perdoadas, dava-se liberdade à
escravos e para os  judeus o jubileu tinha o sentido de resgate social, pois toda divida era cancelada.
Para nós os Cristãos Católicos o jubileu ou ano Santo é quando a Igreja concede  a indulgência plena (perdão dos pecados) depois de certa ação determinada pelo Papa como, por  exemplo: visita (peregrinar) uma Igreja; rezar com sinceridade na intenção do Bispo ou do Papa e ainda se praticar  um gesto de piedade (esmola, oferta ou  colaborar na construção de Igrejas, orfanatos) você recebe tal indulgência .Desde 1300  que temos o costume de celebra o jubileu.


1300; O primeiro Jubileu da História -  

O primeiro Jubileu cristão foi instituído pelo Papa Bonifácio VIII, em 22 de fevereiro de 1300 com a BulaAntiquorum fide relatio. Esta decisão deu à peregrinação a Roma, aos túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo, uma nova dimensão e um novo significado. O início do novo século trouxe a Roma um número excepcional de peregrinos para venerar a mais famosa relíquia romana, a da Verônica que representa o rosto sofredor de Jesus na sua Paixão, guardada em São Pedro. O contínuo fluxo de peregrinos levouBonifácio VIII a convocar um Jubileu cada cem anos e a promulgar a indulgência plenária. Não houve, desde os tempos mais antigos, tão grande devoção e manifestação de fé do povo cristão," escreveu com entusiasmo um comentador da época

1350; Um Jubileu sem Papa em Roma

No ano 1343 uma delegação de romanos vai a Avinhão, França, onde o Papa Clemente VI se encontrava em exílio desde 1309, a fim de pedir um Jubileu extraordinário no ano 1350, com uma periodicidade mais breve, isto é, de 50 anos. O pedido fundamentava-se num antigo costume hebraico, do qual se fala noLevítico dos quarenta e nove anos depois dos quais o quinquagésimo seria o ano Jubilar. Os romanos eram também pressionados a pedir um Jubileu pelo crescente incómodo provocado na cidade pela prolongada ausência do Papa. Este acontecimento jubilar seria uma ocasião oportuna para o regresso do Papa à sua sede apostólica. Clemente VI convocou este Jubileu antecipado, concedeu a indulgência plenária àqueles que fossem junto dos túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo. A novidade a respeito do ano 1300 é que foi incluída a Basílica de São João de Latrão. Todavia, por motivos políticos, o Papa não pode ir a Roma.

1390; O Jubileu teve uma nova periodicidade

A sequência dos jubileus depois de 1350 foi perturbada pelo grande Cisma do Ocidente de 1378. Foi um conflito ligado à legitimidade da escolha e eleição do Papa. O Jubileu teve uma data diferente. Urbano VI promulgou-o para o ano 1390. Era sua intenção introduzir uma nova periodicidade: a de trinta e três anos, em memória da vida de Jesus. Contudo, vários motivos levaram a que esta proposta não fosse considerada e o Jubileu realizou-se em 1390. Foi celebrado por Bonifácio IX, sucessor de Urbano VI. Neste Jubileu, juntou-se mais uma Basílica para os peregrinos visitarem: a Basílica de Santa Maria Maior.

1400; A peregrinação penitencial

Bonifácio IX quis que se celebrasse também o Jubileu de 1400 para que o período de 50 anos decidido em 1350, passasse a ser respeitado. A Igreja estava ainda dividida entre Roma e Avinhão, onde reinava um antipapa. Os cristãos franceses, espanhóis e parte dos italianos não tomaram parte na peregrinação jubilar dado que os seus soberanos, tendo aderido ao cisma, impediram aos seus súbditos a participação no Jubileu. Bonifácio IX estendeu a visita para aquisição das indulgências às basílicas de São Loureço fora de Muros, Santa Maria em Transtevere e Santa Maria Rotonda, que se juntavam assim às basílicas maiores, já escolhidas nos Jubileus anteriores. No Jubileu de 1400 teve início um novo tipo de peregrinação penitencial que, partindo de vários pontos da Itália setentrional, se dirigiam para Roma sob o lema: "Paz e Misericórdia".

1423; O Jubileu da restauração pós-cisma

Depois do Cisma do Ociente, (período em que chegou-se a ter três papas), foi eleito em 1417, o Papa Martinho V, o Papa que recuperou a unidade da Igreja. Para demonstrar sua autoridade, o Papa Martinho V retomou a idéia do Papa Urbano V, e contando 33 anos depois do jubileu de 1390, convocou um novo jubileu. Para este jubileu tampouco redigiu uma bula de convocação. O pregador para a preparação do jubileu foi São Bernardino de Sena


1450; O Jubileu dos Santos

Este Jubileu foi proclamado na Basílica de São João de Latrão por Nicolau V, considerado o primeiro papa humanista. A resposta dos fiéis foi excepcional, tanto que, o Jubileu de 1450 ficou na história como um dos mais participados e como a última grande manifestação coletiva daIdade Média. Nessa ocasião, Roma foi posta à prova pela presença de tão grande número de peregrinos, o que colocou problemas de ordem pública, sanitária além dos relacionados com o alojamento e obtenção de mantimentos de primeira necessidade. Ficou definido como o "Jubileu dos Santos", porque em Roma estiveram presentes, além de outros, Santa Rita de Cássia e Santo Antônio de Firenze. Este último definiu o Jubileu como o "Ano de Ouro", para indicar a restabelecida unidade da Igreja do Ocidente depois do Cisma.

1475;O Jubileu é também chamado Ano Santo

Após 1475 a periodicidade dos jubileus é de vinte e cinco anos. Sisto IV para fazer convergir em Roma todo o mundo católico suspendeu, durante o ano jubilar, todas indulgências plenárias fora de Roma. Foi utilizada a nova tecnologia , a imprensa descoberta no ano 1444 porJohannes Gutemberg. As Bulas jubilares, as intenções para a jornada do peregrino e as orações a recitar nos lugares sagrados foram pela primeira vez escritas, nos caracteres modernos da imprensa A partir deste Jubileu, entrou em uso a simples e significativa denominação de "Ano Santo" que chegou até aos nossos dias. Sisto IV favoreceu a construção de muitas obras urbanas e arquitetônicas para preparar a cidade para acolher os peregrinos. Entre estas a ponte, de Sisto, com a finalidade de facilitar o fluxo dos fiéis.

1500; Em São Pedro abre-se a Porta Santa

A América tinha sido descoberta há oito anos: O Ano Santo de 1500 representa uma passagem não só para um novo século mas também a abertura para um mundo mais vasto. No dia 24 de dezembro de 1499, Alexandre VI inaugurou, solenemente, o Jubileu e usou um novo rito: a abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro, que a partir desta data passou a exercer a função desempenhada pela porta áurea de São João de Latrão. O Papa quis, além disso, que a abertura das "portas santas" fosse prevista em cada uma das quatro Basílicas Maiores fixadas para a visita jubilar. A partir de então a passagem através da Porta Santa tornou-se um dos acontecimentos mais importantes do Ano Santo. Foi também inaugurada a rua Alexandrina, .que ligava o Castelo do Santo Anjo á Basílica de São Pedro.

1525;O Jubileu da crise religiosa na Europa

Clemente VII abriu a Porta Santa deste Jubileu num tempo de conflitos religiosos e políticos. Estava-se em plena crise religiosa iniciada por Martinho Lutero, na Alemanha, no ano 1517. O monge Agostiniano tinha, entre outras motivos, levantado a discussão sobre o princípio das indulgências. Era assim que, um dos 'pontos - chave' do Ano Santo, era posto em questão. De um modo geral, de muitos lados era pedida uma Reforma da Igreja. Mas também no campo político o desentendimento era grande: o conflito entre Carlos V de Habsburgo e Francisco I de França deu origem à primeira ruptura política da época moderna na Europa. A Igreja também se ressentiu. Roma foi invadida e saqueada, dois anos depois do Ano Santo, pelas tropas imperiais de Carlos V. Contudo, o Jubileu realizou-se regularmente tendo a Porta Santa sido aberta num clima pouco pacífico.


1550 - O Jubileu no tempo do Concílio de Trento

São dois os papas deste Jubileu: Paulo III e Júlio III. O primeiro preparou-o até 1549, ano da sua morte, depois de ter encontrado Roma dilacerada pelo pela invasão de 1527 e de dar início à reforma da Igreja Católica com o Concílio de Trento. O segundo celebrou-o a partir de fevereiro de 1550, data da sua eleição. O Ano Santo prolongou-se até à Epifania do ano seguinte compensando assim o atraso inicial. Este Jubileu foi uma ocasião para a realização daquela renovação da vida religiosa que teria encontrado expressão no Concílio de Trento. O esforço realizado pelos romanos no acolhimento foi enorme, especialmente para com os mais pobres.

1575: Felipe Neri organiza o acolhimento dos peregrinos

É o primeiro Jubileu depois do Concílio de Trento. Roma preparou-se com particular cuidado e austeridade. Em 1573 deram ordens severas aos donos de albergues para não subirem os preços. Foram construídas novas estradas para favorecer o itinerário dos peregrinos; entre estas , a rua Merulana que liga o Latrão a Santa Maria Maior. O Papa Gregório VII, na vigília do Ano Santo pediu aos cardeais um novo estilo de vida para edificar os fiéis. Entre os cardeais presentes em Roma encontrava-se Carlos Borromeu, arcebispo de Milão. Este Jubileu é também caracterizado por novas presenças de agregações laicais e religiosas, entre elas a confraternidade da Santíssima Trindade, a dos Peregrinos e a dos Convalescentes, fundada por São Felipe Neri. Esta instituição organizou o acolhimento dos peregrinos até aos pormenores mais humildes.

1600: Uma grande participação de peregrinos

Os "Avisos de Roma", o jornal citadino editado diariamente, referem que o Ano Santo de 1600 foi o mais bem sucedido, seja pela participação dos fiéis, seja pela particular devoção dos peregrinos. São duas as razões para isso: a Igreja começa a colher os frutos trazidos pelo Concílio de Trento; o substancial clima de Paz que envolve a Europa depois dos anos de guerra e de divisão. Em Roma as instituições de hospedagem, fundadas por várias confrarias, desempenham uma tarefa determinante para resolver o problema do alojamento e do sustentamento da maioria dos peregrinos, que são pobres e não podem ter acesso aos normais albergues.

1625: O Jubileu é também para os doentes e presos

O Ano Santo abriu com os "rumores" da guerra dos Trinta Anos, que explodiu em 1618. Urbano VIII emanou uma intimação para proibir a todas as pessoas de trazerem armas e de usarem de violência. Uma epidemia de peste deflagrou no sul de Itália e o Papa, para evitar que esta se propagasse a Roma, substituiu a visita à Basílica de São Paulo Extramuros, com a de Santa Maria de Trastevere. Pela primeira vez os efeitos espirituais do Jubileu foram estendidos àqueles que, por motivo de saúde ou de prisão, não pudessem chegar até Roma. Foi uma importante inovação que modificou profundamente o conceito inspirador desta indulgência que, na sua origem, estava ligada à peregrinação a Roma.

1650: Restauração da Catedral de Roma para o Ano Santo

Este Jubileu abriu-se, ao contrário do anterior, numa época de relativa paz: acabara a Guerra dos Trinta Anos que transformou a Europa.Inocêncio X abriu o Ano Santo na Basílica de São Pedro, restaurada no seu interior para esta ocasião, na presença de uma enorme multidão de peregrinos. Um dos factos mais relevantes da celebração jubilar foi a do restauro desejado pelo Papa, da Basílica Catedral de Roma, São João de Latrão que, segundo alguns estudiosos, foi, por Borromini, "vestida" de branco como uma esposa. O Papa aproveitou a ocasião da restauração da sua sede episcopal para manifestar o desejo de pacificação da Igreja universal. Inocêncio X tinha, de fato, trabalhado para a pacificação da Europa durante a longa Guerra dos Trinta anos.

1675: A colunata de Bernini acolhe pela primeira vez os peregrinos

O Jubileu de 1675 acolheu, pela primeira vez, os peregrinos no interior da colunata da Praça de São Pedro, obra de Gian Lorenzo Bernini. Os braços alargados da colunata são o símbolo mais evidente da disposição da cidade em relação às multidões, que a visitam todos os Anos Santos. Durante a vigília, Clemente X canonizou a primeira santa da América do Sul, Santa Rosa de Lima; depois criou a primeira Diocese daAmérica do Norte, o Quebec. Na Quinta-feira Santa o Papa foi à sede da Confraria dos Peregrinos para lavar os pés a doze pobres e mandou que fosse servido um jantar a dez mil pessoas. A rainha Cristina da Suécia participou, no mesmo lugar, ao lava-pés das peregrinas.

1700: O Jubileu no século das "luzes"

No início de um novo século, chamado "das luzes", fundado sobre o culto da "razão". O Jubileu foi aberto por Inocêncio XII que todavia morreu antes do fim daquele ano. O Ano Santo foi, pela primeira vez, perturbado pela morte do Papa. Sucedeu-lhe o Papa Clemente XI. Muitos peregrinos chegaram a Roma para o Jubileu. Entre eles a rainha polaca Maria Cristina, viúva de João III Sobieski que entrou na Basílica de São Pedro descalça, e que, com traje de penitente visita as igrejas romanas. Um viajante inglês escreveu a respeito da devoção dos peregrinos: "A multidão continua a passar de joelhos pela Porta Santa de São Pedro com tal afluência que ainda não consegui abrir caminho para entrar".

1725: O Ano Santo do resgate dos escravos

O Jubileu foi fortemente marcado pela figura de Bento XIII, que promoveu um sínodo na província romana e estabeleceu uma série de normas para a preparação espiritual do mesmo. Os romanos viram o Papa percorrer as estradas da cidade em humildes carroças, salmodiando com devoção durante o percurso e passando dias inteiros em oração na Igreja de Santa Maria sobre Minerva, pertença dos padres Dominicanos, dos quais ele foi membro. O Papa quis que a pregação fosse cuidada nas várias Igrejas de Roma e para esse fim chamou os mais famosos pregadores do tempo. Um fato significativo foi o acolhimento feito pelos Redentoristas a 370 escravos resgatados no Ano Santo. Para o Jubileu foi inaugurada a maravilhosa escadaria da Trindade dos Montes na Praça de Espanha.

1750: O Ano Santo dos pregadores e da cruz do Coliseu

Na bula de convocação do Jubileu, Peregrinantes a Domino, em que Bento XIV sublinha a necessidade de se fazer penitência para que o Ano seja verdadeiramente "Santo": ano de edificação e não de escândalo. O Papa fez notar o valor da peregrinação como modo de superar as dimensões de pecado quotidiano. O Jubileu teve assim uma forte característica espiritual. Entre os pregadores mais escutados está Leonardo, de Porto Maurício, um franciscano reformado. Às suas pregações na Praça Navona assiste também o Papa. Padre Leonardo ergueu, durante o Ano Santo, 572 cruzes, a mais célebre das quais é a do Coliseu de Roma. Esta cruz ainda hoje é venerada.

1775: O Jubileu mais breve da história

Pela primeira vez a Bula de proclamação foi feita em italiano: L'Autore della nostra vita. Pio V apenas eleito, em fevereiro, abriu a Porta Santa em São Pedro para o Jubileu mais curto da história. A preparação tinha sido feita cuidadosamente pelo seu predecessor, Clemente XIV, com um ciclo de pregações, de procissões e de missões nalgumas praças de Roma. As missões respondiam a uma exigência: preparar a cidade para o Ano Santo. Realizaram-se também algumas obras públicas, entre as quais a restauração dos hospitais de Santo Espírito e São João. O Jubileu de 1775 é lembrado também pela presença de um bom grupo de Patriarcas e Bispos católicos de rito oriental.

1825: O único Jubileu do oitocentos, celebrado entre dificuldades

O Jubileu do início do século, em 1800, não foi celebrado por causa das profundas perturbações que a Europa atravessava depois daRevolução Francesa. Em 1797 as tropas francesas ocuparam Roma e a cidade tornou-se o centro da República romana. O Papa que deveria convocar o Jubileu, Pio VI, morreu em exílio no ano de 1799. O ano Jubilar passou assim entre a ausência forçada do Papa de Roma, as difíceis condições políticas e a incerteza dos acontecimentos bélicos. O conjunto destes problemas não permitiram a Pio VII pensar em celebrar o Ano Santo, mesmo com algum atraso.
As chancelarias europeias do período da Restauração vêem com preocupação a convocação do Jubileu de 1825, pelo notável número de pessoas que se teriam colocado em movimento. Num tempo de Revoluções liberais e de conspirações, cada viajante é olhado com suspeita. As fronteiras são fechadas; as estradas vigiadas; os asilos desaparecem. Contudo, Leão XII o quis e o realizou. A bula inicial faz referência às dificuldades mas, ao mesmo tempo, estimula a celebração do jubileu com alegria. Entre as novidades, a indulgência concedida àqueles que teriam venerado um dos Ícones mais antigos do mundo, aquele de Nossa Senhora da Clemência, do século VII, guardado na Basílica de Santa Maria, em Trastevere.

1875: A Porta Santa permanecia ainda fechada

O Jubileu de 1850 não foi proposto, nem celebrado. Pio IX foi exilado por alguns anos e voltou a Roma somente em abril de 1850, demasiado tarde para o proclamar. O afastamento do Papa de Roma, foi a conseqüência de um amplo fenômeno de agitação geral que atingiu a cidade e os Estados pontifícios do Vaticano a partir de 1848. São os indícios da denominada "questão romana" em que era colocado em discussão "o poder temporal do Papa". Este Jubileu não aconteceu porque deixava aberta uma pergunta a Pio IX e aos seus sucessores: "Seria possível, no futuro, uma outra celebração jubilar visto que era colocado em discussão o poder temporal do Papa?"
Roma tornara-se capital do novo estado de Itália. O Papa perdera o poder temporal sobre a cidade e sobre os Estados Pontifícios, mas decidiu permanecer em Roma fechando-se no Vaticano e declarando-se "prisioneiro do Rei". A Porta Santa de São Pedro, de novo, permaneceu fechada como em 1850. Pio IX] com o terminar do Ano Santo, julgou que não havia condições para a celebração regular do acontecimento. Quis no entanto convocá-lo de modo diferente do passado. O Papa alargou o Jubileu a todo o mundo católico e celebrou-o em Roma, de forma restrita, na Basílica de São Pedro com a presença do clero romano e sem a abertura da Porta Santa. Um Jubileu, portanto, a "portas fechadas".

1900: Abre-se a Porta Santa em clima de conciliação

O novo século que se abre celebra o renascimento do Jubileu. Após setenta e cinco anos reabriu-se a Porta Santa. Leão XIII, no dia 24 de dezembro de 1899, pode inaugurar o primeiro Ano Santo após o fim do poder temporal, e tinha-se pronunciado sobre uma das questões centrais do tempo, aquela social, com a histórica Encíclica Rerum Novarum, que requalificava a visibilidade da Igreja e do pontificado romano. O Jubileu foi uma destas ocasiões. A preparação logística e a organização foi também sustentada, pela primeira vez, pelo Governo italiano. A abertura da Porta Santa fez-se num clima de reconciliação como também de solenidade e de festa. Roma, nessa ocasião, foi visitada por peregrinos de toda parte do mundo.

1925: O Ano Santo da Pacificação e da Paz

É a definição do Jubileu proclamado por Pio XI num clima de renovada reconciliação entre a Igreja e o Estado Italiano. A Imprensa italiana deu amplo espaço ao evento mostrando assim o novo clima de acordo que se restabeleceu em Roma. Pio XI destacou o Jubileu dando-lhe um cunho missionário, visto que as missões constituíam um dos grandes temas do seu pontificado. A ele se deve a consagração dos primeiros Bispos chineses. O ano Jubilar foi também coroado por uma série de solenidades religiosas. Entre as mais sugestivas foram as canonizações: de Santa Teresa de Lisieux, do Cura d'Ars e de São João Eudes. Impressionante foi a participação dos peregrinos que naquele ano vieram a Roma: mais de meio milhão de pessoas.

1950: O Jubileu " do grande retorno e do grande perdão"

Pio XII abriu o Ano Santo com o horizonte carregado de tensões e com feridas da Segunda Guerra Mundial ainda não saradas. Uma mensagem de Paz foi incluída no Jubileu de 1950. Era o ano do "grande regresso e do grande perdão" de todos os homens, também dos mais afastados da fé cristã. A Europa foi dividida em duas partes: os católicos do Leste não poderam ir a Roma. Apesar destas dificuldades, a participação dos peregrinos foi extraordinária e a audiência com o Papa, a partir deste Jubileu, passou a fazer parte integrante da vida dos fiéis.Videre Petrum (ver Pedro), foi o objetivo de muitos. Durante o ano Jubilar Pio XII proclamou o Dogma da Assunção de Maria, na Praça de São Pedro, na presença de aproximadamente quinhentos mil fiéis e de 622 Bispos. Um outro aspecto positivo foi o espectáculo oferecido pelos peregrinos. O seu exemplo foi definitivo: " A maior pregação deste século".

1975: O Jubileu da Reconciliação e da alegria

Tem ainda sentido a celebração do Jubileu?. Era uma pergunta que se faziam os católicos no imediato pós-Concílio. Depois do Vaticano II  uma celebração jubilar parecia a muitos anacrônica, ligada à ideia da cristandade medieval. Paulo VI sentia estes problemas, mas decidiu não interromper a tradição dos Jubileus. O Papa viu o Ano Santo como ocasião de renovamento interior do homem. Na ocasião deste Jubileu escreveu a Exortação Apostólica Gaudete in Domino, com a intenção de colocar as celebrações Jubilares sob o sinal da alegria. Os três pontos fundamentais deste Ano Santo foram: a alegria, a renovação interior e a reconciliação. Um observador leigo da história da Igreja escreveu a propósito do Jubileu de 1975: Foi um grande sucesso.

 e o ultimo que celebramos o ano  2000: O Grande Jubileu

 O ano 2000, celebramos os 2000 anos da Encarnação de Jesus Cristo, foi colocado pela primeira vez pelo Papa João Paulo II na Carta Apostólica Tertio Millennio Adveniente, de 10 de novembro de 1994. Nesta carta o Papa começava a preparar a Igreja para o Grande Jubileu que se celebraria no ano 2000, para isto, lançava a idéia de se preparar o Jubileu em duas fases:
     Na primeira fase que compreendia entre os anos de 1994 (data da publicação da Carta Apostólica) a 1996, anos que o Papa chamou de anos ante-preparatórios. Foi um tempo de consciencialização da Igreja.
Na segunda fase o Papa convidava a Igreja Católica no mundo inteiro a celebrar um triênio 1997 (Ano de Jesus Cristo, do sacramento do Batismo e da Virtude Teologal da Fé), 1998 (Ano do Espírito Santo, do sacramento da Confirmação e da Virtude Teologal da Esperança) e 1999 (Ano de Deus Pai, do sacramento da Reconciliação e da Virtude Teologal da Caridade).
A proclamação do Grande Jubileu do ano 2000, foi feita pelo Papa João Paulo II na Bula Incarnationis Mysterium, de 29 de novembro de 1998. O Jubileu iria começar na noite de 24 de dezembro de 1999 e iria ter a sua conclusão no dia 6 de janeiro de 2001.  
O ano desde Jubileu a  nossa Diocese completou 40 anos e determinou que cada Região pastoral de nossa Diocese  tivesse uma Igreja que seria a Igreja com concederia tais indulgência (você se recorda qual era a Igreja da sua Região?).
   Na nossa caminhada o sentido pleno do Jubileu é o momento renovarmos os nossos votos, nossas adesões a nossa opção de Vida, quando um casal celebra 25 ou 50 anos eles fazem questão de renovar os votos  ou  quando  um    presbítero, diácono  ou  bispo celebra tais datas estão em ação de graças e confirmam sua escolha.
 Agora nos 50 anos desta querida Diocese que também foi  preparado pelo tríduo o nosso Bispo junto com seu Clero nos convida a renovarmos o nosso desejo de formamos uma Igreja Povo de Deus, uma Igreja de Missão de Libertação cumprindo aquela profecia do segundo Testamento (Evangelho  segundo São Lucas: 4,16-20) e nós do MCC já estamos em preparação para também celebramos os 50 anos do MCC no Brasil em 2112.

Cinquenta  Anos de semeando Palavra e  Vida, 
Obrigado Senhor Pela Nossa Diocese Querida.